Giro decolonial da quebrada: a produção de conhecimento travesty no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/22062 |
Resumo: | A presente monografia é fruto de 4 anos de imersão em um trabalho de campo multifacetado, que se deu através do mundo virtual (online) e de eventos presenciais LGBTI+(offline), onde me dediquei a acompanhar principalmente a trajetória artístico-política de duas multiartistas, travestis, pretas e periféricas brasileiras: Linn da Quebrada e Rosa Luz. Apesar de sua centralidade em minha análise, as enxergo como duas artistas expoentes dentro de uma rede transvestigênere muito mais ampla em todo país, que tem conseguido ocupar espaços, resistir ao epistemicídio e silenciamento históricos imposto sobre sujeitos nãonormativos e construído novas narrativas sobre si. O objetivo, portanto, é demostrar como pessoas transvestigêneres de todo o Brasil tem construído um potente conhecimento (afro)transfeminista, um conhecimento travesty e proposto também um novo marco civilizatório. Desta forma, observo como o conhecimento construído por esse sujeitos não-normativos tem a potência de criar fissuras nas estruturas sociais racistas e transfóbicas em via de fazê-las ruir |
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Giro decolonial da quebrada: a produção de conhecimento travesty no BrasilProdução de conhecimentoEpistemologiaDecolonialTransfeminismoRede transvestigênereTravestismoTravestiAtivismoKnowledge productionEpistemologyDecolonialTransfeminismTransvestigênere networkA presente monografia é fruto de 4 anos de imersão em um trabalho de campo multifacetado, que se deu através do mundo virtual (online) e de eventos presenciais LGBTI+(offline), onde me dediquei a acompanhar principalmente a trajetória artístico-política de duas multiartistas, travestis, pretas e periféricas brasileiras: Linn da Quebrada e Rosa Luz. Apesar de sua centralidade em minha análise, as enxergo como duas artistas expoentes dentro de uma rede transvestigênere muito mais ampla em todo país, que tem conseguido ocupar espaços, resistir ao epistemicídio e silenciamento históricos imposto sobre sujeitos nãonormativos e construído novas narrativas sobre si. O objetivo, portanto, é demostrar como pessoas transvestigêneres de todo o Brasil tem construído um potente conhecimento (afro)transfeminista, um conhecimento travesty e proposto também um novo marco civilizatório. Desta forma, observo como o conhecimento construído por esse sujeitos não-normativos tem a potência de criar fissuras nas estruturas sociais racistas e transfóbicas em via de fazê-las ruirThis monograph is the result of 4 years of immersion in a multifaceted fieldwork, which happened through the virtual world (online) and in-person LGBTI+ events (offline), in which I dedicated myself to follow mainly the artistic-political trajectory of two multi artist, transvestite, black and Brazilian suburban people: Linn da Quebrada and Rosa Luz. Despite their centrality in my analysis, I see them as outstanding artists within a much broader transvestigênere network across the country, which has managed to carve out places, to resist the epistemicide and historical silence imposed on non-normative people and built up new narratives about themselves. The objective, therefore, is to demonstrate how transvestigênere people from all over Brazil have built a (afro) transfeminist knowledge, a travesty knowledge and also proposed a new civilizing framework. In this way, I observe how the knowledge constructed by these non-normative people has the power to create cracks in racist and transphobic social structures in the process of making them collapseSilva, Ana Claudia Cruz daSouza, Mirian Alves deJesus, Jaqueline Gomes deRodrigues, Rejane Fernandes da Silva2021-05-13T19:11:31Z2021-05-13T19:11:31Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfRODRIGUES, Rejane Fernandes da Silva. Giro decolonial da quebrada: a produção de conhecimento travesty no Brasil. 2020. 93f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Antropologia)-Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020.https://app.uff.br/riuff/handle/1/22062Aluno de Graduaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-01-24T19:24:16Zoai:app.uff.br:1/22062Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:17:48.435127Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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