Migrações e pressões sobre as políticas de imigração na Europa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/9245 |
Resumo: | A migração é um fenômeno constante ao longo da história humana. Na atualidade, vemos uma crescente no número de migrantes. Conforme a IOM (2018), são cerca de 2 milhões, o número de migrantes que chegaram à Europa pela travessia do Mar Mediterrâneo no período de 2014 a 2018. Nesse contexto, vale sinalizar que as condicionantes que levam a esse movimento, em muitos casos, são a guerra, a seca, as perseguições e a pobreza. Além disso, os enfrentamentos dos migrantes ao longo das rotas são diversos, como o não aceite desses como refugiados e a demora para o aceite de um pedido de asilo. Isso posto, o intuito da pesquisa foi por meio da determinação das rotas, observar as inquietações colocadas acima, sem deixar de considerar esse evento como parte da própria integração do homem com a natureza. Entendendo, portanto, a sociedade e a construção do território como manifestações dessa própria associação. Indo além, para a elaboração do trabalho de mapeamento das rotas, foi realizado uma pesquisa bibliográfica com o intuito de levantar os dados das áreas de deslocamento dos imigrantes. Assim, foram selecionados como referências chaves os mapas da IOM (2017), da REUTERS (2017) e os dados do Flow Monitoring da IOM (2018). Quanto à produção, essa foi realizada no Arc Map 10.2, com os vetores disponibilizados pelos bancos de dados do EuroStast, do Humanitarian Data Exchange da UN-OCHA e da DIVA-GIS. Concluímos que apesar dos problemas comumente vivenciados por esses tipos de migrantes. Há uma injunção institucionalizada nos organismos que cuidam dos imigrantes na Europa, que ao dificultar o entendimento de que esses são refugiados, pondo-os como “imigrantes ilegais”, fazem com que esses passem por mais reveses no aguardo de um refúgio ou de um asilo. Foi notado que essa institucionalização resguarda as entidades europeias de serem incriminadas por não cumprirem o Direito Internacional do Refugiado |
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Isso posto, o intuito da pesquisa foi por meio da determinação das rotas, observar as inquietações colocadas acima, sem deixar de considerar esse evento como parte da própria integração do homem com a natureza. Entendendo, portanto, a sociedade e a construção do território como manifestações dessa própria associação. Indo além, para a elaboração do trabalho de mapeamento das rotas, foi realizado uma pesquisa bibliográfica com o intuito de levantar os dados das áreas de deslocamento dos imigrantes. Assim, foram selecionados como referências chaves os mapas da IOM (2017), da REUTERS (2017) e os dados do Flow Monitoring da IOM (2018). Quanto à produção, essa foi realizada no Arc Map 10.2, com os vetores disponibilizados pelos bancos de dados do EuroStast, do Humanitarian Data Exchange da UN-OCHA e da DIVA-GIS. Concluímos que apesar dos problemas comumente vivenciados por esses tipos de migrantes. Há uma injunção institucionalizada nos organismos que cuidam dos imigrantes na Europa, que ao dificultar o entendimento de que esses são refugiados, pondo-os como “imigrantes ilegais”, fazem com que esses passem por mais reveses no aguardo de um refúgio ou de um asilo. Foi notado que essa institucionalização resguarda as entidades europeias de serem incriminadas por não cumprirem o Direito Internacional do RefugiadoThe migration is a permanent phenomenon to the humanity. Notwithstanding, the number of migrants is increasing, especially of those who are going to the European Continent. According to IOM (2018), there are about 2 million migrants who arrived in Europe by crossing the Mediterranean Sea from 2014 until 2018. In this context, it is worth noting that the causes that lead to this movement, in many respects, are war, drought, persecution and poverty. In addition, migrants' confrontations along the routes are diverse, such as those not accepted as refugees and the delay in accepting an application for asylum. The aim of this research was to determine the routes, in order to analyze properly the concerns raised above from a geographic reference of the patterns followed by the migrants. Bearing in mind, that this event is a part of the integration of human with nature. Considering for that, the society and the creation of the territory as manifestations of the association related to people and the earth. Going beyond, to elaborate the mapping of the routes, a bibliographical research was carried out with the intention of collecting the data for the production of the routes of migration. Thus, the IOM (2017), REUTERS (2017) and IOM Flow Monitoring (2018) data were selected as the key references. The map was created in Arc Map 10.2, using the vectors provided by the EuroStast, Humanitarian Data Exchange, UN-OCHA and DIVA-GIS databases. We conclude that despite the problems commonly experienced by these types of migrants. There is an institutionalized injunction in immigrant organizations in Europe, by making it difficult to identify them as refugees, instead placing them as "illegal immigrants", which make them suffer further setbacks in the expectation of a refuge or asylum. This institutionalization protects European entities from being accused of not complying with international humanitarian rightsUniversidade Federal FluminenseNiteróiGonçalves, José ManuelFrancisco, Cristiane NunesCastro, Flávia Rodrigues deRodrigues, Laura Beatriz Oliveira2019-04-24T20:02:18Z2019-04-24T20:02:18Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfRODRIGUES, Laura Beatriz Oliveira. Migrações e pressões sobre as políticas de imigração na Europa. 2018. 75f. 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A migração é um fenômeno constante ao longo da história humana. Na atualidade, vemos uma crescente no número de migrantes. Conforme a IOM (2018), são cerca de 2 milhões, o número de migrantes que chegaram à Europa pela travessia do Mar Mediterrâneo no período de 2014 a 2018. Nesse contexto, vale sinalizar que as condicionantes que levam a esse movimento, em muitos casos, são a guerra, a seca, as perseguições e a pobreza. Além disso, os enfrentamentos dos migrantes ao longo das rotas são diversos, como o não aceite desses como refugiados e a demora para o aceite de um pedido de asilo. Isso posto, o intuito da pesquisa foi por meio da determinação das rotas, observar as inquietações colocadas acima, sem deixar de considerar esse evento como parte da própria integração do homem com a natureza. Entendendo, portanto, a sociedade e a construção do território como manifestações dessa própria associação. Indo além, para a elaboração do trabalho de mapeamento das rotas, foi realizado uma pesquisa bibliográfica com o intuito de levantar os dados das áreas de deslocamento dos imigrantes. Assim, foram selecionados como referências chaves os mapas da IOM (2017), da REUTERS (2017) e os dados do Flow Monitoring da IOM (2018). Quanto à produção, essa foi realizada no Arc Map 10.2, com os vetores disponibilizados pelos bancos de dados do EuroStast, do Humanitarian Data Exchange da UN-OCHA e da DIVA-GIS. Concluímos que apesar dos problemas comumente vivenciados por esses tipos de migrantes. Há uma injunção institucionalizada nos organismos que cuidam dos imigrantes na Europa, que ao dificultar o entendimento de que esses são refugiados, pondo-os como “imigrantes ilegais”, fazem com que esses passem por mais reveses no aguardo de um refúgio ou de um asilo. Foi notado que essa institucionalização resguarda as entidades europeias de serem incriminadas por não cumprirem o Direito Internacional do Refugiado |
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