Dosagem da atividade da enzima adenosina deaminase em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 – Validação de metodologia analítica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rimes, Natália da Costa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13139
Resumo: Introdução: A ADA é uma enzima amplamente distribuída em todo organismo humano, está envolvida no metabolismo das purinas, tendo como principal função a conversão da adenosina em inosina e amônia (NH3+), além de relacionar-se à proliferação dos linfócitos durante a resposta celular. Anormalidades nos níveis da ADA já foram relatadas na tuberculose pleural, tendo a sua dosagem, nesse caso, um alto valor diagnóstico e têm sido relatada, também, na febre tifoide, síndrome da imunodeficiência adquirida, meningite bacteriana, diabetes mellitus, entre muitas outras comorbidades. O método colorimétrico sensível de Giusti (1974) para dosagem da atividade da ADA trata-se de um procedimento rápido, de baixo custo, que não necessita de aparelhagem especial e que utiliza pouca quantidade de amostra. Uma vez que a atividade dessa enzima está aumentada nas doenças crônicas, a implantação desse método se mostra extremamente vantajosa. Objetivo: Implantar e otimizar o teste de dosagem da atividade da enzima adenosina deaminase utilizando soro humano. Material e métodos: A implementação foi baseada no protocolo do método colorimétrico sensível de Giusti (1974), sendo utilizadas amostras de sangue periférico de indivíduos saudáveis e de pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), atendidos no ambulatório de oftalmologia do HUAP/UFF. Os pacientes foram analisados em três tempos: T0: Jejum, T1: 30 minutos após o desjejum oferecido pela equipe e proposto por Miller e Gonçalves (1999) e T2: 90 minutos após a segunda coleta. Resultados: A implantação e otimização da técnica foram estabelecidas com sucesso, através da obtenção de uma curva padrão, seguida das dosagens piloto feitas nos voluntários. O resultado das dosagens feitas nos indivíduos do grupo controle ocorreu como esperado, todas as dosagens estiveram dentro do valor de referência proposto no protocolo. Já em relação às dosagens dos pacientes com DM2 observamos valores aumentados da enzima, que não variou em relação ao desjejum, sugerindo mostrar correlação com a cronicidade da hiperglicemia vista na doença. Conclusão: A técnica de dosagem da ADA é de grande valia por demonstrar grande praticidade, além de baixo custo e apresenta boa aplicabilidade em amostras de pacientes, sugerindo grande potencial para o estudo de doenças crônicas no LAMAP.
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spelling Dosagem da atividade da enzima adenosina deaminase em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 – Validação de metodologia analíticaAdenosina DeaminaseDiabetes MellitusInflamaçãoDiabetes MellitusAdenosina DesaminaseTestes HematológicosAdenosine DeaminaseDiabetes MellitusInflammationIntrodução: A ADA é uma enzima amplamente distribuída em todo organismo humano, está envolvida no metabolismo das purinas, tendo como principal função a conversão da adenosina em inosina e amônia (NH3+), além de relacionar-se à proliferação dos linfócitos durante a resposta celular. Anormalidades nos níveis da ADA já foram relatadas na tuberculose pleural, tendo a sua dosagem, nesse caso, um alto valor diagnóstico e têm sido relatada, também, na febre tifoide, síndrome da imunodeficiência adquirida, meningite bacteriana, diabetes mellitus, entre muitas outras comorbidades. O método colorimétrico sensível de Giusti (1974) para dosagem da atividade da ADA trata-se de um procedimento rápido, de baixo custo, que não necessita de aparelhagem especial e que utiliza pouca quantidade de amostra. Uma vez que a atividade dessa enzima está aumentada nas doenças crônicas, a implantação desse método se mostra extremamente vantajosa. Objetivo: Implantar e otimizar o teste de dosagem da atividade da enzima adenosina deaminase utilizando soro humano. Material e métodos: A implementação foi baseada no protocolo do método colorimétrico sensível de Giusti (1974), sendo utilizadas amostras de sangue periférico de indivíduos saudáveis e de pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), atendidos no ambulatório de oftalmologia do HUAP/UFF. Os pacientes foram analisados em três tempos: T0: Jejum, T1: 30 minutos após o desjejum oferecido pela equipe e proposto por Miller e Gonçalves (1999) e T2: 90 minutos após a segunda coleta. Resultados: A implantação e otimização da técnica foram estabelecidas com sucesso, através da obtenção de uma curva padrão, seguida das dosagens piloto feitas nos voluntários. O resultado das dosagens feitas nos indivíduos do grupo controle ocorreu como esperado, todas as dosagens estiveram dentro do valor de referência proposto no protocolo. Já em relação às dosagens dos pacientes com DM2 observamos valores aumentados da enzima, que não variou em relação ao desjejum, sugerindo mostrar correlação com a cronicidade da hiperglicemia vista na doença. Conclusão: A técnica de dosagem da ADA é de grande valia por demonstrar grande praticidade, além de baixo custo e apresenta boa aplicabilidade em amostras de pacientes, sugerindo grande potencial para o estudo de doenças crônicas no LAMAP.Introduction: Adenosine deaminase (ADA) is an enzyme widely distributed throughout the human organism. It is involved in the metabolism of purines and its main function are the conversion of adenosine to inosine and ammonia (NH3+), moreover are related to the proliferation of the lymphocytes during the cellular response. Abnormalities in ADA levels have been reported in pleural tuberculosis, with a high diagnostic value in this case and have also been reported in typhoid fever, acquired immunodeficiency syndrome, bacterial meningitis, diabetes mellitus, among many others comorbidities. The sensitive colorimetric method of Giusti (1974) for dosing the activity of the enzyme adenosine deaminase (ADA) is a fast, low cost procedure that requires no special equipment and uses a small amount of sample. Since the activity of this enzyme is increased in these many chronic diseases, and knowing that LAMAP has a history of research of such associations, implantation of this method is extremely advantageous for the laboratory. Objective: implanting and optimize the dosage test of the adenosine deaminase (ADA) enzyme's activity using human serum at LAMAP. Materials and methods: The implementation was based on Giusti’s sensitive colorimetric method (1974), using peripheral blood samples from healthy individuals and from patients with Type 2 Diabetes Mellitus, attended at the ophthalmology outpatient clinic HUAP / UFF. The patients were submitted to analyses in three points: T0: Fasting, T1: 30 minutes after breakfast offered by the team and proposed by Miller and Gonçalves (1999) and T2: 90 minutes after the second collection. Results: The implantation and optimization of the technique were established successfully, by obtaining a standard curve, followed by the pilot dosages done in the volunteers. The results of the dosages performed in the serum of the patients of the control group occurred as expected; all dosages were within the reference value proposed in the protocol. Regarding the dosages of patients with T2DM can be observed high ADA values. These values don’t variable after feeding, suggesting correlation with chronic hyperglycemia in this disease. Conclusion: The ADA dosing technique very appreciable because it shows great practicality, low cost and presents good applicability in samples of type 2 diabetic patients, suggesting great potential for the study of chronic diseases in LAMAP.Xavier, Analúcia RampazzoKanaan, SalimWeide, Luciene de Carvalho CardosoPereira, Isabela ResendePereira, Gabriela de SouzaRimes, Natália da Costa2020-03-24T18:14:32Z2020-03-24T18:14:32Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/13139Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-07-27T05:24:42Zoai:app.uff.br:1/13139Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-07-27T05:24:42Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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