A produção de hidrocarbonetos a partir dos folhelhos ricos em matéria orgânica da formação Codó, Bacia do Parnaíba, utilizando a tecnologia de retortagem in situ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/2796 |
Resumo: | O Brasil, com suas dimensões continentais, possui uma gama muito grande de recursos energéticos. Uma de suas modalidades é o xisto betuminoso que, apesar de ter sido descoberto séculos atrás, ainda é pouco conhecido e utilizado. O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar (folhelho) formada por camadas argilosas, siltíticas ou calcárias, contendo matéria orgânica em grande quantidade. Esse tipo de rocha tem origem na região de menor circulação de água dentro de uma bacia, onde o ambiente geralmente é mais anóxico, permitindo assim a preservação, sob a forma de querogêneo, da matéria orgânica. A sua aplicação na indústria é ampla, indo desde a produção de óleo, gás e enxofre, até a geração de insumos agrícolas e pavimentação de estradas. Atualmente, apenas a PETROBRAS explora esse recurso em território nacional. A sua planta de beneficiamento, chamada de PETROSIX, está localizada em São Mateus do Sul, onde o recurso é extraído por meio de mineração a céu aberto das camadas da Formação Irati. O presente trabalho teve como objetivo apresentar um projeto para a produção de hidrocarbonetos a partir do xisto betuminoso da Formação Codó, o qual se apresenta em extensas e espessas camadas na Bacia do Parnaíba, empregando a tecnologia ainda pouco conhecida da retortagem in situ, que difere da tecnologia atual por não fazer uso da mineração. Nesta região foi comprovada, por meio de diversos estudos, a presença de camadas de xisto passíveis de explotação. O método in situ é ainda pouco utilizado no mundo mas se mostra como uma possibilidade para o aproveitamento do xisto. Dessa forma, é apresentado um projeto de implantação de uma planta de retortagem in situ, idealizada através de uma malha de poços produtores associados a poços injetores |
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A produção de hidrocarbonetos a partir dos folhelhos ricos em matéria orgânica da formação Codó, Bacia do Parnaíba, utilizando a tecnologia de retortagem in situBacia do ParnaíbaRetortagem in situFormação CodóXisto betuminosoRetortagem in situParnaíba BasinIn situ retortingCodó formationBituminous schistO Brasil, com suas dimensões continentais, possui uma gama muito grande de recursos energéticos. Uma de suas modalidades é o xisto betuminoso que, apesar de ter sido descoberto séculos atrás, ainda é pouco conhecido e utilizado. O xisto betuminoso é uma rocha sedimentar (folhelho) formada por camadas argilosas, siltíticas ou calcárias, contendo matéria orgânica em grande quantidade. Esse tipo de rocha tem origem na região de menor circulação de água dentro de uma bacia, onde o ambiente geralmente é mais anóxico, permitindo assim a preservação, sob a forma de querogêneo, da matéria orgânica. A sua aplicação na indústria é ampla, indo desde a produção de óleo, gás e enxofre, até a geração de insumos agrícolas e pavimentação de estradas. Atualmente, apenas a PETROBRAS explora esse recurso em território nacional. A sua planta de beneficiamento, chamada de PETROSIX, está localizada em São Mateus do Sul, onde o recurso é extraído por meio de mineração a céu aberto das camadas da Formação Irati. O presente trabalho teve como objetivo apresentar um projeto para a produção de hidrocarbonetos a partir do xisto betuminoso da Formação Codó, o qual se apresenta em extensas e espessas camadas na Bacia do Parnaíba, empregando a tecnologia ainda pouco conhecida da retortagem in situ, que difere da tecnologia atual por não fazer uso da mineração. Nesta região foi comprovada, por meio de diversos estudos, a presença de camadas de xisto passíveis de explotação. O método in situ é ainda pouco utilizado no mundo mas se mostra como uma possibilidade para o aproveitamento do xisto. Dessa forma, é apresentado um projeto de implantação de uma planta de retortagem in situ, idealizada através de uma malha de poços produtores associados a poços injetoresBrazil, with its continental dimensions, has a very wide range of energy resources. One of its forms is the bituminous schist that, despite having been discovered centuries ago, still being unknown and unused. Bituminous schist is a sedimentary rock (shale) formed by argillaceous, silty or calcareous layers containing organic matter in large quantities. This type of rock is formed in the region of lower circulating water in a basin, where the environment is typically more anoxic, enabling the preservation of organic matter as kerogen. Its application in the industry is diverse, ranging from the production of oil, gas and sulfur, to the fabrication of agricultural items and road paving. Currently, only PETROBRAS explores this resource in national territory. Its processing plant, called PETROSIX, is located in São Mateus do Sul, where the resource is extracted, by open pit mining, from the Irati Formation. Thus, this study aimed to present a hydrocarbon production project from the bituminous schist of Codó Formation, which differentiates from the actual technology by not using mining. This region was tested by the means of study and the presence of schist layers can be explored. The in situ method is still barely utilized in the world but shows itself as a possibility for the schist exploration. This way, its presented a project of implementation of a retorting in situ plant, projected using some well production associated with well injectionPardo, Arturo Rodrigo FerreiraVallejos Carrasco, Alfredo MoisésCosta Junior, Nonato José Rei daThibes, Aline Weiler2017-01-26T11:08:05Z2017-01-26T11:08:05Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/2796CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-02-08T16:22:10Zoai:app.uff.br:1/2796Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:53:05.045738Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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