Caracterização de amostras de Trypanossoma cruzi isoladas de pacientes chagásicos crônicos em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC-FIOCRUZ)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6751 |
Resumo: | No presente trabalho foram estudados nove isolados de Trypanossoma cruzi obtidos por hemoculturas de pacientes chagásicos crônicos em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC, FIOCRUZ). Estes pacientes procederam de diferentes regiões do Brasil (BA,PE, MG, PB e RS). Três deles apresentavam a forma clínica cardíaca, e os demais sintomatologia indeterminada. Os objetivos deste estudo foram : a) Caracterizar estes isolados utilizando técnicas parasitológicas, bioquímicas e moleculares; b) Identificar afinidades entre estes isolados e cpas de referência de T. cruzi; c) Verificar a possibilidade de correlações destes isolados com subgrupos de t. cruzi identificados pelas técnicas acima citadas, além das formas clínicas obtidas pelos pacientes. Os nove cresceram 27°C cultivados em meio monofásico (LIT) ou bifásico (NNN+LIT suplementado com 20% SFB) e receberam números- código diferentes morfobiológicos (diferenciação celular e biometria), bioquímicos (perfil eletroforético de isoenzimas) e moleculares (produtos de amplificação por PCR de sequências de minicírculos do kDNA e genes de mini-exons). Cepas de referência de T. cruzi da Coleção de Tripanossomatídeos foram incluídas no trabalho para comparação. Com exceção de um isolado, as amostras em estudo foram capazes de crescer em meio LIT, característica comum entre cepas/ clones de T. cruzi.Todas cresceram em NNN+LIT. Em meio LIT, enquanto uma não produziu metacíclicos nas condições examinadas, mas o fez em triatomíneos. As análises morfológicas e biométricas dos nove isolados confirmaram sua identidade como T. cruzi considerando-se estágios evolutivos observados, comprimento total de tripomastigotas e dimensões dos cinetoplastos de epimastigotas. As nove amostras compartilharam padrão isoenzimático com três das cepas de referência de T. cruzi considerando-se estágios evolutivos observados, comprimento total de tripomastigotas e dimensões dos cinetoplastos de epimastigotas. As nove amostras compartilharam padrão isoenzimático com três das cepas de referência de T. cruzi incluídas neste trabalho, evidenciando -se zimodemas distintos entre as amostras analisadas, sendo seis delas associadas à cepa Y (Z2), duas ao clone CL Brener (ZB) e uma ao Dm28c (Z1). Todas as amostras geraram um produto amplificado de 330pb através da análise de minicírculos, confirmando sua identificação específica. Os produtos amplificados pelo gene de mini-exon evidenciaram que oito amostras do subgrupo Tc II, foram reclassificadas no TC VI considerando a mais recente proposta de subdivisão em T. cruzi. No momento, não foi possível identificar correlações estritas entre as caracteristicas dos isolados e formas clínicas da doença de Chagas, porém, três amostras obtidas de pacientes com a forma cardíaca foram classificadas no subgrupo Tc II. |
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Caracterização de amostras de Trypanossoma cruzi isoladas de pacientes chagásicos crônicos em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC-FIOCRUZ)Doença de ChagasHemoculturasTrypanossoma cruzimetaciclogêneseDoença de chagasTrypanossoma cruziHemoculturasNo presente trabalho foram estudados nove isolados de Trypanossoma cruzi obtidos por hemoculturas de pacientes chagásicos crônicos em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC, FIOCRUZ). Estes pacientes procederam de diferentes regiões do Brasil (BA,PE, MG, PB e RS). Três deles apresentavam a forma clínica cardíaca, e os demais sintomatologia indeterminada. Os objetivos deste estudo foram : a) Caracterizar estes isolados utilizando técnicas parasitológicas, bioquímicas e moleculares; b) Identificar afinidades entre estes isolados e cpas de referência de T. cruzi; c) Verificar a possibilidade de correlações destes isolados com subgrupos de t. cruzi identificados pelas técnicas acima citadas, além das formas clínicas obtidas pelos pacientes. Os nove cresceram 27°C cultivados em meio monofásico (LIT) ou bifásico (NNN+LIT suplementado com 20% SFB) e receberam números- código diferentes morfobiológicos (diferenciação celular e biometria), bioquímicos (perfil eletroforético de isoenzimas) e moleculares (produtos de amplificação por PCR de sequências de minicírculos do kDNA e genes de mini-exons). Cepas de referência de T. cruzi da Coleção de Tripanossomatídeos foram incluídas no trabalho para comparação. Com exceção de um isolado, as amostras em estudo foram capazes de crescer em meio LIT, característica comum entre cepas/ clones de T. cruzi.Todas cresceram em NNN+LIT. Em meio LIT, enquanto uma não produziu metacíclicos nas condições examinadas, mas o fez em triatomíneos. As análises morfológicas e biométricas dos nove isolados confirmaram sua identidade como T. cruzi considerando-se estágios evolutivos observados, comprimento total de tripomastigotas e dimensões dos cinetoplastos de epimastigotas. As nove amostras compartilharam padrão isoenzimático com três das cepas de referência de T. cruzi considerando-se estágios evolutivos observados, comprimento total de tripomastigotas e dimensões dos cinetoplastos de epimastigotas. As nove amostras compartilharam padrão isoenzimático com três das cepas de referência de T. cruzi incluídas neste trabalho, evidenciando -se zimodemas distintos entre as amostras analisadas, sendo seis delas associadas à cepa Y (Z2), duas ao clone CL Brener (ZB) e uma ao Dm28c (Z1). Todas as amostras geraram um produto amplificado de 330pb através da análise de minicírculos, confirmando sua identificação específica. Os produtos amplificados pelo gene de mini-exon evidenciaram que oito amostras do subgrupo Tc II, foram reclassificadas no TC VI considerando a mais recente proposta de subdivisão em T. cruzi. No momento, não foi possível identificar correlações estritas entre as caracteristicas dos isolados e formas clínicas da doença de Chagas, porém, três amostras obtidas de pacientes com a forma cardíaca foram classificadas no subgrupo Tc II.Universidade Federal FluminenseNiteróiSousa, Maria auxiliadora deSousa, Maria Auxiliadora deLopes, Ângela Hampshire C.Bastos, Otílio Machado PereiraFonseca, Tatiana da Silva2018-06-18T19:52:07Z2018-06-18T19:52:07Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/6751Aluno de MestradoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-07-13T03:08:32Zoai:app.uff.br:1/6751Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:58:37.262492Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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