As diversas milícias do Rio de Janeiro entre expansões práticas e semânticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/12732 |
Resumo: | No estado do Rio de Janeiro, a categoria “milícia” vem reunindo, nos últimos anos, práticas e formas de organização de grupos criminosos diversos e heterogêneos, sincrônica e diacronicamente. A partir de entrevistas, dados etnográficos coletados em trabalho de campo, documentos e matérias de jornal, na presente pesquisa, analiso os termos nos quais se estabelecem as discussões acerca das milícias do Rio de Janeiro, quer por pessoas que moram em “área de milícia”, quer por representantes do Estado, acadêmicos ou pelos órgãos midiáticos. Abordo as circunstâncias que levaram à escolha da categoria “milícia” para definir certos grupos no cenário da “violência urbana” do Rio de Janeiro, discutindo os processos de mitificação e desmitificação que os caracterizaram no debate público. Em seguida, cruzando dados de várias fontes, ressalto o modo como as milícias foram objeto de diferentes sentidos e conceituações desde o início e, ao longo dos anos, quer por mudanças práticas de certos grupos, quer por diferentes interpretações, o debate continua sendo marcado por uma fundamental heterogeneidade de sentidos, o que acaba expandindo os limites semânticos sobre as milícias do Rio de Janeiro |
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