A biblioteca pública na (re) construção da identidade negra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Francilene do Carmo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10219
Resumo: O objetivo deste trabalho é realizar algumas reflexões a partir de uma experiência em Biblioteca Pública no Maranhão, procurando compreender quais representações se têm construído sobre o negro nessas unidades de informação e os efeitos que delas decorrem na produção da identidade negra. A memória aqui é entendida como uma construção social, e a contribuição de Maurice Halbwachs (1990) será nosso ponto de partida. A memória oferece um contexto de atribuição de sentidos para o reconhecimento da diferença, assim a reflexão sobre memória será conduzida no domínio da categoria silêncio e sua política, o silenciamento, tendo como aporte o estudo de Eni Olandi (2007) na reflexão sobre o processo de construção de identidades. A biblioteca pública, enquanto aparelho de Estado, precisa se desprender da história oficial e passar a acolher a memória de setores populares, voltando-se para questões sociais e raciais. Para tanto aportaram a discussão autores como Antonio Gramsci (1975), Eaglaton(1997), Buci-Glucksmann(1980), Luis Milanesi (1986), dentre outros. Historicamente houve uma política de constituição de acervos que preservou a história da escravidão como referencial para a construção de nossa identidade negra e contribuiu com o silenciamento da contribuição do negro na sociedade brasileira. O profissional da informação/bibliotecário pode contribuir com a (re) construção da história de setores subalternizados através da mediação da memória e da informação
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