Avaliação da radioterapia adjuvante hipofracionada versus convencional nas pacientes com câncer de mama tratadas no Hospital Central do Exército

• Autor(a) principal: Vieira, Anna Myrian Tamm Lannes
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34006
• topic: Câncer de mama; Radioterapia adjuvante; Hipofracionamento da dose de radiação; Estudo de Coorte; Neoplasia da mama; Radioterapia; Fracionamento da dose de radiação; Estudos de Coortes; Resistência beta-Lactâmica; Produção intelectual; Breast neoplasms; Adjuvant; Radiotherapy adjuvant; Radiation dose hypofractionation; Cohort Study

Introdução: O tratamento com radioterapia no câncer de mama após cirurgia com preservação do órgão, utilizou, por muito tempo, a dose de 50Gy fracionadas em 25 aplicações. A literatura indica que, quando comparado a esquemas com menor fracionamento, o tratamento tradicional apresentou maior custo e maior sobrecarga dos serviços com consequente restrição do número de pacientes tratadas. Objetivos: Avaliar a das pacientes à radioterapia com menor fracionamento. Pacientes e Método: Estudo longitudinal, tipo coorte, com dados secundários, obtidos de prontuários médicos do Hospital Central do Exército, localizado no Rio de Janeiro. A avaliação final envolveu 145 pacientes portadoras de câncer de mama tratadas com cirurgia conservadora, seguida de radioterapia adjuvante, que foram distribuídas em dois grupos (fracionamento convencional x hipofracionado). Resultados: Houve maior adesão ao tratamento hipofracionado quando comparado ao convencional (RR=0,498; IC=0,387-0,641; p<0,001). O absenteísmo foi o principal fator relacionado a não adesão (68,63%, IC95% 54,11 – 80,89% versus 31,37%, IC95% 19,11 – 45,89%). Foi observada frequência maior; porém, limítrofe de radiodermite no grupo de fracionamento convencional (RR 1,06; IC95% 1,00 – 1,13; p=0,03). Contudo houve maior toxicidade graus 2 e 3 da classificação da RTOG no grupo convencional (57,32% versus 17,46%; p<0,001). Conclusões: Foi encontrada maior adesão no grupo de hipofracionamento. O absenteísmo foi o principal fator relacionado a falta de adesão ao tratamento. Uma associação limítrofe de radiodermite esteve relacionada ao fracionamento convencional; porém com índices mais elevados de toxicidade 2 e 3 de RTOG.