Análise econômico-financeira de um projeto de aproveitamento de água da chuva em edifício residencial na Ilha do Governador, RJ

• Autor(a) principal: Rêgo Junior, Luiz Paulo da Silva
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12291
• topic: Captação pluvial; Armazenamento; Reservatório; Recursos hídricos; Sustentabilidade; Reuso da água; Água pluvial; Gestão de recurso hídrico; Rainfall capture; Storage; Reservoir; Water resources; Sustainability

Há alguns anos a escassez dos recursos hídricos vem sendo bastante discutida e a busca por fontes alternativas é uma realidade. A água da chuva se tornou uma dessas alternativas, constituindo um sistema em potencial para substituir o consumo de água potável utilizado para fins menos nobres, diminuindo assim a pressão sobre os recursos hídricos. O presente trabalho tem como principal objetivo avaliar a viabilidade técnica e financeira para implantação de um sistema de aproveitamento de água da chuva em um edifício residencial na Ilha do Governador, RJ. Para tanto, pretende-se realizar não só o levantamento pluviométrico da região, mas também a previsão de consumo para cada uma das finalidades de uso não-potável, a fim de verificar a capacidade do sistema proposto em suprir as demandas, e dimensionar o reservatório de armazenamento de água pluvial mais eficiente, com base no grau de risco ou falha do sistema. E a partir da avaliação técnica, prever os custos de implantação do sistema para que seja possível avaliar o retorno financeiro para o projeto proposto. Os resultados permitiram concluir que a implantação do sistema é bastante onerosa, considerando-se o retorno financeiro de somente 5,285% em 20 anos, desmitificando a idéia da vantagem econômica de qualquer projeto de aproveitamento de água pluvial. Mas por outro lado, a capacidade de captação e aproveitamento de água da chuva no empreendimento multifamiliar alcançou quase 10% do consumo previsto para todo o edifício, com aproximadamente de 19,9 m³/mês economizados.