Integração energética e análise de ecoeficiência de uma planta de acetona com o auxílio de simulação computacional

• Autor(a) principal: Abreu, André Corrêa de
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14898
• topic: Acetona; Álcool isopropílico; Simulação computacional; Intensificação de processos; Ecoindicadores; Acetona; Simulação por computador; Eficiência industrial; Acetone; Isopropyl alcohol; Computer simulation; Process intensification; Eco-indicators

Há uma constante busca por técnicas que proporcionem a redução dos impactos ambientais de um processo industrial e mantenham a qualidade do produto. Um estudo de uma planta industrial, que conta com a planta do processo principal em conjunto com plantas de utilidades como sistemas de geração de vapor e resfriamento, visa a sustentabilidade e maneiras de melhorar sua ecoeficiência. O presente estudo tem o objetivo de avaliar, com o auxílio de simulações computacionais no software UniSim®, o impacto ambiental que modificações de projeto propostas em uma planta de produção de acetona via desidrogenação do álcool isopropílico, proposta por Luyben (2011), podem acarretar. Devido à falta de informações fornecidas por Luyben (2011) acerca da planta de utilidades, foi desenvolvido e simulado neste trabalho, com base na literatura, um sistema de geração de vapor e um sistema de resfriamento. A análise dos impactos ambientais se dá através do cálculo dos ecoindicadores de consumo energético, emissão de CO2, geração de efluentes líquidos e consumo de água para as plantas convencional e modificada, sendo comparados posteriormente através da metodologia ICE – Índice de Comparação de Ecoeficiência. Os resultados mostraram que as propostas de modificações na planta industrial apresentaram uma melhora significativa de sua ecoeficiência, visto que acarretou em uma redução dos valores dos ecoindicadores de consumo energético, emissão de CO2, geração de efluentes líquidos e consumo de água em 34%, 34%, 45% e 43%, respectivamente. Por fim, para comprovação da melhora significativa da ecoeficiência do processo modificado, o ICE apresentou um ganho na ecoeficiência de 62,5%.