Níveis séricos de proteína C reativa em indivíduos sob risco cardiometabólico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Vinicius Pacheco
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5408
Resumo: As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte natural no mundo, inclusive no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro. A gênese dessas doenças é um processo complexo que inclui alterações na função endotelial. Agressões químicas, mecânicas ou metabólicas podem levar a disfunção da célula endotelial, fazendo que o endotélio se torne um substrato para o acúmulo de diversos tipos de células. Essa resposta vascular é do tipo inflamatória e pode dar início a uma série de eventos que culminam com a formação da placa aterosclerótica. A proteína C reativa (PCR) é uma proteína reagente de fase aguda, tradicionalmente considerada como marcador de inflamação e tem sido relacionada como um fator preditor importante no desenvolvimento e progressão das doenças cardiovasculares. Há evidências de que indivíduos com doenças cardiometabólicas possuem alteração nos marcadores bioquímicos inflamatórios relacionados ao endotélio, em especial, nos níveis séricos de PCR, porém não está claro na literatura se indivíduos sob risco cardiometabólico (RCM) já apresentam precocemente alterações nos níveis de PCR. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram determinar os níveis séricos de PCR conforme a quantidade de fatores de RCM, bem como determinar a associação entre os níveis séricos de PCR e as variáveis de RCM. O protocolo consistiu nas seguintes avaliações: bioquímica, clínica, física e composição corporal. As avaliações foram realizadas em dois dias não consecutivos. Os subgrupos RCM apresentaram maiores níveis séricos de PCR quando comparados ao grupo CT [CT (0,06±0,01 mg/L) vs. RCM≤2 (0,34±0,04 mg/L); vs. RCM=3 (0,28±0,03 mg/L); vs. RCM≥4 (0,56±0,2 mg/L); P<0,05], mas não foram observados diferenças entre eles. Considerando o grupo como um todo, os níveis de PCR se correlacionaram com circunferência da cintura e HDL (r=0,40; P<0,01). Concluímos que, mesmo na ausência de doenças pré-existentes ou do uso de medicação, os indivíduos sob RCM já apresentam uma alteração nos níveis séricos de PCR. O aumento da circunferência da cintura e diminuição dos níveis de HDL parece estar associado com o aumento de PCR em indivíduos sob RCM.
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