A INCIDÊNCIA DE SOBRE-EDUCAÇÃO E SUBEDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO SUDESTE DE 2014 A 2019
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/29211 |
Resumo: | A sobre-educação e a subeducação são fenômenos que podem ocorrer no mercado de trabalho e se caracterizam pela incompatibilidade entre a escolaridade do trabalhador e a escolaridade necessária para o trabalho que ele exerce. A primeira ocorre quando o indivíduo possui uma formação além da exigida pela ocupação, enquanto a subeducação acontece quando o indivíduo tem menor nível educacional do que a ocupação exige. Há ainda os trabalhadores que podem ser classificados como compatíveis, pois possuem a mesma escolaridade que a exigida pelo trabalho. Ser incompatível com a ocupação provoca diversos resultados negativos, sejam individuais ou coletivos. Assim, este trabalho se propôs a estudar a incidência de tais eventos na região Sudeste do Brasil, a partir dos dados da PNAD Contínua de 2014 a 2019 e a explicá-los utilizando o Modelo de Competição por Emprego, assim como estimar quais fatores podem contribuir para o risco de ser ou não incompatível, por meio do modelo Logit Multinomial. Os resultados apontam que, ao longo dos anos, houve tendência de aumento da proporção de pessoas sobre-educadas e redução na quantidade de subeducados e compatíveis. Quanto aos determinantes de risco de sobre-educação e subeducação, os trabalhadores mais jovens e as mulheres mostraram um aumento nas chances de ser um trabalhador sobre-educado. Já pessoas de cor branca, indivíduos com Ensino Superior, com carteira de trabalho assinada, trabalhadores do setor privado e pessoas que estavam no trabalho por dois anos ou mais tiveram a probabilidade de ser um trabalhador sobre-educado reduzida. Já para a subeducação, a variável idade foi a única a aumentar a chance de ser um trabalhador subeducado, ou seja, indivíduos mais velhos possuem maior risco de se classificarem nessa categoria. Por fim, as premissas do Modelo de Competição por Empregos parecem se encaixar com a explicação da sobre-educação na região Sudeste, onde os indivíduos utilizam do seu nível de formação para competir pelas melhores oportunidades de emprego, pois a escolaridade indica para o empregador qual o custo de treinamento do trabalhador, o que influencia no aumento do investimento em educação, mesmo que isso não garanta um trabalho compatível |
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A INCIDÊNCIA DE SOBRE-EDUCAÇÃO E SUBEDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO SUDESTE DE 2014 A 2019Sobre-educaçãoSubeducaçãoMercado de TrabalhoLogit MultinomialA sobre-educação e a subeducação são fenômenos que podem ocorrer no mercado de trabalho e se caracterizam pela incompatibilidade entre a escolaridade do trabalhador e a escolaridade necessária para o trabalho que ele exerce. A primeira ocorre quando o indivíduo possui uma formação além da exigida pela ocupação, enquanto a subeducação acontece quando o indivíduo tem menor nível educacional do que a ocupação exige. Há ainda os trabalhadores que podem ser classificados como compatíveis, pois possuem a mesma escolaridade que a exigida pelo trabalho. Ser incompatível com a ocupação provoca diversos resultados negativos, sejam individuais ou coletivos. Assim, este trabalho se propôs a estudar a incidência de tais eventos na região Sudeste do Brasil, a partir dos dados da PNAD Contínua de 2014 a 2019 e a explicá-los utilizando o Modelo de Competição por Emprego, assim como estimar quais fatores podem contribuir para o risco de ser ou não incompatível, por meio do modelo Logit Multinomial. Os resultados apontam que, ao longo dos anos, houve tendência de aumento da proporção de pessoas sobre-educadas e redução na quantidade de subeducados e compatíveis. Quanto aos determinantes de risco de sobre-educação e subeducação, os trabalhadores mais jovens e as mulheres mostraram um aumento nas chances de ser um trabalhador sobre-educado. Já pessoas de cor branca, indivíduos com Ensino Superior, com carteira de trabalho assinada, trabalhadores do setor privado e pessoas que estavam no trabalho por dois anos ou mais tiveram a probabilidade de ser um trabalhador sobre-educado reduzida. Já para a subeducação, a variável idade foi a única a aumentar a chance de ser um trabalhador subeducado, ou seja, indivíduos mais velhos possuem maior risco de se classificarem nessa categoria. Por fim, as premissas do Modelo de Competição por Empregos parecem se encaixar com a explicação da sobre-educação na região Sudeste, onde os indivíduos utilizam do seu nível de formação para competir pelas melhores oportunidades de emprego, pois a escolaridade indica para o empregador qual o custo de treinamento do trabalhador, o que influencia no aumento do investimento em educação, mesmo que isso não garanta um trabalho compatívelMoreira, Roni BarbosaAcar, TatianaSantos, Vladimir Faria dosABREU, IVANA GOMES DE2023-06-26T12:29:14Z2023-06-26T12:29:14Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/29211CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-06-26T12:29:18Zoai:app.uff.br:1/29211Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-06-26T12:29:18Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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