O processamento psicolinguístico da metáfora: um estudo experimental no PB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/3838 |
Resumo: | Um estudo experimental, inédito no português brasileiro (PB), do processamento psicolinguístico de metáforas nominais (“X é um Y”, por exemplo: “Irene é um furacão”) foi conduzido com o objetivo de evidenciar, com base em tempos de leitura, o processamento direto de metáforas familiares, high-apt (bem construídas) e convencionalizadas, de acordo com o que preconizam Glucksberg e cols. (GLUCKSBERG & KEYSAR, 1990; GLUCKSBERG, 1998; GLUCKSBERG, 2003) no modelo teórico de Class-inclusion (ou de inclusão em categoria). Na primeira fase da pesquisa, realizaram-se dois norming studies (ou estudos normativos) para o ranqueamento de metáforas (por exemplo: “Algumas mulheres são furacões”) em relação à “Familiaridade”, “Aptness” (ou adequação) e “Convencionalidade”. Na segunda fase da pesquisa, realizou-se um experimento de leitura automonitorada (self-paced, non-cumulative, moving-window reading), recorrendo, para a composição dos estímulos, às metáforas que alcançaram ratings de “muito familiares”, “very high-apt’’ e “altamente convencionalizadas”. Oferecendo evidências do PB de processamento direto de metáforas – conforme preconiza o modelo Classinclusion de Glucksberg e cols. – não se observaram diferenças significativas entre os tempos de leitura das metáforas nominais, expressões equivalentes de significado literal e declarações literais de inclusão em classe, em contraposição aos achados de Janus & Bever (1985), que observaram tempos de leitura de metáforas novas significativamente maiores do que os de expressões literais, de acordo com as predições do Modelo Pragmático Padrão de processamento indireto, em três estágios (SEARLE, 1993 [1979]) |
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