Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Rodrigo Dias
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22009
Resumo: Esta pesquisa analisa as permanências e mudanças na trajetória da CUT desde o processo de sua fundação, até o seu 7º Congresso Nacional, no ano de 2000. A Central Única dos Trabalhadores sempre teve correntes sindicais diversas em seu interior, o que forjou disputas em torno de quais seriam os referenciais práticos e teóricos que dirigiriam sua política. Dentre estes referenciais destacamos enquanto recorte de nossa dissertação a relação da CUT com o Estado, tendo em vista a sua formulação teórica em e as relações que a Central construiu com àquele. A partir da década de 1990, devido a uma nova conjuntura de descenso, e maior ênfase na participação nos conselhos tripartites, de convênios internacionais, e na disputa de recursos do Fundo de Aparo ao Trabalho (FAT) para implementação de cursos na área de formação profissional, a CUT reformulou sua concepção sobre o Estado, modificando, de forma correlacionada, a sua prática. De um sindicalismo classista e de lutas, a CUT, que passou a ser dominada pela corrente Articulação Sindical, tornou-se, gradativamente, uma central social-liberal, aplicando enquanto seu o programa estratégico das classes dominantes. Como parte destas transformações enfatizamos a relevância da construção pela CUT de "espaços públicos não estatais", que em geral são associações da entidade civil que recebem recursos públicos para fornecerem serviços sociais privatizados
id UFF-2_5fd2ba131d7a4ad3885cff81f7429036
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/22009
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)Central Única dos Trabalhadores (Brasil)SindicalismoNeoliberalismoBrasilEsta pesquisa analisa as permanências e mudanças na trajetória da CUT desde o processo de sua fundação, até o seu 7º Congresso Nacional, no ano de 2000. A Central Única dos Trabalhadores sempre teve correntes sindicais diversas em seu interior, o que forjou disputas em torno de quais seriam os referenciais práticos e teóricos que dirigiriam sua política. Dentre estes referenciais destacamos enquanto recorte de nossa dissertação a relação da CUT com o Estado, tendo em vista a sua formulação teórica em e as relações que a Central construiu com àquele. A partir da década de 1990, devido a uma nova conjuntura de descenso, e maior ênfase na participação nos conselhos tripartites, de convênios internacionais, e na disputa de recursos do Fundo de Aparo ao Trabalho (FAT) para implementação de cursos na área de formação profissional, a CUT reformulou sua concepção sobre o Estado, modificando, de forma correlacionada, a sua prática. De um sindicalismo classista e de lutas, a CUT, que passou a ser dominada pela corrente Articulação Sindical, tornou-se, gradativamente, uma central social-liberal, aplicando enquanto seu o programa estratégico das classes dominantes. Como parte destas transformações enfatizamos a relevância da construção pela CUT de "espaços públicos não estatais", que em geral são associações da entidade civil que recebem recursos públicos para fornecerem serviços sociais privatizados239 f.NiteróiFontes, Virginia Maria Gomes de MattosAlmeida, Gelsom Rozentino deMattos, Marcelo BadaróGiannotti, VitoTeixeira, Rodrigo Dias2021-05-12T13:48:02Z2021-05-12T13:48:02Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfTEIXEIRA, Rodrigo Dias. Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000). 2009. 239 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.https://app.uff.br/riuff/handle/1/22009Aluno de Mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-08-02T13:50:25Zoai:app.uff.br:1/22009Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-08-02T13:50:25Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
title Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
spellingShingle Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
Teixeira, Rodrigo Dias
Central Única dos Trabalhadores (Brasil)
Sindicalismo
Neoliberalismo
Brasil
title_short Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
title_full Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
title_fullStr Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
title_full_unstemmed Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
title_sort Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000)
author Teixeira, Rodrigo Dias
author_facet Teixeira, Rodrigo Dias
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Fontes, Virginia Maria Gomes de Mattos
Almeida, Gelsom Rozentino de
Mattos, Marcelo Badaró
Giannotti, Vito
dc.contributor.author.fl_str_mv Teixeira, Rodrigo Dias
dc.subject.por.fl_str_mv Central Única dos Trabalhadores (Brasil)
Sindicalismo
Neoliberalismo
Brasil
topic Central Única dos Trabalhadores (Brasil)
Sindicalismo
Neoliberalismo
Brasil
description Esta pesquisa analisa as permanências e mudanças na trajetória da CUT desde o processo de sua fundação, até o seu 7º Congresso Nacional, no ano de 2000. A Central Única dos Trabalhadores sempre teve correntes sindicais diversas em seu interior, o que forjou disputas em torno de quais seriam os referenciais práticos e teóricos que dirigiriam sua política. Dentre estes referenciais destacamos enquanto recorte de nossa dissertação a relação da CUT com o Estado, tendo em vista a sua formulação teórica em e as relações que a Central construiu com àquele. A partir da década de 1990, devido a uma nova conjuntura de descenso, e maior ênfase na participação nos conselhos tripartites, de convênios internacionais, e na disputa de recursos do Fundo de Aparo ao Trabalho (FAT) para implementação de cursos na área de formação profissional, a CUT reformulou sua concepção sobre o Estado, modificando, de forma correlacionada, a sua prática. De um sindicalismo classista e de lutas, a CUT, que passou a ser dominada pela corrente Articulação Sindical, tornou-se, gradativamente, uma central social-liberal, aplicando enquanto seu o programa estratégico das classes dominantes. Como parte destas transformações enfatizamos a relevância da construção pela CUT de "espaços públicos não estatais", que em geral são associações da entidade civil que recebem recursos públicos para fornecerem serviços sociais privatizados
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009
2021-05-12T13:48:02Z
2021-05-12T13:48:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv TEIXEIRA, Rodrigo Dias. Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000). 2009. 239 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22009
Aluno de Mestrado
identifier_str_mv TEIXEIRA, Rodrigo Dias. Para onde foi a CUT?: Do classismo ao sindicalismo social-liberal (1978-2000). 2009. 239 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.
Aluno de Mestrado
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/22009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Niterói
publisher.none.fl_str_mv Niterói
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1802135270135431168