Colapso gravitacional e estruturação da seção marinha da bacia da Foz do Amazonas no contexto de múltiplos níveis de destacamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Jorge Perovano da
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/18464
Resumo: The Amazon deep-sea fan is part of the Foz do Amazonas Basin. It comprises a thick prograding siliciclastic prism (~ 10 km thick) related to the Amazon River input since Upper Miocene (~10 Ma). Gravity-driven deep-water fold-and-thrust belts stand as the most remarkable structures along the margin, deforming both the deep-sea fan and earlier marine sequences (Lower Cretaceous-Middle Miocene). Thrust structures, imaged by 2D multichannel seismic profiles, were driven by gravity in a linked extensional-contractional system gliding on weak levels, and driven by sedimentary loading and by the bathymetric slope. Extension is characterized by both basinward- and landward-dipping normal faults on the shelf and upper slope. Downdip contraction induced detachment folds and thrust faults leading to the formation of piggy-back basins. Sliding of the sedimentary section took place along distinct detachment surfaces and, apparently, at different stages of the margin s evolution. At least three main stratigraphic levels have acted as detachment surfaces, at either regional or local scale. An ancient fold-and-thrust belt (poorly imaged on seismic profiles) slides on the basal detachment surface in the central area. The most conspicuous fold-and-thrust belts, running all along the Upper Amazon Fan (down to ~2000 m) detach on an intermediate décollement surface of regional extent. The geometry and structural complexity of these gravitational thrust belts vary along strike, owing to lateral changes in the development of depocenters. Depocenters are significantly more complex along the Northwestern Compartment (where the major margins depocenters are located) and exhibiting evidence of long-lasting deformation from multiple partially-overlapping fronts that resulted in further shortening and its impact on the bathymetry (scarps up to 500 m high). To the South, the system is restricted to pairs of active reverse faults causing no major seabottom relief (inactivated belt) on the South-eastern Compartment. Gravity sliding on the uppermost detachment surface occurs locally, giving rise to antithetic normal faults that segment the main depocenters. To the extreme North and South of the basin, where the sedimentary cover is thinner, gravity structures associated with the uppermost detachment surface differ broadly from features previously described, comprising families of proximal normal growth faults with no downdip toe thrusts.
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Extension is characterized by both basinward- and landward-dipping normal faults on the shelf and upper slope. Downdip contraction induced detachment folds and thrust faults leading to the formation of piggy-back basins. Sliding of the sedimentary section took place along distinct detachment surfaces and, apparently, at different stages of the margin s evolution. At least three main stratigraphic levels have acted as detachment surfaces, at either regional or local scale. An ancient fold-and-thrust belt (poorly imaged on seismic profiles) slides on the basal detachment surface in the central area. The most conspicuous fold-and-thrust belts, running all along the Upper Amazon Fan (down to ~2000 m) detach on an intermediate décollement surface of regional extent. The geometry and structural complexity of these gravitational thrust belts vary along strike, owing to lateral changes in the development of depocenters. Depocenters are significantly more complex along the Northwestern Compartment (where the major margins depocenters are located) and exhibiting evidence of long-lasting deformation from multiple partially-overlapping fronts that resulted in further shortening and its impact on the bathymetry (scarps up to 500 m high). To the South, the system is restricted to pairs of active reverse faults causing no major seabottom relief (inactivated belt) on the South-eastern Compartment. Gravity sliding on the uppermost detachment surface occurs locally, giving rise to antithetic normal faults that segment the main depocenters. To the extreme North and South of the basin, where the sedimentary cover is thinner, gravity structures associated with the uppermost detachment surface differ broadly from features previously described, comprising families of proximal normal growth faults with no downdip toe thrusts.Agência Nacional do PetróleoO Leque Submarino do Amazonas está localizado na bacia da Foz do Amazonas. O leque constitui um grande prisma progradacional siliciclástico (~10 km de espessura) relacionado ao início do aporte sedimentar proveniente do rio Amazonas a partir do Mioceno Superior (~10 Ma). Os cinturões compressivos gravitacionais são as estruturas mais notáveis nessa bacia, e deformam tanto as seqüências sedimentares do leque submarino quanto as seqüências mais antigas (Cretáceo Inferior - Mioceno Médio). As estruturas compressivas reconhecidas nos perfis de sísmica multicanal 2D, são formadas em resposta ao deslizamento gravitacional da cobertura sedimentar sobre níveis móveis basais superpressurizados, induzido pela sobrecarga sedimentar e/ou por instabilidades morfológicas do talude. O sistema estrutural resultante reflete os campos de esforços extensivos proximais e esforços compressivos distais. O domínio extensivo é caracterizado pela geração de falhas normais lístricas sintéticas e antitéticas. Distalmente à margem, a compressão, por sua vez, produz uma série de dobramentos e falhas reversas, além de mini-bacias entre os planos de falha. O deslizamento da cobertura sedimentar ocorreu sobre superfícies de destacamento distintas e, aparentemente, em diferentes estágios evolutivos da margem. Ao menos três níveis estratigráficos principais atuaram como superfícies de destacamento, tanto em escala regional quanto local. Um cinturão compressivo mais antigo (mal imageado sismicamente) desliza sobre a superfície basal de destacamento na porção central. O mais notável cinturão compressivo, distribuído ao longo de todo o Leque do Amazonas (~2000 m), destaca-se sobre uma superfície de destacamento intermediária de distribuição regional. A geometria e complexidade estrutural destes cinturões compressivos variam ao longo do leque, em reposta à variação lateral do desenvolvimento dos depocentros. Os depocentros apresentam-se significativamente mais complexos no Compartimento Noroeste (onde os maiores depocentros da margem se encontram) e mostram evidências de uma intensa deformação associada a múltiplas frentes compressivas, resultado do intenso encurtamento da cobertura sedimentar, as quais impactam a morfologia do fundo oceânico na forma de escarpas de falhas de até cerca de 500 m de desnível. No compartimento sudeste, o sistema é menos desenvolvido e se limita a um cinturão parcialmente inativo, caracterizado por dois pares de falhas reversas ativas com menor impacto no fundo submarino. Nos extremos Norte e Sul da bacia, onde a cobertura sedimentar é menos espessa, estruturas gravitacionais associadas à superfície de destacamento superior diferem claramente das estruturas anteriormente descritas, formando famílias de falhas proximais de crescimento sem a presença de cinturões compressivos distais.Programa de Pós-graduação em Geologia e Geofísica MarinhaGeologia e Geofísica MarinhaReis, Antonio Tadeu dosCPF:25636932122Silva, Cleverson GuizanCPF:60890223734http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4781046H6Vendeville, BrunoCPF:28090945322Oliveira, Maria José ResendeCPF:78324521122Ferrari, André LuisCPF:12478524122http://lattes.cnpq.br/1863587931439201Palma, Jorge Jesus CunhaCPF:03899667700http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783003J1Silva, Rodrigo Jorge Perovano da2021-03-10T20:44:39Z2009-06-292021-03-10T20:44:39Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/18464porCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-03-10T20:44:39Zoai:app.uff.br:1/18464Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:45:54.297589Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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description The Amazon deep-sea fan is part of the Foz do Amazonas Basin. It comprises a thick prograding siliciclastic prism (~ 10 km thick) related to the Amazon River input since Upper Miocene (~10 Ma). Gravity-driven deep-water fold-and-thrust belts stand as the most remarkable structures along the margin, deforming both the deep-sea fan and earlier marine sequences (Lower Cretaceous-Middle Miocene). Thrust structures, imaged by 2D multichannel seismic profiles, were driven by gravity in a linked extensional-contractional system gliding on weak levels, and driven by sedimentary loading and by the bathymetric slope. Extension is characterized by both basinward- and landward-dipping normal faults on the shelf and upper slope. Downdip contraction induced detachment folds and thrust faults leading to the formation of piggy-back basins. Sliding of the sedimentary section took place along distinct detachment surfaces and, apparently, at different stages of the margin s evolution. At least three main stratigraphic levels have acted as detachment surfaces, at either regional or local scale. An ancient fold-and-thrust belt (poorly imaged on seismic profiles) slides on the basal detachment surface in the central area. The most conspicuous fold-and-thrust belts, running all along the Upper Amazon Fan (down to ~2000 m) detach on an intermediate décollement surface of regional extent. The geometry and structural complexity of these gravitational thrust belts vary along strike, owing to lateral changes in the development of depocenters. Depocenters are significantly more complex along the Northwestern Compartment (where the major margins depocenters are located) and exhibiting evidence of long-lasting deformation from multiple partially-overlapping fronts that resulted in further shortening and its impact on the bathymetry (scarps up to 500 m high). To the South, the system is restricted to pairs of active reverse faults causing no major seabottom relief (inactivated belt) on the South-eastern Compartment. Gravity sliding on the uppermost detachment surface occurs locally, giving rise to antithetic normal faults that segment the main depocenters. To the extreme North and South of the basin, where the sedimentary cover is thinner, gravity structures associated with the uppermost detachment surface differ broadly from features previously described, comprising families of proximal normal growth faults with no downdip toe thrusts.
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