Laços da senzala, arranjos da flor de maio : relações familiares e de parentesco entre a população escrava e liberta - Juiz de Fora (1870-1900)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Francisco, Raquel Pereira
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/17087
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar as relações familiares e de parentesco entre a população escrava e liberta do município cafeicultor de Juiz de Fora, localizado na Zona Mata de Minas Gerais, entre o período de 1870-1900. Através da análise de assentos de batismos/nascimentos e matrimônios, processos de tutelas de menores afrodescendentes, inventários post-mortem, testamentos e jornais pretende-se examinar as estratégias forjadas pelos escravos para ampliarem suas redes de sociabilidade e de solidariedade através das alianças matrimoniais e das relações de compadrio, instituídas por meio do batismo cristão, com indivíduos da mesma posição social ou distinta e as lutas que travaram para terem seus laços de família reconhecidos pela sociedade e para mantê-los quando da conquista da liberdade. Para o pós-abolição procura-se analisar, através da utilização dos mesmos tipos de fontes consultadas para o período escravista, a importância dada pelos libertos a seus arranjos familiares e de parentesco ao reconhecerem os filhos que tiveram no s tempos de cativeiro, as lutas que travaram para reunirarem seus entes, e para que seus vínculos familiares fossem reconhecidos e respeitados pela sociedade.
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