Estudo comparativo da sobrecarga muscular as variáveis do teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/12526 |
Resumo: | JUSFIFICATIVA:O conhecimento da influência da fraqueza muscular respiratória e a repercussão hemodinâmica frente ao esforço em pacientes com fração de ejeção reduzida (ICFER).OBJETIVO: Avaliar os efeitos da sobrecarga muscular respiratória sobre as variáveis do teste de caminhada de seis minutos (TC6M) em pacientes com ICFER. MÉTODO: Estudo randomizado, cruzado, controlado e cego. Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de EMR (esforço muscular respiratório), sendo dividido em 3 etapas: etapa 1: avaliação da força muscular respiratória, através do manovacuômetro, aferição dos sinais vitais, SpO2, frequência respiratória e TC6M. Etapa 2: Esforço muscular expiratório e inspiratório através de um resistor de carga linear. Ambos com 80% da carga, 3 séries de 10 repetições com intervalo de 1 minuto entre cada série, sustentando 5 segundos cada esforço. Wash out mínimo de 24h. Etapa 3: Realização do TC6M. A ordem do esforço foi randomizada através do site “researchrandomizer”. Os indivíduos foram divididos em três grupos (basal; grupo de esforço inspiratório-GEI; e grupo de esforço expiratório-GEE). Ambos realizaram os dois esforços. Os dados foram analisados pelo teste T Student, anova one-way e two-way e correlação de pearson. O valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significante.RESULTADOS: Foram selecionados 22 pacientes (12 mulheres; média de idade 60±9 anos) com FEVE de 38±7%. 28% dos indivíduos apresentavam fraqueza muscular inspiratória, 32% fraqueza muscular expiratória, 27% fraqueza mista, 13% sem fraqueza muscular respiratória. Houve aumento no Delta da PAS (p = 0,004) no GEI. O Delta da PADe a FC aumentaram em todos os grupos (p=0,04; p<0,05, respectivamente).Houve uma correlação moderada e significativa entre a DP6M e a PImáx (r=0,54, p=0,004). A distância média percorrida no TC6M no basal, GEE e GEI (428±87m; 379±83m; 367±71m; respectivamente) foi abaixo do predito (490±116m; p< 0,0001). Não houve diferença significativa da DP6M somente entre o GEE e GEI (p = 0,09). A percepção de esforço (Borg) e a dispneia apresentaram aumento significativo (p< 0,05) em todos os grupos durante o TC6M. No entanto, não houve aumento no Delta da FR no TC6M. Em relação a SpO2, houve uma queda durante o TC6M (p<0,05). CONCLUSÃO: A sobrecarga muscular inspiratória e expiratória tem repercussão na tolerância ao esforço no teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca |
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Todos os indivíduos foram submetidos a um protocolo de EMR (esforço muscular respiratório), sendo dividido em 3 etapas: etapa 1: avaliação da força muscular respiratória, através do manovacuômetro, aferição dos sinais vitais, SpO2, frequência respiratória e TC6M. Etapa 2: Esforço muscular expiratório e inspiratório através de um resistor de carga linear. Ambos com 80% da carga, 3 séries de 10 repetições com intervalo de 1 minuto entre cada série, sustentando 5 segundos cada esforço. Wash out mínimo de 24h. Etapa 3: Realização do TC6M. A ordem do esforço foi randomizada através do site “researchrandomizer”. Os indivíduos foram divididos em três grupos (basal; grupo de esforço inspiratório-GEI; e grupo de esforço expiratório-GEE). Ambos realizaram os dois esforços. Os dados foram analisados pelo teste T Student, anova one-way e two-way e correlação de pearson. O valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significante.RESULTADOS: Foram selecionados 22 pacientes (12 mulheres; média de idade 60±9 anos) com FEVE de 38±7%. 28% dos indivíduos apresentavam fraqueza muscular inspiratória, 32% fraqueza muscular expiratória, 27% fraqueza mista, 13% sem fraqueza muscular respiratória. Houve aumento no Delta da PAS (p = 0,004) no GEI. O Delta da PADe a FC aumentaram em todos os grupos (p=0,04; p<0,05, respectivamente).Houve uma correlação moderada e significativa entre a DP6M e a PImáx (r=0,54, p=0,004). A distância média percorrida no TC6M no basal, GEE e GEI (428±87m; 379±83m; 367±71m; respectivamente) foi abaixo do predito (490±116m; p< 0,0001). Não houve diferença significativa da DP6M somente entre o GEE e GEI (p = 0,09). A percepção de esforço (Borg) e a dispneia apresentaram aumento significativo (p< 0,05) em todos os grupos durante o TC6M. No entanto, não houve aumento no Delta da FR no TC6M. Em relação a SpO2, houve uma queda durante o TC6M (p<0,05). CONCLUSÃO: A sobrecarga muscular inspiratória e expiratória tem repercussão na tolerância ao esforço no teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíacaBACKGROUND:A deeper understanding of the influence of the weakness of the respiratory muscles is necessary, particularly exhalation, and the repercussions in HF patients with reduced ejection fraction (HFrEF). OBJECTIVE:To evaluate the effects of respiratory muscle overload on the variables of the six-minute walk test (6MWT) in patients with HFREF. METHODS:A randomized, crossover, controlled and blind. All subjects underwent a RME protocol (respiratory muscle effort), divided into three steps: Step 1: Evaluation of respiratory muscle strength through measurement of vital signs, SpO2, respiratory rate and 6thMeW mT.a nSotmepe te2r,: expiratory and inspiratory muscle effort through a linear load resistor. Both with 80% load, 3 sets of 10 repetitions with 1 minute interval between each series, holding 5 minute each effort. Wash out minimum of 24h. Step 3: 6MWT realization. The order of the training was randomized by the website "research randomizer". The individuals were divided into three groups (basal; group of inspiratory effort - GEI, and group of expiratory effort - GEE). Both held two trainings. Data were analyzed by t test Student, ANOVA one-way and two-way and pearson correlation. The value of p <0.05 was considered statistically significant. RESULTS: We selected 22 patients (12 women; mean age 60 ± 9 years) with LVEF of 38 ± 7%. 28% of subjects had inspiratory muscle weakness, 32% expiratory muscle weakness, 27% mixed weakness, 13% without respiratory muscle weakness. There was an increase in Delta SBP (p = 0.004) in the GEI. Delta DBP and HR increased in all groups (p = 0.04; p< 0.05, respectively) .There was a moderate and significant correlation between DP6M and MIP (r = 0.54, p = 0.004 ). The average distance covered in the 6MWT at baseline, GEE and GEI (428 ± 87m, 379 ± 83m, 367 ± 71m, respectively) was below the predicted (490 ± 116m; p<0.0001). There was no significant difference DP6M only between GEE and GEI (p = 0.09). The perceived exertion (Borg) and dyspnea showed a significant increase (p< 0.05) in all groups during the 6MWT. However, no increase in the 6MWD FR Delta. Regarding SpO2, there was a decrease during the 6MWT (p< 0.05).CONCLUSIONS:The inspiratory and expiratory muscle overload has repercussions on exercise tolerance in six-minute walk test in patients with heart failure67f.Mesquita, Evandro TinocoMesquita, Evandro TinocoChermont, Sergio Luiz Soares Marcos da CunhaJorge, Antonio José Lagoeiro JQuintão, Monica Maria PenaMoreno, Adalgiza MafraAndrade, Luana de Decco MarcheseChermont, Sérgio Luiz Soares Marcos da Cunhahttp://lattes.cnpq.br/1947601690510627http://lattes.cnpq.br/5803297417778354http://lattes.cnpq.br/6647933357701986http://lattes.cnpq.br/5803297417778354http://lattes.cnpq.br/6647933357701986http://lattes.cnpq.br/8604480631937030http://lattes.cnpq.br/9612127782089527http://lattes.cnpq.br/0565722195722162http://lattes.cnpq.br/2934901306466045Venancio, Isabella Christina Diniz de Lemos2019-12-17T13:26:06Z2019-12-17T13:26:06Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfVENANCIO, Isabella Christina Diniz de Lemos. 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