Aqui somos todos iguais?: usos e apropriações do Cemitério do Caju como espaço público urbano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Aristides Pereira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7320
Resumo: Este trabalho visa debater, analisar e trazer à tona o fato de que os sintomas da desigualdade social podem perpassar os umbrais da morte. A exemplo do trabalho realizado por Colete Pétonnet no artigo intitulado “Observação flutuante: o exemplo de um cemitério parisiense”, procurei observar a dinâmica em torno do Cemitério do Caju em Campos dos Goytacazes. Embora seja de praxe dizer que com a morte todos ficam iguais, ou que a morte é a grande niveladora, pude constatar durante a pesquisa realizada que as marcas da desigualdade ainda se encontram vivas, mesmo nos pós morte, onde o contraste entre túmulos luxuosos e covas rasas com ossos humanos espalhados pelo chão deixam transparecer que um processo de desumanidade ainda persiste, nos então chamados campos santos, mostrando que existe uma hierarquia expressa através dos túmulos. A controvérsia entre o público e o privado. O cemitério como espaço público urbano compartilhado por diferentes atores. Uma análise do sagrado e do profano, e o processo de divisão social do trabalho existentes no Cemitério. Fazendo da pesquisa também um resgate da história do Cemitério do Caju, os conflitos e as demandas em torno de sua criação no ano de 1855
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