Modelagem Viscoelástica Aplicada ao Campo de Búzios: Uma Análise dos Modelos Reológicos e Estimativa do Fator de Qualidade Usando Dados de Sísmica de Poço.

• Autor(a) principal: Augusto, Fabrício de Oliveira Alves
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33646
• topic: Atenuação sísmica; Fator Q; Modelagem sísmica; Viscoelasticidade; Modelos reológicos; Campo de Búzios; Modelagem sísmica; Viscoelasticidade; Reologia; Armação de Búzios (RJ); Seismic attenuation; Q factor; Seismic modeling; Viscoelasticity; Rheological models; Búzios field

A modelagem sísmica viscoelástica é uma ferramenta essencial para incorporar os efeitos da atenuação intrinseca na propagação de ondas. À atenuação e dispersão podem ser quantificadas em termos do fator de qualidade Q. A consideração desses fenômenos é crucial para aprimorar o processamento e o imageamento sismico, principalmente em reservatórios muito profundos e com camada de sal espessa e complexa, como o campo de Búzios. O objetivo principal desse estudo é avaliar a atenvação sismica no campo de Búzios, sob a perspectiva do uso de modelos Teológicos clássicos como Maxwell, Kelvin-Voigt (KV) e o Sólido Linear Padrão (SLS) aplicados à modelagem sísmica. Esse processo foi realizado através de uma análise comparativa dos atributos sismicos forma de onda, espectros de amplitude e de fase. Dados sismicos do campo de Búzios, convencional e de poço, foram usados para analisar e avaliar a atenuação sísmica. Inicialmente, a atenuação sísmica do campo de Búzios foi avaliada por meio de uma análise espectral de uma seção sísmica 2D prestack near trace. À partir disso, uma modelagem sismica viscoelástica 3D de cada modelo reológico foi realizada para um modelo de camadas plano-paralelas considerando duas abordagens de distribuição de fator Q: (1) Q constante e (i) Q por camada, afim de reproduzir um comportamento espectral similar ao observado no dado real. Depois disso, dados de checkshot foram usados para estimar o fator Q das formações geológicas do campo de Búzios. Esses valores foram calibrados atráves de uma modelagem sismica viscoacostica usando a mesma geometria usada no checkshot. Os espectros de amplitude da seção sismica 2D prestack near trace apontaram preliminarmente que o pacote pós-sal seja mais dissipativo do que as regiões mais profundas. As estimativas de Q calibradas com a modelagem sísmica Viscoacústica indicaram um valor de Q = 75 para as formações do pós sal. Os resultados também apontaram um comportamento dissipativo (Q = 100) para a parte estratificada do sal (Ariri superior) e elástico (Q = 200) para Aríri inferior. À análise dos dados sintéticos mostraram que os modelos KV e SLS provaram ser eficazes em reproduzir os efeitos da atenuação sismica no campo de Búzios. Contudo, o modelo SLS se mostrou mais apropriado na forma de onda e nos espectros de amplitude e fase.