Avaliação clínica do uso do fator de crescimento epitelial recombinante humano no tratamento de feridas crônicas: série de casos

• Autor(a) principal: Malveira, Marcelle Feitosa Lemos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26218
• topic: Pé diabético; Úlcera da perna; Cicatrização; Fator de crescimento epidérmico; Ferimentos e lesões

Este estudo teve como objetivo descrever o processo de cicatrização de pacientes com feridas crônicas tratados com o fator de crescimento epidérmico Recombinante humano. Material e Método: Trata-se de uma série de casos, realizado em um hospital universitário. O período de coleta foi de maio de 2017 a janeiro de 2018. A amostra foi constituída de 10 pacientes. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina, sob o protocolo nº 1602.173 de 16 de junho de 2016. Os dados foram tabulados no Excel 2010 e analisados por intenção de tratar, sem perdas e exclusões de participantes. Resultados: Os participantes foram na sua maioria do sexo masculino (70%) com idade média de 61,9 anos. Em relação às doenças de base, a maior parte dos participantes (70%) apresentava Hipertensão Arterial Sistólica (HAS) associada a Diabetes Mellitus. Em relação às características clínicas das feridas, o grupo apresentou redução da área da ferida significativa entre a 1ª consulta e a 12ª consulta, apresentando uma área inicial de 13,35% e uma média final de 7,79% ao longo das 12 semanas de tratamento. Ao comparar redução da área da ferida de acordo com a etiologia da lesão, observou-se uma maior redução da área da lesão nos pacientes com feridas de etiologia diabética n=6, apresentando na 1ª consulta uma média da área inicial de 12,92% e na 12ª consulta uma média da área final de 5,77%. Enquanto que os pacientes com feridas de etiologia venosa apresentaram uma área inicial de 14,0% na 1ª consulta e uma média final de 10,8% na 12ª consulta. Quanto ao tipo de tecido os participantes apresentaram aumento dos tecidos de granulação e de epitelização e redução do esfacelo e da quantidade exsudato. Quanto aos eventos adversos, nenhum dos participantes apresentou eventos adversos graves ou locais durante o período do estudo. Conclusão: O fator de crescimento epidérmico foi eficaz no tratamento de feridas crônicas, com redução da área da lesão e sem apresentar eventos adversos.