Pilotos de produção com injeção alternada de água e gás (WAG) em campos offshore ao redor do mundo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/2916 |
Resumo: | Devido à nossa necessidade de geração de grande quantidade de energia para suprirmos as demandas e para buscarmos o desenvolvimento, o petróleo passou a ser explorado em diversos locais do planeta, desde campos onshore até campos offshore. O óleo de grande parte dos reservatórios já foi ou está sendo produzido, surgindo assim, a necessidade de se explorar novas áreas, como campos ultraprofundos (pré-sal no Brasil) e fontes não convencionais (shale gas nos Estados Unidos e o tight oil no Canadá). Além da busca por fontes alternativas, por novas áreas de exploração, existe a possibilidade de se aplicar conhecimentos da Engenharia de Petróleo para incrementar a produção de campos maduros, buscando aumentar o fator de recuperação a partir da produção de óleos residuais. Os métodos de recuperação avançada, EOR (Enhanced Oil Recovery, em inglês) permitem isso. Entre as técnicas existentes, destaca-se a injeção alternada de água e gás (WAG, em inglês Water Alternating Gas) que tem como um dos objetivos ajudar na manutenção da pressão do reservatório e provocar o deslocamento do óleo residual. A adoção do WAG é aconselhada também para contornar problemas relacionados com os fingerings viscosos (caminhos preferenciais). Além disso, a técnica se destaca, por muitas vezes, na redução da quantidade de água que está sendo produzida e também por evitar a queima de gás quando não há rotas de exportação, reinjetando o mesmo. Diversas empresas e países adotaram o WAG como método de recuperação e realizaram Projetos Pilotos com o objetivo de verificar a atuação e a eficácia da técnica. Nesse trabalho serão analisados seis campos offshore de países diferentes que tiveram Pilotos com injeção WAG, entre eles: Campo de Dulang (Malásia), Baía de Quarantine (EUA) e Campo de Lula (Brasil). Serão levadas em consideração as características dos reservatórios, as estratégias adotadas, os problemas enfrentados e principalmente, os resultados alcançados. Esse trabalho apresentará também conceitos de suma importância para que o método WAG seja compreendido. O foco principal desse projeto é poder contrastar os diferentes cenários em que cada Piloto foi realizado e comparar com a situação brasileira, de um campo com grande importância para o país e para produção energética |
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Pilotos de produção com injeção alternada de água e gás (WAG) em campos offshore ao redor do mundoInjeção alternada de água e gás (WAG)Métodos de recuperação avançadaProjetos pilotos offshorePetróleoReservatório de petróleoEnhanced oil recovery (EOR)Offshore pilot projectsWater alternating gas (WAG)Devido à nossa necessidade de geração de grande quantidade de energia para suprirmos as demandas e para buscarmos o desenvolvimento, o petróleo passou a ser explorado em diversos locais do planeta, desde campos onshore até campos offshore. O óleo de grande parte dos reservatórios já foi ou está sendo produzido, surgindo assim, a necessidade de se explorar novas áreas, como campos ultraprofundos (pré-sal no Brasil) e fontes não convencionais (shale gas nos Estados Unidos e o tight oil no Canadá). Além da busca por fontes alternativas, por novas áreas de exploração, existe a possibilidade de se aplicar conhecimentos da Engenharia de Petróleo para incrementar a produção de campos maduros, buscando aumentar o fator de recuperação a partir da produção de óleos residuais. Os métodos de recuperação avançada, EOR (Enhanced Oil Recovery, em inglês) permitem isso. Entre as técnicas existentes, destaca-se a injeção alternada de água e gás (WAG, em inglês Water Alternating Gas) que tem como um dos objetivos ajudar na manutenção da pressão do reservatório e provocar o deslocamento do óleo residual. A adoção do WAG é aconselhada também para contornar problemas relacionados com os fingerings viscosos (caminhos preferenciais). Além disso, a técnica se destaca, por muitas vezes, na redução da quantidade de água que está sendo produzida e também por evitar a queima de gás quando não há rotas de exportação, reinjetando o mesmo. Diversas empresas e países adotaram o WAG como método de recuperação e realizaram Projetos Pilotos com o objetivo de verificar a atuação e a eficácia da técnica. Nesse trabalho serão analisados seis campos offshore de países diferentes que tiveram Pilotos com injeção WAG, entre eles: Campo de Dulang (Malásia), Baía de Quarantine (EUA) e Campo de Lula (Brasil). Serão levadas em consideração as características dos reservatórios, as estratégias adotadas, os problemas enfrentados e principalmente, os resultados alcançados. Esse trabalho apresentará também conceitos de suma importância para que o método WAG seja compreendido. O foco principal desse projeto é poder contrastar os diferentes cenários em que cada Piloto foi realizado e comparar com a situação brasileira, de um campo com grande importância para o país e para produção energéticaDue to our need to generate large amounts of energy to meet our demand and to seek the development, the petroleum has been exploited from many places of the World, from onshore to offshore fields. The oil from most of the reservoirs has already been produced or is being exploited, forcing us to explore new areas, such as ultra-deep fields (pre-salt in Brazil) and non-conventional sources (shale gas in the United States and tight oil in Canada). Beside the search for alternatives, for new exploration areas, there is the possibility to apply Petroleum Engineering’s knowledge to increase the production of fields that already produce and to enhance the recovery factor from the displacement of residual oil. The Enhanced Oil Recovery (EOR) allows it. Among the techniques its stands out the Water Alternating Gas (WAG) that has as goals to maintain the reservoir pressure and to produce part of the residual oil. WAG is also recommended to solve problems related to viscous fingerings. In addition, the method stands out for often reduce the amount of the produced water and to avoid gas flare when there is no exportation rote. Many companies and countries choose WAG for the EOR and they generally do a Pilot Project with the aim to analyze the efficiency. At this assignment it will be presented six cases of offshore field, for example: Dulang Field (Malaysia), Quarantine Bay (U.S) and Lula Field (Brazil). It will be taken into account reservoirs characteristics, implemented strategies, operational problems, the results achieved and the performance. This work will also present concepts that are important to understand the WAG process. The main focus of this project is to be able to contrast the different scenarios in which Pilot was implemented and to compare it with the Brazilian one, which is an important field for Brazil and for the energy productionPardo, Arturo Rodrigo FerreiraVallejos Carrasco, Alfredo MoisésGuimarães, André CabralCalembo, Luan Novais2017-02-14T11:36:49Z2017-02-14T11:36:49Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/2916CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-02-08T16:25:08Zoai:app.uff.br:1/2916Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:55:54.020034Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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