Corrosão sob tensão em armaduras metálicas de dutos flexíveis utilizados na exploração de petróleo e gás offshore

• Autor(a) principal: Lemos, Gabriel Gomes
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25900
• topic: Armadura de tração; corrosão sob tensão; dutos flexíveis; Duto marítimo; Engenharia mecânica; Corrosão metálica; Tensile armor wires; stress corrosion; flexible pipelines

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória do tipo levantamento bibliográfico sobre falhas por corrosão sob tensão na armadura de tração de dutos flexíveis. A pesquisa foi realizada de forma eletrônica, nos sites Periódico da CAPES e Google Acadêmico, no período de 21/08/2021 à 12/05/2022, utilizando-se combinações de palavras relacionadas ao assunto, tanto em português quanto em inglês. Os resultados mostram que para ocorrer corrosão sob tensão em dutos flexíveis é preciso a presença de três fatores concomitantes, tensões de tração no material, que no caso são provenientes do processo de fabricação, meio corrosivo, que ocorre quando há contato da armadura metálica com fluidos corrosivos devido ao alagamento do espaço anular, e material suscetível, caso dos materiais utilizados atualmente. Assim sendo, para evitar a corrosão sob tensão é preciso evitar um destes três fatores. Algumas pesquisas encontradas estão buscando o desenvolvimento dos materiais metálicos quando à susceptibilidade à corrosão sob tensão. Outra possibilidade seria o desenvolvimento de processos e materiais com o objetivo de tornar as camadas poliméricas mais resistentes, evitando o alagamento do espaço anular, ou diminuição das tensões residuais trativas durante o processo de fabricação. Contudo, as falhas nos dutos flexíveis por corrosão sob tensão são de conhecimento recente e, por isso, as pesquisas acerca do assunto ainda estão em progresso. Provavelmente devido a complexidade do processo de falha soluções práticas definitivas ainda não foram publicadas. Acredita-se que o presente trabalho possa contribuir para um melhor entendimento do assunto, dando subsídios para estudos experimentais futuros, necessários para que se tenha o domínio sobre os fenômenos, e se busque soluções para novas linhas flexíveis e medidas preventivas e corretivas para as linhas já em operação.