Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Thamyris Beatriz da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6619
Resumo: Este trabalho de conclusão de curso é uma reflexão sobre um rótulo muito utilizado na educação para justificar problemas de aprendizagem de discentes, qual seja: o TDAH (ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), que muitas vezes pode tratar-se simplesmente de uma falta de paciência do(a) educador(a)/professor(a), do uso de métodos inadequados, e de outros fatores. Neste trabalho, buscamos enfrentar assuntos polêmicos e fundamentais para a discussão e fundamentação do tema proposto. Contudo, sabemos da ausência de unanimidade sobre o posicionamento que ora assumimos no sentido de defender a inexistência do TDAH - enquanto "transtorno" que necessita de medicalização. Dentre os teóricos que relacionam o TDAH à necessidade de medicalização da infância e da aprendizagem, apresentaremos duas perspectivas: a da existência do TDAH e da não existência. Como dito, não obstante nossa inclinação à inexistência, destacamos que há outras formas de se ver o mundo e que as mesmas devem ser respeitadas. Neste sentido, para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizamos como referências principais: Patto (1990), Moysés; Collares (1992, 2001, 2009, 2010), Viégas (2014, 2015), Meira (2012), Escudeiro (2010), Toassa (2012), Pereira (2010), Rhode (2000), Vygotsky (1998) e Kishimoto (1994, 2000 e 2008). Além de tratar de questões sobre o TDAH e a medicalização, este trabalho aborda, também, novas formas de se olhar a pessoa e as metodologias de ensino a fim de se contribuir para uma desmedicalização na prática, fundamentada no ensino-aprendizagem lúdico e efetivamente interessante para todos os envolvidos
id UFF-2_33a19b1c897ccd18aed99f00e4db1a0d
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/6619
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividadeMedicalizaçãoInfânciaAprendizagemDistúrbio do déficit de atenção com hiperatividadeAttention deficit hyperactivity disorderMedicalizationChildhoodLearningEste trabalho de conclusão de curso é uma reflexão sobre um rótulo muito utilizado na educação para justificar problemas de aprendizagem de discentes, qual seja: o TDAH (ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), que muitas vezes pode tratar-se simplesmente de uma falta de paciência do(a) educador(a)/professor(a), do uso de métodos inadequados, e de outros fatores. Neste trabalho, buscamos enfrentar assuntos polêmicos e fundamentais para a discussão e fundamentação do tema proposto. Contudo, sabemos da ausência de unanimidade sobre o posicionamento que ora assumimos no sentido de defender a inexistência do TDAH - enquanto "transtorno" que necessita de medicalização. Dentre os teóricos que relacionam o TDAH à necessidade de medicalização da infância e da aprendizagem, apresentaremos duas perspectivas: a da existência do TDAH e da não existência. Como dito, não obstante nossa inclinação à inexistência, destacamos que há outras formas de se ver o mundo e que as mesmas devem ser respeitadas. Neste sentido, para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizamos como referências principais: Patto (1990), Moysés; Collares (1992, 2001, 2009, 2010), Viégas (2014, 2015), Meira (2012), Escudeiro (2010), Toassa (2012), Pereira (2010), Rhode (2000), Vygotsky (1998) e Kishimoto (1994, 2000 e 2008). Além de tratar de questões sobre o TDAH e a medicalização, este trabalho aborda, também, novas formas de se olhar a pessoa e as metodologias de ensino a fim de se contribuir para uma desmedicalização na prática, fundamentada no ensino-aprendizagem lúdico e efetivamente interessante para todos os envolvidosThis work is a reflection on a label widely used in education to justify learning problems of students, namely: ADHD (or Attention Deficit Hyperactivity Disorder), which can often be simply a lack of patience of the educator / teacher, the use of inappropriate methods, and other factors. In this work, we seek to address controversial and fundamental issues for the discussion and justification of the proposed theme. However, we know of the lack of unanimity about the position we have taken to defend the non-existence of ADHD - as a "disorder" that requires medicalization. Among the theorists who relate ADHD to the need to medicalize childhood and learning, we present two perspectives: the existence of ADHD and non-existence. As stated, despite our inclination to non-existence, we emphasize that there are other ways of seeing the world and that they must be respected. In this sense, for the development of this research, we use as main references: Patto (1990), Moysés; Collares (1992, 2001, 2009, 2010), Viégas (2014, 2015), Meira (2012), Escudeiro (2010), Toassa (2012), Pereira (2010), Rhode (2000), Vygotsky (1998) and Kishimoto (1994, 2000 e 2008). In addition to dealing with questions about ADHD and medicalization, this paper also addresses new ways of looking at the person and teaching methodologies in order to contribute to a demedicalization in practice, based on playful and effectively interesting teaching-learning for all involved.Gomes, Jacqueline de SouzaSousa, Thamyris Beatriz da Silva2018-06-06T18:46:47Z2018-06-06T18:46:47Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/6619http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-09-28T22:03:24Zoai:app.uff.br:1/6619Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-09-28T22:03:24Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
title Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
spellingShingle Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
Sousa, Thamyris Beatriz da Silva
Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade
Medicalização
Infância
Aprendizagem
Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade
Attention deficit hyperactivity disorder
Medicalization
Childhood
Learning
title_short Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
title_full Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
title_fullStr Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
title_full_unstemmed Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
title_sort Sala de aula: espaço pedagógico ou espaço clínico?
author Sousa, Thamyris Beatriz da Silva
author_facet Sousa, Thamyris Beatriz da Silva
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Gomes, Jacqueline de Souza
dc.contributor.author.fl_str_mv Sousa, Thamyris Beatriz da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade
Medicalização
Infância
Aprendizagem
Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade
Attention deficit hyperactivity disorder
Medicalization
Childhood
Learning
topic Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade
Medicalização
Infância
Aprendizagem
Distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade
Attention deficit hyperactivity disorder
Medicalization
Childhood
Learning
description Este trabalho de conclusão de curso é uma reflexão sobre um rótulo muito utilizado na educação para justificar problemas de aprendizagem de discentes, qual seja: o TDAH (ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), que muitas vezes pode tratar-se simplesmente de uma falta de paciência do(a) educador(a)/professor(a), do uso de métodos inadequados, e de outros fatores. Neste trabalho, buscamos enfrentar assuntos polêmicos e fundamentais para a discussão e fundamentação do tema proposto. Contudo, sabemos da ausência de unanimidade sobre o posicionamento que ora assumimos no sentido de defender a inexistência do TDAH - enquanto "transtorno" que necessita de medicalização. Dentre os teóricos que relacionam o TDAH à necessidade de medicalização da infância e da aprendizagem, apresentaremos duas perspectivas: a da existência do TDAH e da não existência. Como dito, não obstante nossa inclinação à inexistência, destacamos que há outras formas de se ver o mundo e que as mesmas devem ser respeitadas. Neste sentido, para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizamos como referências principais: Patto (1990), Moysés; Collares (1992, 2001, 2009, 2010), Viégas (2014, 2015), Meira (2012), Escudeiro (2010), Toassa (2012), Pereira (2010), Rhode (2000), Vygotsky (1998) e Kishimoto (1994, 2000 e 2008). Além de tratar de questões sobre o TDAH e a medicalização, este trabalho aborda, também, novas formas de se olhar a pessoa e as metodologias de ensino a fim de se contribuir para uma desmedicalização na prática, fundamentada no ensino-aprendizagem lúdico e efetivamente interessante para todos os envolvidos
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017
2018-06-06T18:46:47Z
2018-06-06T18:46:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://app.uff.br/riuff/handle/1/6619
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/6619
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1807838679116283904