Contra-apropriação mercadológica em grafite: um estudo sobre as contradições nas obras do artista Banksy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vargas, Priscila Brandão
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6813
Resumo: O presente trabalho aborda as contradições no que concerne a mercadorização da arte urbana, mais especificamente na forma de grafite e seus desdobramentos que o levam da ilegalidade ao reconhecimento e, por fim, o seu comércio. Pensando na transposição à crítica artística das ruas por meio da massificação das imagens e produtos que a reproduzem, o objetivo deste trabalho está na compreensão da contra-apropriação a partir do artista britânico Banksy e o mercado do grafite a partir do “parque de diversão” criado pelo mesmo na Inglaterra, o Dismaland, um trocadilho com “sombrio” (“dismal”) e Disneyland, o famoso parque norte-americano. Este trabalho tenta esmiuçar este percurso a partir da trajetória deste mesmo artista pensando em uma possível contradição de sua crítica ao sistema capitalista até sua venda. Com base em imagens e colocações, busco analisar a medida que deve se pensar num esvaziamento da crítica, pela reapropriação do mercado ou numa exacerbação das mesmas, na construção e enorme difusão de suas imagens, imaginários e críticas. Para este estudo, dediquei-me em tentar compreender o contexto no qual se emprega esta interpretação e a produção deste cenário que se aplica à arte urbana a partir de dinâmicas já reconhecidas em nosso capital econômico
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