No meio do caminho não tinha o feminino, não tinha o feminino no meio do caminhos: a mulher indígena nas notas de Alencar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28572 |
Resumo: | Neste trabalho, a partir da análise de algumas notas que compõem os romances indianistas Ubirajra e Iracema, de José de Alencar, procuramos aprofundar a reflexão acerca do sujeito, mais especificamente procuramos compreender de que modo se dá a inscrição da mulher indígena nas notas. À luz da teoria da Análise do Discurso Materialista , da teoria da heterogeneidade de Authier-Revuz e ainda com o apoio nos estudos da História da Ideias Linguísticas sobre lista de palavras, vocabulários e instrumento linguístico, tornou- se possível refletir não somente sobre o lugar das notas, mas também sobre seu funcionamento e seus efeitos. Em nosso percurso, buscamos traçar algumas formas de alteridade, como por exemplo, o lugar dado aos cronistas nas notas. Traçar algumas formas de alteridade constituiu parte do processo de nossa análise e contribuiu para a análise da alteridade que realmente nos interessou, a do feminino posto a partir da mulher indígena. Como se dá a inscrição do feminino, a partir da mulher indígena nas notas selecionadas? Tal foi a pergunta-guia deste trabalho. Foi a partir dela que nosso questionamento acerca das condições de produção do feminino no século XIX, pode ser respondido e também foi a partir dela que tecemos consideração acerca do lugar das notas enquanto instrumento de metassaber. |
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No meio do caminho não tinha o feminino, não tinha o feminino no meio do caminhos: a mulher indígena nas notas de AlencarAnálise do discursoNotas em AlencarMulher indígenaSujeitoAnálise do discursoMulher indígenaAlencar, José de, 1829-1877Discourse analysisNotes on AlencarIndigenous womanSubjectNeste trabalho, a partir da análise de algumas notas que compõem os romances indianistas Ubirajra e Iracema, de José de Alencar, procuramos aprofundar a reflexão acerca do sujeito, mais especificamente procuramos compreender de que modo se dá a inscrição da mulher indígena nas notas. À luz da teoria da Análise do Discurso Materialista , da teoria da heterogeneidade de Authier-Revuz e ainda com o apoio nos estudos da História da Ideias Linguísticas sobre lista de palavras, vocabulários e instrumento linguístico, tornou- se possível refletir não somente sobre o lugar das notas, mas também sobre seu funcionamento e seus efeitos. Em nosso percurso, buscamos traçar algumas formas de alteridade, como por exemplo, o lugar dado aos cronistas nas notas. Traçar algumas formas de alteridade constituiu parte do processo de nossa análise e contribuiu para a análise da alteridade que realmente nos interessou, a do feminino posto a partir da mulher indígena. Como se dá a inscrição do feminino, a partir da mulher indígena nas notas selecionadas? Tal foi a pergunta-guia deste trabalho. Foi a partir dela que nosso questionamento acerca das condições de produção do feminino no século XIX, pode ser respondido e também foi a partir dela que tecemos consideração acerca do lugar das notas enquanto instrumento de metassaber.In this work, from the analysis of some notes that compose the Indian novels Ubirajra and Iracema, by José de Alencar, we seek to deepen the reflection about the subject, more specifically, we seek to understand how the inscription of the indigenous woman in the notes occurs. In the light of the Materialist Discourse Analysis theory, the Authier-Revuz theory of heterogeneity and also supported by the studies of the History of Linguistic Ideas on the list of words, vocabularies and linguistic instrument, it became possible to reflect not only on the place notes, but also about their functioning and their effects. In our path, we sought to trace some forms of alterity, such as the place given to the chroniclers in the notes. Tracing some forms of alterity was part of the process of our analysis and contributed to the analysis of the alterity that really interested us, that of the feminine posited from the indigenous woman. How is the inscription of the feminine, starting from the indigenous woman in the selected grades? Such was the guiding question of this work. It was from it that our questioning about the conditions of production of the feminine in the nineteenth century can be answered and it was also from it that we considered the place of notes as an instrument of meta- knowledge.137 p.Medeiros, Vanise Gomes deGarcia, Dantielli AssumpçãoSousa, Lucília Abrahão ePalha, Milena Saldanha de Moura2023-04-20T13:03:08Z2023-04-20T13:03:08Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPALHA, Milena Saldanha de Moura. No meio do caminho não tinha o feminino, não tinha o feminino no meio do caminho: a mulher indígena nas notas de Alencar. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagem) - Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem, Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.http://app.uff.br/riuff/handle/1/28572CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-04-20T13:03:12Zoai:app.uff.br:1/28572Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:16:22.906890Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Neste trabalho, a partir da análise de algumas notas que compõem os romances indianistas Ubirajra e Iracema, de José de Alencar, procuramos aprofundar a reflexão acerca do sujeito, mais especificamente procuramos compreender de que modo se dá a inscrição da mulher indígena nas notas. À luz da teoria da Análise do Discurso Materialista , da teoria da heterogeneidade de Authier-Revuz e ainda com o apoio nos estudos da História da Ideias Linguísticas sobre lista de palavras, vocabulários e instrumento linguístico, tornou- se possível refletir não somente sobre o lugar das notas, mas também sobre seu funcionamento e seus efeitos. Em nosso percurso, buscamos traçar algumas formas de alteridade, como por exemplo, o lugar dado aos cronistas nas notas. Traçar algumas formas de alteridade constituiu parte do processo de nossa análise e contribuiu para a análise da alteridade que realmente nos interessou, a do feminino posto a partir da mulher indígena. Como se dá a inscrição do feminino, a partir da mulher indígena nas notas selecionadas? Tal foi a pergunta-guia deste trabalho. Foi a partir dela que nosso questionamento acerca das condições de produção do feminino no século XIX, pode ser respondido e também foi a partir dela que tecemos consideração acerca do lugar das notas enquanto instrumento de metassaber. |
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