Avaliação da reciclagem do aço gerado na etapa de descomissionamento das plataformas offshore
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/33984 |
Resumo: | Atualmente de acordo com a Petrobras, temos 23 plataformas para serem descomissionadas até 2028 e mais 40 plataformas após este ano. Inicialmente, as plataformas são desmontadas cuidadosamente para separar diferentes materiais e maximizar a quantidade de aço recuperável. Após a desmontagem, o aço é triado e separado de outros materiais, como plásticos e componentes eletrônicos, em seguida se inicia o processo de reciclagem, que tem potencial de recuperar o aço após o consumo restaurando as propriedades do material. Esse processo de reciclagem reduz a necessidade de extração de minério de ferro, diminuindo os impactos ambientais da mineração, e consome menos energia em comparação à produção de aço novo, resultando em menores emissões de gases de efeito estufa. O presente trabalho utilizou os dados contidos no Programa de Descomissionamento de Instalações Marítimas da plataforma P-33 para uma análise quantitativa, mostrando o quanto de aço pode ser reaproveitado e o impacto dessa prática no Brasil que tende a crescer de acordo com o cenário das plataformas que operam atualmente. A partir do estudo realizado foi possível observar que a plataforma estudada pode gerar uma massa de sucata de até 43.540 toneladas. A produção de aço a partir de minério virgem traz diversos impactos ao meio ambiente, de forma que a reciclagem pode reduzir em 20% a 70% das emissões de CO2 dependendo do processo de produção, explicitando o potencial mercado da reciclagem e quantidade de sucata que pode ser absorvida nos próximos anos devido ao cenário nacional e mundial de navios a serem desmantelados e a quantidade de estaleiros insuficientes no mundo |
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Atualmente de acordo com a Petrobras, temos 23 plataformas para serem descomissionadas até 2028 e mais 40 plataformas após este ano. Inicialmente, as plataformas são desmontadas cuidadosamente para separar diferentes materiais e maximizar a quantidade de aço recuperável. Após a desmontagem, o aço é triado e separado de outros materiais, como plásticos e componentes eletrônicos, em seguida se inicia o processo de reciclagem, que tem potencial de recuperar o aço após o consumo restaurando as propriedades do material. Esse processo de reciclagem reduz a necessidade de extração de minério de ferro, diminuindo os impactos ambientais da mineração, e consome menos energia em comparação à produção de aço novo, resultando em menores emissões de gases de efeito estufa. O presente trabalho utilizou os dados contidos no Programa de Descomissionamento de Instalações Marítimas da plataforma P-33 para uma análise quantitativa, mostrando o quanto de aço pode ser reaproveitado e o impacto dessa prática no Brasil que tende a crescer de acordo com o cenário das plataformas que operam atualmente. A partir do estudo realizado foi possível observar que a plataforma estudada pode gerar uma massa de sucata de até 43.540 toneladas. A produção de aço a partir de minério virgem traz diversos impactos ao meio ambiente, de forma que a reciclagem pode reduzir em 20% a 70% das emissões de CO2 dependendo do processo de produção, explicitando o potencial mercado da reciclagem e quantidade de sucata que pode ser absorvida nos próximos anos devido ao cenário nacional e mundial de navios a serem desmantelados e a quantidade de estaleiros insuficientes no mundo |
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