As faces do fantástico em Murilo Rubião
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/34265 |
Resumo: | A obra do escritor mineiro Murilo Rubião (1916-1991) encontra-se reunida em um único volume composto por 33 contos e resume o acervo da produção literária selecionada pelo autor. Neste trabalho, procuramos explorar o modo como as diferentes faces do fantástico se manifestam na obra de Rubião com base nas formulações de semiosfera, fronteira e tradução semiótica, de Iúri Lotman (1922-1993), bem como dos conceitos de cronotopo e de grotesco, ambos desenvolvidos por Mikhail Bakhtin (1895- 1975). Optamos por selecionar, dentre os contos reunidos na Obra Completa (2016), algumas narrativas que pudessem exemplificar a presença de diferentes semiosferas e das fronteiras entre elas. Desta forma, os contos selecionados foram: “A fila”, como representante da fronteira meio rural e meio urbano, ou campo e cidade; “O lodo”, no qual há o atravessamento da fronteira do presente para o passado; “Alfredo”, cuja metamorfose enseja mesclar a fronteira do humano para o animal e “O pirotécnico Zacarias”, no qual a fronteira da vida para a morte é atravessada abruptamente. Ademais, identificar o cronotopo presente nas narrativas mostrou-se útil para perceber as locações envolvidas e os elementos semióticos possivelmente presentes. A compreensão de grotesco deixa mais claro o modo como o fantástico atua na descrição dos personagens que, mesmo sem serem caricatos ou ridículos, se afastam do comportamento comum em determinada semiosfera. |
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As faces do fantástico em Murilo RubiãoMurilo RubiãoLiteratura fantásticaSemiosferaFronteiraGrotescoCronotopoRubião, Murilo, 1916-1991Literatura brasileira - história e críticaMurilo RubiãoFantastic literatureSemiosphereBorderGrotesqueChronotopeA obra do escritor mineiro Murilo Rubião (1916-1991) encontra-se reunida em um único volume composto por 33 contos e resume o acervo da produção literária selecionada pelo autor. Neste trabalho, procuramos explorar o modo como as diferentes faces do fantástico se manifestam na obra de Rubião com base nas formulações de semiosfera, fronteira e tradução semiótica, de Iúri Lotman (1922-1993), bem como dos conceitos de cronotopo e de grotesco, ambos desenvolvidos por Mikhail Bakhtin (1895- 1975). Optamos por selecionar, dentre os contos reunidos na Obra Completa (2016), algumas narrativas que pudessem exemplificar a presença de diferentes semiosferas e das fronteiras entre elas. Desta forma, os contos selecionados foram: “A fila”, como representante da fronteira meio rural e meio urbano, ou campo e cidade; “O lodo”, no qual há o atravessamento da fronteira do presente para o passado; “Alfredo”, cuja metamorfose enseja mesclar a fronteira do humano para o animal e “O pirotécnico Zacarias”, no qual a fronteira da vida para a morte é atravessada abruptamente. Ademais, identificar o cronotopo presente nas narrativas mostrou-se útil para perceber as locações envolvidas e os elementos semióticos possivelmente presentes. A compreensão de grotesco deixa mais claro o modo como o fantástico atua na descrição dos personagens que, mesmo sem serem caricatos ou ridículos, se afastam do comportamento comum em determinada semiosfera.The work of Minas Gerais writer Murilo Rubião (1916-1991) is gathered in a single volume composed of 33 short stories and summarizes the collection of literary production selected by the author. In this work, we seek to explore the way in which the different faces of the fantastic manifest themselves in Rubião's work based on the formulations of semiosphere, border and semiotic translation, by Iúri Lotman (1922- 1993), as well as the concepts of chronotope and grotesque, both developed by Mikhail Bakhtin (1895-1975). We chose to select, among the short stories collected in Obra Completa (2016), some narratives that could exemplify the presence of different semiospheres and the borders between them. In this way, the short stories selected were: “A fila”, as a representative of the border between rural and urban, or countryside and city; “O lodo”, in which the border from the present to the past is crossed; “Alfredo”, whose metamorphosis leads to crossing the border from human to animal and “O pirotécnico Zacarias'', in which the border from life to death is abruptly crossed. Furthermore, identifying the chronotope present in the narratives proved to be useful for understanding the locations involved and the semiotic elements possibly present. The understanding of grotesque makes clearer the way in which the fantastic acts in the description of characters who, even without being caricatured or ridiculous, depart from common behavior in a given semiosphere.118 p.Américo, Ekaterina VolkovaRangel, Ana Luzia Santana2024-08-19T12:29:41Z2024-08-19T12:29:41Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRANGEL, Ana Luzia Santana. As faces do fantástico em Murilo Rubião. 2024. 118 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Literatura) - Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura, Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2024.https://app.uff.br/riuff/handle/1/34265CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-08-19T12:29:45Zoai:app.uff.br:1/34265Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T12:29:45Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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