Detalhes bibliográficos
| Autor(a) principal: |
Teixeira, Renata da Silva |
| Data de Publicação: |
2023 |
| Tipo de documento: |
Trabalho de conclusão de curso
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| Idioma: |
por |
| Título da fonte: |
Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
| Texto Completo: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31510
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Resumo: |
A ocorrência de desastres e seus impactos na vida da população tem aumentado em frequência e intensidade ao longo dos anos. Esses impactos têm afetado de forma desigual as diferentes classes sociais, sendo mais severos para as classes sociais mais baixas, um reflexo da desigualdade social presente no sistema capitalista. Essa condição de vulnerabilidade a qual a população mais pobre é submetida é uma das expressões da questão social, objeto de intervenção do Serviço Social, sendo assim, buscamos, no presente trabalho, refletir de que forma assistentes sociais estão inseridos no campo de gestão de desastres. Identificamos em nossa pesquisa que tal campo tem predominância de profissionais oriundos das ciências naturais, consequentemente, ações, protocolos e políticas sociais têm sido pautadas na lógica hegemônica. Desta forma, apresentamos os conceitos de risco, justiça ambiental e desastres a partir da leitura de autoras (es) críticas (os) para nortear nossa reflexão no sentido de pensar estratégias interventivas para promover uma maior proteção da população. Analisamos as legislações e normatizações que orientam os órgãos responsáveis pela aplicação das políticas de assistência social e de defesa civil. Problematizamos, com base em produções de autoras (es) que debatem a atuação de assistentes sociais nesse campo, como tem se conformado a atuação interdisciplinar entre esses órgãos em ações de gestão de desastres. Por fim, buscamos refletir sobre como tem se configurado a gestão de desastres no país, apresentando um breve histórico sobre a defesa civil no Brasil e no município de Niterói – RJ. Observamos que a atuação de assistentes sociais nesse campo tem se dado de forma pontual e fragmentada, em sua maioria, em ações de resposta a impactos, desta forma, se faz urgente a ampliação do debate por parte da categoria profissional, a fim de subsidiar a intervenção profissional no âmbito de todas as ações que envolvem gestão de desastres. |