A industria 4.0 e a eficiência energética da produção de etanol no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/14921 |
Resumo: | Após as três anteriores, a 4ª Revolução Industrial se desenvolve no cenário mundial tendo em vista máquinas e componentes inteligentes, permitindo a integração entre pessoas, produtos e sistemas. Além de novas ferramentas, a expectativa é de que o seu desenvolvimento contribua para ganhos em eficiência, menor custo em manutenção e redução do consumo de energia. A digitalização traz a possibilidade de uma produção com menor impacto ambiental, uma vez que a otimização dos processos industriais tende reduzir as emissões de CO2 e aumentar a eficiência energética. Como oportunidades para a Indústria Química, entre outros pontos, cita-se o incentivo ao desenvolvimento sustentável dos demais setores e o uso de energia a partir de fontes renováveis. Devido à importância da energia renovável na matriz energética brasileira, a geração de energia pela biomassa da cana-de-açúcar é considerada como assunto central. Do ponto de vista construído neste trabalho, a produção do etanol é avaliada diante das possibilidades de eficiência energética da sua própria produção, através da implementação de tecnologias 4.0 e redução do uso de fontes fósseis no seu ciclo produtivo. Dito isso, o estudo da cadeia produtiva do biocombustível está associado a dois grandes âmbitos: o agronômico e o industrial. Nota-se que as atividades do primeiro grupo são responsáveis por 79% do consumo de energia não renovável empregada na produção do álcool. Consequentemente, esse setor é o mais significativo em termos de influência na eficiência energética total, seguido pelo industrial, com 18% do consumo de energia não renovável. A disparidade no consumo de fontes fósseis é evidente e seu reflexo pode ser claramente observado na P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): a maioria das soluções 4.0 difundidas no cenário brasileiro estão sendo direcionadas para o âmbito agronômico, o de maior consumo fóssil. |
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A industria 4.0 e a eficiência energética da produção de etanol no BrasilIndústria 4.0SustentabilidadeEficiência energéticaEnergia renovávelCana-de-açúcarEtanolIndústria 4.0Eficiência energéticaEtanolDesenvolvimento sustentávelIndustry 4.0sustainabilityEnergy efficiencyRenewable energySugarcaneEthanolApós as três anteriores, a 4ª Revolução Industrial se desenvolve no cenário mundial tendo em vista máquinas e componentes inteligentes, permitindo a integração entre pessoas, produtos e sistemas. Além de novas ferramentas, a expectativa é de que o seu desenvolvimento contribua para ganhos em eficiência, menor custo em manutenção e redução do consumo de energia. A digitalização traz a possibilidade de uma produção com menor impacto ambiental, uma vez que a otimização dos processos industriais tende reduzir as emissões de CO2 e aumentar a eficiência energética. Como oportunidades para a Indústria Química, entre outros pontos, cita-se o incentivo ao desenvolvimento sustentável dos demais setores e o uso de energia a partir de fontes renováveis. Devido à importância da energia renovável na matriz energética brasileira, a geração de energia pela biomassa da cana-de-açúcar é considerada como assunto central. Do ponto de vista construído neste trabalho, a produção do etanol é avaliada diante das possibilidades de eficiência energética da sua própria produção, através da implementação de tecnologias 4.0 e redução do uso de fontes fósseis no seu ciclo produtivo. Dito isso, o estudo da cadeia produtiva do biocombustível está associado a dois grandes âmbitos: o agronômico e o industrial. Nota-se que as atividades do primeiro grupo são responsáveis por 79% do consumo de energia não renovável empregada na produção do álcool. Consequentemente, esse setor é o mais significativo em termos de influência na eficiência energética total, seguido pelo industrial, com 18% do consumo de energia não renovável. A disparidade no consumo de fontes fósseis é evidente e seu reflexo pode ser claramente observado na P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): a maioria das soluções 4.0 difundidas no cenário brasileiro estão sendo direcionadas para o âmbito agronômico, o de maior consumo fóssil.After the previous three, the 4th Industrial Revolution is developing worldwide through intelligent machines and components, with the purpose of allowing integration between people, products and systems. In addition to new tools, the expectation is that its development will contribute to efficiency gains, lower maintenance costs and reduced energy consumption. The process of digitalization brings the possibility of decreasing the environmental impact of production, since the optimization of industrial processes tends to reduce CO2 emissions and increase energy efficiency. As opportunities for the Chemical Industry, this dissertation mentions the incentive for the sustainable development of other sectors and the use of energy from renewable sources. Given the importance of renewable energy in the Brazilian energy matrix, energy production from sugarcane biomass is considered a central topic. From the perspective constructed in this work, the ethanol production is analyzed based on the possibilities of boosting energy efficiency in its own production by implementing 4.0 technologies and reducing the use of fossil sources throughout the process. That being said, the study of the production chain of biofuels is associated with two major areas: agronomic and industrial. It should be noted that the activities of the first group are responsible for 79% of the consumption of non-renewable energy used in the production of alcohol. For this reason, this sector is the most significant in terms of influence over the total energy efficiency, followed by the industrial sector with 18% of non-renewable energy consumption. The difference in consumption of fossil sources are evident, and its repercussions on R&D (Research and Development) can be easily observed: most of the 4.0 solutions disseminated in Brazil target the agronomic sector, which shows the greatest fossil consumption.Ferreira, Geraldo de SouzaAraujo, João Felipe Mitre deQueiroz Neto, João Crisósthomo deSouza, Renata Ramos deErnesto, Thayanne de Cassia Rodrigues2020-09-11T18:43:18Z2020-09-11T18:43:18Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSOUZA, Renata Ramos de; ERNESTO, Thayanne de Cassia Rodrigues. A indústris 4.0 e a eficiência energética da produção de etanol no Brasil. 2020. 85f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Química) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2020.https://app.uff.br/riuff/handle/1/14921http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-10-14T22:02:49Zoai:app.uff.br:1/14921Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:58:36.342920Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Após as três anteriores, a 4ª Revolução Industrial se desenvolve no cenário mundial tendo em vista máquinas e componentes inteligentes, permitindo a integração entre pessoas, produtos e sistemas. Além de novas ferramentas, a expectativa é de que o seu desenvolvimento contribua para ganhos em eficiência, menor custo em manutenção e redução do consumo de energia. A digitalização traz a possibilidade de uma produção com menor impacto ambiental, uma vez que a otimização dos processos industriais tende reduzir as emissões de CO2 e aumentar a eficiência energética. Como oportunidades para a Indústria Química, entre outros pontos, cita-se o incentivo ao desenvolvimento sustentável dos demais setores e o uso de energia a partir de fontes renováveis. Devido à importância da energia renovável na matriz energética brasileira, a geração de energia pela biomassa da cana-de-açúcar é considerada como assunto central. Do ponto de vista construído neste trabalho, a produção do etanol é avaliada diante das possibilidades de eficiência energética da sua própria produção, através da implementação de tecnologias 4.0 e redução do uso de fontes fósseis no seu ciclo produtivo. Dito isso, o estudo da cadeia produtiva do biocombustível está associado a dois grandes âmbitos: o agronômico e o industrial. Nota-se que as atividades do primeiro grupo são responsáveis por 79% do consumo de energia não renovável empregada na produção do álcool. Consequentemente, esse setor é o mais significativo em termos de influência na eficiência energética total, seguido pelo industrial, com 18% do consumo de energia não renovável. A disparidade no consumo de fontes fósseis é evidente e seu reflexo pode ser claramente observado na P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): a maioria das soluções 4.0 difundidas no cenário brasileiro estão sendo direcionadas para o âmbito agronômico, o de maior consumo fóssil. |
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