A importância do fluxo de comércio Brasil-China e sua influência na indústria brasileira entre 2007 e 2016
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13109 |
Resumo: | A intensificação do comércio exterior brasileiro, principalmente das relações comerciais assimétricas com a China, levanta questões: o aumento do fluxo de comércio entre Brasil e China tem impactos negativos sobre a produção industrial brasileira? Isto é, para o país asiático tem-se que o crescimento econômico e das relações comerciais com o exterior é compatível com a industrialização, então, a reprimarização da pauta exportadora e a desindustrialização brasileira estariam, de alguma forma, relacionadas ao desempenho da China? Ou as políticas industriais do Brasil são os responsáveis pela precarização da indústria nacional, ao invés do comércio internacional? O presente trabalho busca expor e elucidar as influências do fluxo de comércio entre Brasil e China no parque industrial brasileiro, no período de 2007 a 2016, de modo a analisar a estrutura de comércio do setor industrial brasileiro e sua evolução neste mesmo período, definir o padrão de comércio do Brasil com a China e com o Resto do Mundo identificando a extensão da influência das transações comerciais com a China na indústria brasileira, e, a partir disso, verificar os efeitos sobre a produção industrial nacional. O estudo foi feito por meio da análise diferencial-estrutural e, também, por meio de uma breve análise do panorama nacional, das políticas industriais e do comércio exterior brasileiros no período de 2007 a 2016. Verificou-se que, a despeito da importância do comércio internacional para o Brasil, especificamente da relação comercial entre Brasil e China, possivelmente este não é a principal causa da desindustrialização, baixo crescimento da produtividade e redução da produção de bens de maior valor agregado |
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A importância do fluxo de comércio Brasil-China e sua influência na indústria brasileira entre 2007 e 2016Análise diferencial-estruturalPolíticas industriaisIndustrializaçãoComércio InternacionalChinaBrasilIndustrializaçãoChinaBrasilShift-Share analysisIndustrial PolicyIndustrializationInternational TradesChinaBrazilA intensificação do comércio exterior brasileiro, principalmente das relações comerciais assimétricas com a China, levanta questões: o aumento do fluxo de comércio entre Brasil e China tem impactos negativos sobre a produção industrial brasileira? Isto é, para o país asiático tem-se que o crescimento econômico e das relações comerciais com o exterior é compatível com a industrialização, então, a reprimarização da pauta exportadora e a desindustrialização brasileira estariam, de alguma forma, relacionadas ao desempenho da China? Ou as políticas industriais do Brasil são os responsáveis pela precarização da indústria nacional, ao invés do comércio internacional? O presente trabalho busca expor e elucidar as influências do fluxo de comércio entre Brasil e China no parque industrial brasileiro, no período de 2007 a 2016, de modo a analisar a estrutura de comércio do setor industrial brasileiro e sua evolução neste mesmo período, definir o padrão de comércio do Brasil com a China e com o Resto do Mundo identificando a extensão da influência das transações comerciais com a China na indústria brasileira, e, a partir disso, verificar os efeitos sobre a produção industrial nacional. O estudo foi feito por meio da análise diferencial-estrutural e, também, por meio de uma breve análise do panorama nacional, das políticas industriais e do comércio exterior brasileiros no período de 2007 a 2016. Verificou-se que, a despeito da importância do comércio internacional para o Brasil, especificamente da relação comercial entre Brasil e China, possivelmente este não é a principal causa da desindustrialização, baixo crescimento da produtividade e redução da produção de bens de maior valor agregadoThe intensification of Brazilian foreign trades, especially the asymmetric trade relations with China, raises questions: do these trade relations hurt the domestic industry? That is, given that China’s economic growth and international trade relations are compatible with its industrialization; so would the reprimarization of exports and the deindustrialization of Brazilian industries be, somehow, related to China’s performance? Or are Brazil’s industrial policies to blame for the precariousness of domestic industry, instead of its international trade relations? This work seeks to expose and elucidate the influences that trades between Brazil and China may have on Brazilian industrial park, analyzing Brazilian industry’s commercial structure and its evolution from 2007 until 2016, defining the commercial patterns of Brazil with China and of Brazil with the Other Countries of the World, and identifying the extent of influence of the trade relations with China in Brazilian industry. This study is made through the shift-share analysis and exposing a brief review of national panorama, industrial policies and international trade relations in the period of 2007 to 2016. It was verified that, although important, It is possibly not the international trades, specifically the trade relations between Brazil and China, which leads to deindustrialization, low productivity growth and reduction of higher value added goods productionUniversidade Federal FluminenseCampos dos GoytacazesSantos, Vladimir Faria dosBastos, Patrícia de Melo AbritaSales, Marcus Vinicius da SilvaBarcelos, Patrícia Helena de Souza2020-03-16T19:49:16Z2020-03-16T19:49:16Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfBARCELOS, Patrícia Helena de Souza. A importância do fluxo de comércio Brasil-China: e sua influência na indústria brasileira entre 2007 e 2016. 2019. 61 f. Trabalho final de curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, Campos dos Goytacazes, 2019.https://app.uff.br/riuff/handle/1/13109Aluno de GraduaçãoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-09T21:26:15Zoai:app.uff.br:1/13109Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:13:05.120087Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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A intensificação do comércio exterior brasileiro, principalmente das relações comerciais assimétricas com a China, levanta questões: o aumento do fluxo de comércio entre Brasil e China tem impactos negativos sobre a produção industrial brasileira? Isto é, para o país asiático tem-se que o crescimento econômico e das relações comerciais com o exterior é compatível com a industrialização, então, a reprimarização da pauta exportadora e a desindustrialização brasileira estariam, de alguma forma, relacionadas ao desempenho da China? Ou as políticas industriais do Brasil são os responsáveis pela precarização da indústria nacional, ao invés do comércio internacional? O presente trabalho busca expor e elucidar as influências do fluxo de comércio entre Brasil e China no parque industrial brasileiro, no período de 2007 a 2016, de modo a analisar a estrutura de comércio do setor industrial brasileiro e sua evolução neste mesmo período, definir o padrão de comércio do Brasil com a China e com o Resto do Mundo identificando a extensão da influência das transações comerciais com a China na indústria brasileira, e, a partir disso, verificar os efeitos sobre a produção industrial nacional. O estudo foi feito por meio da análise diferencial-estrutural e, também, por meio de uma breve análise do panorama nacional, das políticas industriais e do comércio exterior brasileiros no período de 2007 a 2016. Verificou-se que, a despeito da importância do comércio internacional para o Brasil, especificamente da relação comercial entre Brasil e China, possivelmente este não é a principal causa da desindustrialização, baixo crescimento da produtividade e redução da produção de bens de maior valor agregado |
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