O Jornalismo Literário e as narrativas de pessoas comuns

• Autor(a) principal: Lemos de Azeredo, Paula
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Azeredo, Paula Lemos de
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32556
• topic: Livro-reportagem; Objetividade; Jornalismo Literário; New Journalism; Jornalismo; Literatura

O estudo discute o espaço do jornalismo literário e das narrativas de pessoas comuns como uma alternativa importante para aumentar e melhorar o impacto do conteúdo jornalístico na sociedade, sobretudo em uma época na qual os jornalistas precisam se reafirmar. Primeiramente, discute o conceito de objetividade, interpretando-o como uma retórica e falando de suas problemáticas e contradições. Em seguida, apresenta o jornalismo literário como algo a ser incorporado e os motivos pelos quais esse e outros estilos de fazer jornalístico precisam resistir nos dias de hoje. Nesse ponto, destaca o uso de pessoas comuns e anônimas como fonte, explicando como essa técnica pode ser relevante para mostrar novas visões e complexificar a narrativa jornalística. Para fazer essa discussão, serão utilizados como objeto de estudo dois livros influenciados pelo jornalismo literário que trazem narrativas de pessoas comuns. Um deles vem do New Journalism norte-americano (“Fama e Anonimato”, de Gay Talese – parte 1: “Nova York: a jornada de um serendipitoso”) e o outro do jornalismo literário brasileiro (“Tempo de Reportagem”, de Audálio Dantas).