Prevalência de osteopenia e osteoporose e fatores de risco em adultos e idosos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói: uma análise estratificada por gênero
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/4614 |
Resumo: | O presente trabalho discute questões referentes à osteoporose e índice de massa corporal (IMC), considerados atualmente como importantes problemas de saúde pública do mundo, devido, sobretudo, ao processo de envelhecimento populacional e sua relação com a morbidade e a mortalidade. O tecido ósseo encontra-se em constante processo de remodelação. A homeostase do sistema está na dependência de uma remodelação óssea equilibrada, ou seja, da dinâmica balanceada entre a atividade dos osteoblastos e osteoclastos. Se este balanço inclinar-se a favor dos osteoclastos, levará à perda de massa óssea. Diferentes técnicas têm sido empregadas para o diagnóstico da osteoporose, sendo a densitometria óssea o melhor método disponível, devido à utilização de absorciometria de dupla energia de raios-X (DXA), permitindo medir partes centrais do esqueleto (coluna e fêmur). O objetivo desta pesquisa é estimar a prevalência da osteoporose na população adulta assistida na atenção básica de Niterói e sua associação com fatores de risco em uma análise estratificada por gênero. Para tanto, foi realizado um estudo observacional, transversal, com 366 pessoas de ambos os sexos, com idade ≥ 45 anos, residentes no município de Niterói, Brasil. Foram consideradas as seguintes variáveis: sexo, idade, cor da pele, consumo de álcool, prática de atividade física, IMC, uso de tiazídicos e relação cálcio/creatinina urinária. Com base nos dados, percebe-se que a prevalência de perda de massa óssea, em qualquer grau, foi de 52,1%, sendo 44,1% apresentando osteopenia e 7,9% osteoporose. Quanto ao efeito da massa corporal, o aumento do IMC parece conferir proteção para a perda de massa óssea que ocorre com o envelhecimento, sendo maior nas faixas etárias menores, em ambos os sexos. Curiosamente a excreção urinária de cálcio parece ser um fator de risco para o aumento da perda de densidade mineral óssea (DMO) |
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Prevalência de osteopenia e osteoporose e fatores de risco em adultos e idosos assistidos pelo Programa Médico de Família de Niterói: uma análise estratificada por gêneroOsteoporoseDensitometria ósseaFatores de riscoOsteoporoseDensitometria ósseaFator de riscoOsteoporosisBone densitometryRisk factorsO presente trabalho discute questões referentes à osteoporose e índice de massa corporal (IMC), considerados atualmente como importantes problemas de saúde pública do mundo, devido, sobretudo, ao processo de envelhecimento populacional e sua relação com a morbidade e a mortalidade. O tecido ósseo encontra-se em constante processo de remodelação. A homeostase do sistema está na dependência de uma remodelação óssea equilibrada, ou seja, da dinâmica balanceada entre a atividade dos osteoblastos e osteoclastos. Se este balanço inclinar-se a favor dos osteoclastos, levará à perda de massa óssea. Diferentes técnicas têm sido empregadas para o diagnóstico da osteoporose, sendo a densitometria óssea o melhor método disponível, devido à utilização de absorciometria de dupla energia de raios-X (DXA), permitindo medir partes centrais do esqueleto (coluna e fêmur). O objetivo desta pesquisa é estimar a prevalência da osteoporose na população adulta assistida na atenção básica de Niterói e sua associação com fatores de risco em uma análise estratificada por gênero. Para tanto, foi realizado um estudo observacional, transversal, com 366 pessoas de ambos os sexos, com idade ≥ 45 anos, residentes no município de Niterói, Brasil. Foram consideradas as seguintes variáveis: sexo, idade, cor da pele, consumo de álcool, prática de atividade física, IMC, uso de tiazídicos e relação cálcio/creatinina urinária. Com base nos dados, percebe-se que a prevalência de perda de massa óssea, em qualquer grau, foi de 52,1%, sendo 44,1% apresentando osteopenia e 7,9% osteoporose. Quanto ao efeito da massa corporal, o aumento do IMC parece conferir proteção para a perda de massa óssea que ocorre com o envelhecimento, sendo maior nas faixas etárias menores, em ambos os sexos. Curiosamente a excreção urinária de cálcio parece ser um fator de risco para o aumento da perda de densidade mineral óssea (DMO)This work discuss issues concern of osteoporosis and body mass index (BMI), considered as important topics of global public health, due, about everything, to the populational ageing and its relationship with morbidity and mortality. The bone tissue is constantly remodeling process. The system’s homeostasis is on balanced bone reshuffle balance dependence, meaning, depends on balanced dynamics between osteoblasts and osteoclasts activite. If this balance tended to osteoclasts, it’ll take to bone mass loss. Different techniques have been employed for the diagnosis of osteoporosis, and bone densitometry the best available method, for use dual-energy x-ray absorptiometry (DXA), allowing measure central parts of the skeleton (spine and femur). The objective of this research is to estimate the prevalence of osteoporosis in assisted adult population in primary care Niterói and its association with risk factors in a stratified analysis by gender. For this, an observational and cross-sectional study with 366 people of both sexes aged less than or equal to 45 years, living in Niterói, Brazil. The following variables were considered: gender, age, skin color, alcohol consumption, physical activity, BMI, use of thiazides and calcium / urinary creatinine. Based on the data, it is clear that the prevalence of bone loss in any degree, was 52.1%, with 44.1% having osteopenia and osteoporosis 7.9%. As for the effect of body mass, increased BMI and waist circumference seems to confer protection to the loss of bone mass that occurs with aging, being higher in younger age groups, in both sexes. Interestingly, the urinary excretion of calcium appears to be a risk factor for the increased loss of bone mineral density (BMD)NiteróiRosa, Maria Luiza GarciaValente, Joaquim GonçalvesCruz Filho, Rubens Antunes daGomes, Adilson Mangela2017-09-22T15:45:15Z2017-09-22T15:45:15Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/4614Aluno de mestradoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-04-28T22:01:08Zoai:app.uff.br:1/4614Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:08:08.551642Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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