Linfadenectomia regional em cães para estadiamento patológico do mastocitoma cutâneo e subcutâneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Mylena Assis dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26652
http://dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2022.m.14019897727
Resumo: O mastocitoma é o tumor cutâneo maligno mais comum em cães, representando 21% dos tumores de pele na espécie. As metástases do mastocitoma ocorrem, preferencialmente, por via linfática, inicialmente para os linfonodos regionais. Cães diagnosticados com mastocitoma que não realizam a identificação, ressecção e consequente análise histológica de linfonodos regionais potencialmente acometidos por metástases, podem ter uma informação prognóstica valiosa subestimada, o que irá influenciar diretamente na tomada de decisão clínica, tratamento e tempo de sobrevida desses pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar aspectos clínicos e patológicos de cães com mastocitoma cutâneo e subcutâneo submetidos a linfadenectomia regional. Foram analisados 43 nódulos de 28 animais diagnosticados com mastocitoma, dos quais 35 eram cutâneos e 8 subcutâneos. De 35 nódulos cutâneos 85,7% eram de baixo grau e 14,3% de alto grau de acordo com a graduação de Kiupel, 77,1% eram de grau II, 17,1% grau I e 5,7% grau III de acordo com a classificação de Paitnak. De 36 linfonodos regionais extirpados 30,6% foram classificados como HN0, 19,4% como HN1, 41,7% como HN2 e 8,3% HN3 de acordo com a classificação de Weishaar. Conclui-se que a avaliação histopatológica de linfonodos regionais em cães portadores de mastocitoma cutâneo e subcutâneo é importante para avaliar o prognóstico, a terapia adjuvante a ser implementada e o estadiamento patológico destes animais.
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