O efeito da telessaúde no período perioperatório: uma revisão de escopo

• Autor(a) principal: Pinto, Vitória Viana Gomes
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23749
• topic: Enfermagem; Telessaúde; Telemedicina; Telemonitoramento; Teleconsulta; Tecnologia; Auto-cuidado; Período perioperatório; Telemedicina; Enfermagem; Telemonitoramento; Consulta remota; Tecnologia Biomédica; Período perioperatório; Nursing; Telehealth; Telemedicine; Telemonitoring; Ehealth; Teleconsultation; Technology; Self-care; Perioperative period

Introdução: Os benefícios da telessaúde, como melhoria do acesso à saúde e qualidade, capacitação, redução de custos e maior satisfação do cliente têm sido estudados nos últimos anos e já se sabe que essas tecnologias podem ser utilizadas por todos os profissionais da área da saúde, incluindo o enfermeiro da área de cirúrgica. Objetivo: Mapear as estratégias de telessaúde utilizadas no perioperatório que influenciam no auto-cuidado e na adesão ao tratamento e sua efetividade. Metodologia: Trata-se de uma revisão de escopo nos moldes do PRISMA-ScR (Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises com Extensão para Revisões de Escopo). Os descritores foram selecionados através da estratégia PICO, que representa: P (paciente = perioperatório), I (fenômeno de interesse = telemedicina), C (não houve) e O (desfecho = auto-cuidado e adesão ao tratamento), combinados com os operadores booleanos AND (e), OR (ou) e NOT (não). As bases de dados utilizadas foram a PubMed, EMBASE, BVS, Lilacs, Cinahl, ScienceDirect e Web of Science. Resultados: A busca em base de dados identificou um total de 178 artigos potenciais. Após removidos os artigos duplicados (n = 16), os títulos e resumos dos artigos restantes foram analisados por três (3) avaliadores de forma independente, totalizando 14 artigos elegíveis para leitura completa e, por fim, 11 artigos incluídos no estudo. Conclusão: o uso da tecnologia é desejável pelos pacientes devido à redução de custos, tempo e viagem; o pré-operatório por telefone não reduziu a ansiedade nos estudos encontrados, mas melhora o preparo cirúrgico no pré-operatório mediato e o conhecimento pós-operatório; o transoperatório necessita de um conjunto de medidas, principalmente de comunicação entre a equipe; já a tecnologia no pós operatório gera boa adesão ao tratamento, prevenção de complicações com redução de visitas desnecessárias e melhor recuperação cirúrgica