Autogestão habitacional e a desmercantilização da moradia: análise dos avanços e retrocessos na região metropolitana do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/23970 |
Resumo: | Este trabalho procura analisar os avanços e retrocessos ocorridos na luta pela desmercantilização da moradia. Possuímos como espectro de análise os processos de habitação autogestionária na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Comumente observamos que os Movimentos Sociais Urbanos (MSUs) da região, entoam como palavra de ordem “moradia não é mercadoria” em seus espaços de discussão política. Buscamos analisar se tal assertiva vem se materializando em ações concretas ou se há um dissenso entre a concepção e a práxis desse sujeito social. Nossa hipótese é de que a luta pela desmercantilização da moradia passa atualmente por retrocessos e que a lógica dominante de produção habitacional, instaurada pelo programa “Minha Casa Minha Vida – Entidades” é um importante fator para esses retrocessos. Elaboramos um quadro geral de toda a produção habitacional por autogestão na RMRJ (empreendida pelos movimentos nacionais representados na região, MNLM, CMP e UNMP), o qual, além de constar desde suas origens até 2013, procura caracterizar as formas de gestão de uso dessas habitações, dando prioridade a dois casos específicos: Cooperativa Shangri-lá e Grupo Esperança. Estes correspondem respectivamente às origens da autogestão habitacional na RMRJ e sua experiência mais recente já enquadrada no MCMV-E. Procuramos testar nossa hipótese a partir da análise comparativa desses dois estudos de caso. Shangri-lá possui um modelo de propriedade coletiva que conseguiu conferir à moradia um caráter de resistência à lógica mercantil, enquanto Esperança, ao se enquadrar nos moldes do MCMV-E, se estruturou em uma lógica totalmente diversa. Buscamos a partir do referencial teórico, compreender esse processo e sinalizar seus impasses e contradições, como uma metonímia dos dilemas enfrentados pelos MSUs brasileiros nos últimos anos. |
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Autogestão habitacional e a desmercantilização da moradia: análise dos avanços e retrocessos na região metropolitana do Rio de JaneiroAutogestão habitacionalMovimentos sociais urbanosCooperativas habitacionaisDesmercantilização da moradiaCooperativa de habitaçãoHabitação de interesse socialAutogestão habitacionalMovimento socialCooperativa Habitacional e Mista Shangri-lá (Rio de Janeiro, RJ)Grupo Esperança (Rio de Janeiro, RJ)Este trabalho procura analisar os avanços e retrocessos ocorridos na luta pela desmercantilização da moradia. Possuímos como espectro de análise os processos de habitação autogestionária na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). Comumente observamos que os Movimentos Sociais Urbanos (MSUs) da região, entoam como palavra de ordem “moradia não é mercadoria” em seus espaços de discussão política. Buscamos analisar se tal assertiva vem se materializando em ações concretas ou se há um dissenso entre a concepção e a práxis desse sujeito social. Nossa hipótese é de que a luta pela desmercantilização da moradia passa atualmente por retrocessos e que a lógica dominante de produção habitacional, instaurada pelo programa “Minha Casa Minha Vida – Entidades” é um importante fator para esses retrocessos. Elaboramos um quadro geral de toda a produção habitacional por autogestão na RMRJ (empreendida pelos movimentos nacionais representados na região, MNLM, CMP e UNMP), o qual, além de constar desde suas origens até 2013, procura caracterizar as formas de gestão de uso dessas habitações, dando prioridade a dois casos específicos: Cooperativa Shangri-lá e Grupo Esperança. Estes correspondem respectivamente às origens da autogestão habitacional na RMRJ e sua experiência mais recente já enquadrada no MCMV-E. Procuramos testar nossa hipótese a partir da análise comparativa desses dois estudos de caso. Shangri-lá possui um modelo de propriedade coletiva que conseguiu conferir à moradia um caráter de resistência à lógica mercantil, enquanto Esperança, ao se enquadrar nos moldes do MCMV-E, se estruturou em uma lógica totalmente diversa. Buscamos a partir do referencial teórico, compreender esse processo e sinalizar seus impasses e contradições, como uma metonímia dos dilemas enfrentados pelos MSUs brasileiros nos últimos anos.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior137 f.NiteróiLeitão, Gerônimo Emílio AlmeidaSilva, Fernanda Furtado de Oliveira eLago, Luciana Corrêa doBastos, Tiago Souza2021-12-19T01:26:03Z2021-12-19T01:26:03Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/23970Aluno de MestradoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-12-19T01:26:06Zoai:app.uff.br:1/23970Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-12-19T01:26:06Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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