Papiloma vírus humano e o câncer intraoral: revisão de literatura

• Autor(a) principal: Batista, Nathale Cruz
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7726
• topic: Câncer oral; HPV; Carcinoma; Patologia oral; HPV; Oral cancer; Oral squamous cell carcinoma

O câncer de boca é a quinta neoplasia maligna mais frequente em homens, no Brasil. Pacientes que apresentam câncer de boca normalmente são do sexo masculino, acima de 40 anos, tabagistas e etilistas. Mulheres apresentam os mesmo fatores etiológicos para o desenvolvimento da neoplasia. Pode-se observar atualmente que alguns pacientes não se enquadram nesse perfil. Novos casos de carcinoma de células escamosas orais em pacientes jovens, que não bebem e não fumam, estão cada vez mais sendo relatados. É justamente neste contexto que a infecção pelo papiloma Vírus Humano (HPV) tem sido relatada como fator de risco individual para o desenvolvimento de carcinomas de células escamosas de cabeça e pescoço. O HPV é encontrado em diversas áreas corporeas humanas e também em animais. Considerando que a literatura é ainda controversa sobre a real influência do HPV no desenvolvimento do câncer bucal, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito da relação existente entre o HPV e câncer de boca. A metodologia empregada para realização desta pesquisa foi a consulta de livros e artigos nos principais portais cientificos de informação disponíveis online publicados principalemente nos ultimos 10 anos. Observou- se que o HPV16, pertencente ao grupo de alto risco para carcinogênese, está associado à indivíduos do sexo masculino, jovens, que não relatam uso de álcool e tabaco e atualmente tem sido relacionado ao carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço, devido a interação das oncoproteinas virais sobre fatores supressores de tumor do hospedeiro. Além disso, os pacientes HPV positivos parecem apresentar um prognóstico melhor e, por fim, o HPV parece atuar de forma sinérgica com outros agentes carcinógenos.