Avaliação da ecoeficiência e da intensificação de uma unidade de isomerização de n-butano via recompressão de vapor

• Autor(a) principal: Cardoso, Thamires Bernardino
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27512
• topic: Isobutano; Intensificação de processos; Ecoeficiência; Simulação computacional; Ecoeficiência; Simulação por computador; Engenharia química; Isobutane; Process intensification; Eco-efficiency; Eco-indicators; Computer simulation

A crescente preocupação com o meio ambiente ampliou a conscientização acerca dos impactos ambientais gerados pela atividade industrial. Diante disso, com o objetivo de minimizar os custos operacionais e os impactos ambientais relacionados aos seus processos - ecoeficiência, a indústria tem buscado o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis e econômicas. O aprimoramento dos processos industriais, pode ser atingido por meio de estratégias de intensificação. Neste trabalho, o processo de produção do isobutano, via coluna de destilação com reator lateral foi estudado. O isobutano é composto químico que apresenta grande importância no setor de consumo de derivados petrolíferos, sendo comumente utilizado como um alquilado para a produção da gasolina. Com base no processo convencional, um projeto intensificado via estratégia de recompressão de vapor foi proposto. Uma planta de utilidades com seções de água de resfriamento e geração de vapor foi desenvolvida para gerar resultados mais realísticos para os indicadores de consumo de água, emissão de CO2 e custos de utilidades. Tais indicadores foram agrupados para avaliação conjunta pelo método do Índice Comparativo de Ecoeficiência. Todos os resultados foram obtidos por simulação computacional. A estratégia de recompressão de vapor gerou resultados promissores, com significativas reduções de 47% no consumo de água, 76% nas emissões de CO2, e consequentemente 8% nos custos de utilidades. Deste modo, o processo intensificado resultou em um ganho de 72% em ecoeficiência, em alinhamento com as metas do desenvolvimento sustentável estabelecidas pela Organização das Nações Unidas, atingindo o objetivo do projeto.