Síntese de nanoestrutura zeolítica beta para adsorção de metais pesados

• Autor(a) principal: Pratti, Lívia Magalhães
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27277
• topic: Adsorção; Beta; Cinética; Isotermas; Remediação; Nanoestrutura; Zeólitas; Metais pesados; Tecnologia Ambiental; Produção intelectual; Adsorption; Beta; Isotherms; Kinetics; Remediation

A capacidade de adsorção da zeólita Beta com diferentes teores de alumínio foi investigada em relação aos íons metálicos Cd²+, Cu²+ e Zn²+ , em sistema mono e multielementar. Os sólidos foram sintetizados hidrotermicamente, com posterior caracterização pelas técnicas de Difração de raios-X e MEV-EDS. Foram avaliados a influência do pH inicial, o tempo de contato do adsorvente com a solução aquosa contaminada e a influência da concentração inicial dos metais, a fim de estabelecer as melhores condições de operação. O efeito do teor de Al parece ter influência nos resultados uma vez que o sólido com maior quantidade de alumínio no gel mostrou-se mais eficiente. O efeito combinado do tamanho do átomo e da energia de hidratação dos íons pode estar influenciando na capacidade de adsorção das zeólitas. Estudos cinéticos e isotermas de adsorção mostraram que o mecanismo que governa a adsorção é a troca iônica sobre a monocamada dos adsorventes. Observou-se que comportamentos diferentes governam a adsorção em sistemas mono e multimetálicos. Em sistemas simples, a energia de hidratação pode estar sendo o fator predominante, enquanto que em sistemas contendo os três metais, o tamanho do íon hidratado governa o processo. Estudos de regeneração da zeólita Beta mostrou que o sólido é promissor na adsorção de metais pesados, podendo ser reutilizado por pelo menos três ciclos, apresentando-se assim, como uma sustentável e eficaz alternativa na remediação ambiental.