Avaliação dos métodos de remoção de bisfenol A em águas e efluentes contaminados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10486 |
Resumo: | O bisfenol A é um micropoluente bastante encontrado em águas e, mesmo em baixas concentrações, é capaz de causar danos à saúde. Por ter a capacidade de alterar as funções do sistema endócrino, este contaminante é classificado como desregulador endócrino. Visto que o tratamento convencional de águas e efluentes não é suficiente para a remoção de micropulentes, este trabalho apresenta diversos métodos que vêm sendo estudados para essa remoção. Além disso, com base nos resultados apresentados, é feita uma análise crítica para escolher o método mais apropriado para o tratamento de águas e efluentes. Foram apresentados três tipos de métodos de remoção: por separação por membranas, por adsorção e por processos oxidativos avançados. Para o método de separação por membranas, foi feito o estudo de duas técnicas em uma planta piloto: uma utilizando ultrafiltração (UF) e osmose inversa (OI), e outra utilizando nanofiltração (NF). No estudo de adsorção, foi utilizado dois adsorventes, o carvão ativado granular (CAG) e a levana fosfonada (PhHL), ambos sendo testados em diversas condições, variando pH, temperatura e quantidade de BFA inicial. Para a análise dos processos oxidativos avançados, foi feita a comparação do processo de fotólise (UV + ozônio) e do processo de fotocatálise (UV + catalisador de dióxido de titânio imobilizado em alginato). A maioria dos resultados foram satisfatórios, apresentando remoção do contaminante de mais de 90%. Porém, nesta análise, também é necessário levar em consideração outros fatores, como tempo de processo, custo dos equipamentos e dos reagentes, condições operacionais, etc. Com base nisso, concluiu-se que a técnica de adsorção com carvão granular ativado é a que possui mais benefícios e que cumpre eficientemente o objetivo de remoção do micropoluente |
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Avaliação dos métodos de remoção de bisfenol A em águas e efluentes contaminadosBisfenol ARemoçãoAdsorçãoSeparação por membranasProcessos oxidativos avançadosBisfenol AAdsorçãoMicropoluente orgânicoBisphenol ARemovalAdsorptionMembrane separationAdvanced oxidative processesO bisfenol A é um micropoluente bastante encontrado em águas e, mesmo em baixas concentrações, é capaz de causar danos à saúde. Por ter a capacidade de alterar as funções do sistema endócrino, este contaminante é classificado como desregulador endócrino. Visto que o tratamento convencional de águas e efluentes não é suficiente para a remoção de micropulentes, este trabalho apresenta diversos métodos que vêm sendo estudados para essa remoção. Além disso, com base nos resultados apresentados, é feita uma análise crítica para escolher o método mais apropriado para o tratamento de águas e efluentes. Foram apresentados três tipos de métodos de remoção: por separação por membranas, por adsorção e por processos oxidativos avançados. Para o método de separação por membranas, foi feito o estudo de duas técnicas em uma planta piloto: uma utilizando ultrafiltração (UF) e osmose inversa (OI), e outra utilizando nanofiltração (NF). No estudo de adsorção, foi utilizado dois adsorventes, o carvão ativado granular (CAG) e a levana fosfonada (PhHL), ambos sendo testados em diversas condições, variando pH, temperatura e quantidade de BFA inicial. Para a análise dos processos oxidativos avançados, foi feita a comparação do processo de fotólise (UV + ozônio) e do processo de fotocatálise (UV + catalisador de dióxido de titânio imobilizado em alginato). A maioria dos resultados foram satisfatórios, apresentando remoção do contaminante de mais de 90%. Porém, nesta análise, também é necessário levar em consideração outros fatores, como tempo de processo, custo dos equipamentos e dos reagentes, condições operacionais, etc. Com base nisso, concluiu-se que a técnica de adsorção com carvão granular ativado é a que possui mais benefícios e que cumpre eficientemente o objetivo de remoção do micropoluenteBisphenol A is a micropollutant widely found in water and, even at low concentration, eventually it causes some health diseases. Due to its capability to change the functions of the endocrine system, this pollutant is classified as an endocrine disruptor. Since conventional water treatment and effluent is not sufficient for removing micropollutants, this study features several methods that have been done for such removal. In addition, based on the results presented, a critical analysis is made to choose the most appropriate method for the treatment of waters and effluents. Three types of removal methods were presented: by membrane separation, by adsorption and by advanced oxidative processes. For the membrane separation method, two techniques were analysed in a pilot plant: one by using ultrafiltration (UF) and reverse osmosis (OI), and another by using nanofiltration (NF). In the study of adsorption, two adsorbents, granular activated carbon (GAC) and phosphonated levan (PhHL), were used, both of them under different conditions, by varying pH, temperature and amount of initial BFA. For the analysis of the advanced oxidative processes, a comparison between the photovoltaic (UV + ozone) and the photocatalysis process (UV + titanium dioxide catalyst in alginate) was carried out. Most of the results were satisfactory, because they were capable to remove more than 90% of the contaminant. However, in this analysis, it is also necessary to take into account other factors, such as process time, cost of equipments and reagents, operational circumstances, etc. Finally, it was concluded that the adsorption technique with granular activated carbon is the one that has more benefits and that efficiently fulfills the objective of micropollutant’s removalMonteiro, Luciane Pimentel CostaSimões, Rita de Cássia ColmanSampaio, Larissa Amorim RabelloMarques, Christian Henrique PintoMartins, Danielle Cavalcante2019-07-22T13:35:09Z2019-07-22T13:35:09Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10486http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-10-14T22:02:51Zoai:app.uff.br:1/10486Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:06:47.495381Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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O bisfenol A é um micropoluente bastante encontrado em águas e, mesmo em baixas concentrações, é capaz de causar danos à saúde. Por ter a capacidade de alterar as funções do sistema endócrino, este contaminante é classificado como desregulador endócrino. Visto que o tratamento convencional de águas e efluentes não é suficiente para a remoção de micropulentes, este trabalho apresenta diversos métodos que vêm sendo estudados para essa remoção. Além disso, com base nos resultados apresentados, é feita uma análise crítica para escolher o método mais apropriado para o tratamento de águas e efluentes. Foram apresentados três tipos de métodos de remoção: por separação por membranas, por adsorção e por processos oxidativos avançados. Para o método de separação por membranas, foi feito o estudo de duas técnicas em uma planta piloto: uma utilizando ultrafiltração (UF) e osmose inversa (OI), e outra utilizando nanofiltração (NF). No estudo de adsorção, foi utilizado dois adsorventes, o carvão ativado granular (CAG) e a levana fosfonada (PhHL), ambos sendo testados em diversas condições, variando pH, temperatura e quantidade de BFA inicial. Para a análise dos processos oxidativos avançados, foi feita a comparação do processo de fotólise (UV + ozônio) e do processo de fotocatálise (UV + catalisador de dióxido de titânio imobilizado em alginato). A maioria dos resultados foram satisfatórios, apresentando remoção do contaminante de mais de 90%. Porém, nesta análise, também é necessário levar em consideração outros fatores, como tempo de processo, custo dos equipamentos e dos reagentes, condições operacionais, etc. Com base nisso, concluiu-se que a técnica de adsorção com carvão granular ativado é a que possui mais benefícios e que cumpre eficientemente o objetivo de remoção do micropoluente |
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