Um tempo mais que presente: narrativas e imagens da metrópole contemporânea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cariello, Gabriel Carestiato
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3992
Resumo: Mudanças na percepção da passagem do tempo que ocorrem nos últimos 50 anos têm influenciado a forma como a literatura e a fotografia representam as cidades contemporâneas. Aceleração, simultaneidade, distância para o passado e despreocupação com o futuro são alguns dos sintomas de transformações da sociedade — cada vez mais próxima de uma aldeia global virtual — cujo ápice parece passar pela consolidação do tempo presente como o momento da experiência. Viver o hoje, o agora, é comportar a experiência individual no tempo de um instante. Diante de um movimento cada vez mais enraizado, a literatura e a fotografia encontram caminhos para desenvolver narrativas que discutem ou questionam os efeitos de tais mudanças na vida cotidiana das metrópoles do século XXI, onde as novas configurações do tempo parecem impactar mais o indivíduo. Tomando esta reflexão como eixo de análise, o presente estudo examina as bases para a compreensão de como se dá o surgimento de um novo cronótopo, seguindo caminhos teóricos percorridos por David Harvey, Hans Ulrich Gumbrecht e Zygmunt Bauman, que perceberam uma influência direta do novo formato do tempo na forma como se vive nas grandes cidades globais. Na busca por entender como as narrativas do novo século representam as metrópoles contemporâneas a partir da influência do tempo presente, encontra-se no livro Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, e na série de fotografias Babel Tales, de Peter Funch, duas representações de cidade que se alinham ao desafio de comportar a expansão do presente e problematizar seus efeitos sobre o indivíduo
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