Isolamento de carotenoides e estabilidade de substâncias bioativas durante o armazenamento de produtos de manga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Nelise Gonçalves Duarte e
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6896
Resumo: Os produtos comerciais de manga destacam-se pelo seu sabor, odor, cor, e conteúdo em substâncias bioativas. O processamento de polpas de manga é uma atividade agroindustrial importante na medida que agrega valor econômico à fruta, minimiza perdas, e possibilita ao produtor uma alternativa para aproveitamento das frutas. O objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade de produtos de manga industrializados no que se refere ao atendimento aos padrões de identidade e qualidade descritos na legislação e também como fonte fontes de substâncias bioativas. As amostras foram adquiridas no mercado local e analisadas em duplicata, três embalagens de cada produto em intervalos mensais, durante três meses. Os resultados foram submetidos à análise de variância ANOVA e teste de comparações múltiplas de Dunnett. Foi considerada significância estatística de 5%. Inicialmente foi isolado o padrão de violaxantina a partir de pimentão amarelo. Os carotenoides e as substâncias fenólicas foram analisados por espectrofotometria no UV. A mangiferina foi identificada, e quantificada na polpa de manga comercial por cromatografia líquida de alta eficiência, a vitamina C, os açúcares totais, açúcares redutores, açúcares não redutores e a acidez total foram determinados por volumetria. A capacidade antioxidante total foi determinada pelo método ABTS. Nas condições do estudo, os resultados mostraram que o conteúdo médio de carotenoides variou 19,31% na polpa, 52,27% no concentrado líquido e 39,61% no néctar, os fenólicos totais variaram 79,64% na polpa, 4,87% no concentrado líquido e 62,68% no néctar. A mangiferina manteve-se estável com uma média de 0,2 mg / 100 g de polpa. O teor médio de vitamina C não variou na polpa, variou de 25,08% no concentrado líquido e 85,52% no néctar. A capacidade antioxidantes total variou 36,98 % na polpa, + 49,17 % no concentrado líquido e + 37,25 % no néctar. O estudo mostrou não conformidades com o PIQ durante o período avaliado
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