Estudo da utilização do produto de topo da destilação como agente de retificação em uma coluna de destilação atmosférica

• Autor(a) principal: Silva Filho, Ronaldo do Couto
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27515
• topic: Destilação atmosférica; Simulação de processos; PEV; Agente de retificação; Refluxo de destilado; Torre de destilação atmosférica; Emissão de gases; Simulação por computador; Atmospheric distillation; Process simulation; TBP; Stripping agent; Distillate reflux

A coluna de destilação atmosférica é o principal equipamento em uma refinaria de petróleo. Ela é responsável pelo fracionamento inicial do óleo e seus produtos alimentam as demais unidades de refino. Este equipamento pode variar de diâmetro, altura e tipo de internos (pratos e recheios) de acordo com o óleo a ser processado ou os produtos que se deseja obter. No entanto, seu princípio de funcionamento é sempre o mesmo. Para a destilação atmosférica de petróleo, convencionou-se utilizar vapor d’água como agente de retificação. No entanto, a utilização de vapor leva a corrosão mais acentuada desses equipamentos, e o consumo de água por si só possui uma pegada ambiental. Dessa forma, esse trabalho visa avaliar a utilização do produto de topo da destilação atmosférica como agente de retificação na coluna de destilação atmosférica, por meio da simulação computacional e das análises técnica, econômica e de emissão de CO2. Para tal, foi utilizado o software AVEVA PRO/II Simulation 2021®, com o qual foram realizadas as simulações do caso original e foram desenvolvidos oito cenários alternativos. A partir das análises realizadas, apenas um cenário (E1-180-b) apresentou maior lucratividade frente ao cenário original (US$ 37.922.964,83), resultando em um VPL de US$ 240.567.895,46 e um payback de 4 meses. Contudo, todos os cenários propostos apresentaram maior emissão de CO2 frente ao processo original. Portanto é viável economicamente utilizar o produto de topo da destilação como agente de retificação, porém é necessário avaliar mais detalhadamente a viabilidade ambiental desta modificação processual, haja vista que a utilização de agente de retificação com ausência de água tende a minimizar os gastos energéticos dos processos posteriores de refino - minimizando a emissão de CO2 - e reduzir os gastos referentes à corrosão dos equipamentos, o que não foi feito neste trabalho.