Implicações para o regime de colaboração: uma análise das formas de colaboração no planejamento da educação fluminense.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/15872 http://dx.doi.org/10.22409/POSEDUC.2017.d.05337105701 |
Resumo: | Esta tese trata de questões que envolvem o regime de colaboração enquanto preceito constitucional e condição para instituição do Sistema Nacional de Educação, notadamente a regulamentação do referido preceito e a explicitação de sua finalidade. O regime de colaboração, cuja materialidade se insere nos embates e nas contradições do Pacto Federativo, está previsto na Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Os planos de educação de estados e municípios, aos quais se impôs a necessidade de ajuste face ao novo Plano Nacional de Educação, instituído pela Lei Federal n.º 13.005/14, deveriam definir as formas de colaboração com vista ao cumprimento das metas neles fixadas. A presente tese parte, então, da premissa de que não é possível compreender o regime de colaboração e sua manifestação nos planos de educação sem compreender a dinâmica federativa do Brasil. Para que essa compreensão seja efetivada, fez-se necessário apreender o papel do Estado na formulação de políticas públicas. O foco do estudo, portanto, reside exatamente na análise do Plano Estadual de Educação do Rio de Janeiro e da Versão Preliminar de adequação ao Plano Nacional de Educação, tendo em vista a materialização do planejamento de formas de colaboração que pudessem se constituir como regime de colaboração. Tornou-se importante compreender como se considerou o regime de colaboração entre os entes federados no planejamento da educação fluminense, tanto em seu planejamento à luz do Plano Nacional de Educação 2001-2010, quanto na adequação ao Plano Nacional de Educação 2014-24. O planejamento realizado à luz do PNE 2001-10 é o que se configura no PEE/RJ 2009-19, em vigor no território fluminense até a tessitura final desta tese. Procurou-se examinar se as metas e/ou as estratégias de ação constantes nos relacionados documentos apontam para a necessidade de colaboração entre os entes federados. A investigação, de caráter qualitativo, lastreada no método dialético, foi feita mediante análise de conteúdo, cujas categorias foram definidas ao longo da pesquisa empírica, em sintonia com o quadro teórico. Nesse caminho metodológico, a principal autora foi Bardin. De forma complementar, procuraram-se, também, documentos que pudessem apresentar dados que desvelassem ideias dos sujeitos envolvidos em algum momento do processo de elaboração dos documentos selecionados para análise. Para isso, recorreu-se a vídeos disponíveis na internet, bem como àqueles captados em reuniões, seminários, fóruns, congressos etc. Os documentos do planejamento da educação fluminense não expressam elementos que possam garantir formas de colaboração para a materialização da organização dos sistemas de ensino em regime de colaboração |
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Implicações para o regime de colaboração: uma análise das formas de colaboração no planejamento da educação fluminense.Regime de colaboraçãopolítica educacionalplanos de educaçãoEducaçãoPolítica educacionalPlanejamento educacionalRio de Janeiro (Estado)régime de collaborationpolitique éducativeplans d'éducationEsta tese trata de questões que envolvem o regime de colaboração enquanto preceito constitucional e condição para instituição do Sistema Nacional de Educação, notadamente a regulamentação do referido preceito e a explicitação de sua finalidade. O regime de colaboração, cuja materialidade se insere nos embates e nas contradições do Pacto Federativo, está previsto na Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Os planos de educação de estados e municípios, aos quais se impôs a necessidade de ajuste face ao novo Plano Nacional de Educação, instituído pela Lei Federal n.º 13.005/14, deveriam definir as formas de colaboração com vista ao cumprimento das metas neles fixadas. A presente tese parte, então, da premissa de que não é possível compreender o regime de colaboração e sua manifestação nos planos de educação sem compreender a dinâmica federativa do Brasil. Para que essa compreensão seja efetivada, fez-se necessário apreender o papel do Estado na formulação de políticas públicas. O foco do estudo, portanto, reside exatamente na análise do Plano Estadual de Educação do Rio de Janeiro e da Versão Preliminar de adequação ao Plano Nacional de Educação, tendo em vista a materialização do planejamento de formas de colaboração que pudessem se constituir como regime de colaboração. Tornou-se importante compreender como se considerou o regime de colaboração entre os entes federados no planejamento da educação fluminense, tanto em seu planejamento à luz do Plano Nacional de Educação 2001-2010, quanto na adequação ao Plano Nacional de Educação 2014-24. O planejamento realizado à luz do PNE 2001-10 é o que se configura no PEE/RJ 2009-19, em vigor no território fluminense até a tessitura final desta tese. Procurou-se examinar se as metas e/ou as estratégias de ação constantes nos relacionados documentos apontam para a necessidade de colaboração entre os entes federados. A investigação, de caráter qualitativo, lastreada no método dialético, foi feita mediante análise de conteúdo, cujas categorias foram definidas ao longo da pesquisa empírica, em sintonia com o quadro teórico. Nesse caminho metodológico, a principal autora foi Bardin. De forma complementar, procuraram-se, também, documentos que pudessem apresentar dados que desvelassem ideias dos sujeitos envolvidos em algum momento do processo de elaboração dos documentos selecionados para análise. Para isso, recorreu-se a vídeos disponíveis na internet, bem como àqueles captados em reuniões, seminários, fóruns, congressos etc. Os documentos do planejamento da educação fluminense não expressam elementos que possam garantir formas de colaboração para a materialização da organização dos sistemas de ensino em regime de colaboraçãoCette thèse traite de questions qui impliquent le régime de collaboration comme précepte constitutionnel et condition pour l'institution du système éducatif national, en particulier la réglementation de ce précepte et l'explication de son but. Le régime de collaboration, dont la matérialité fait partie des conflits et des contradictions du Pacte fédératif, est prévu dans la Constitution de la République fédérative du Brésil (1988). Les plans d'éducation des États et des municipalités, qui devaient être adaptés au nouveau Plan national d'éducation établi par la loi fédérale 13 005/14, devraient définir les formes de collaboration en vue d'atteindre les objectifs fixés . La présente thèse part du principe qu'il n'est pas possible de comprendre le régime de collaboration et sa manifestation dans les plans d'éducation sans comprendre la dynamique fédérative du Brésil. Pour que cette compréhension ait lieu, il est devenu nécessaire de saisir le rôle de l'Etat dans la formulation des politiques publiques. L'étude se concentre donc précisément sur l'analyse du plan d'éducation publique de Rio de Janeiro et sur la version préliminaire de l'adaptation au Plan national d'éducation, afin de matérialiser la planification de formes de collaboration qui pourraient constituer un régime de collaboration. Il est devenu important de comprendre comment le régime de collaboration entre entités fédérées dans la planification de l'éducation à Rio de Janeiro a été envisagé, tant dans sa planification à la lumière du Plan national d'éducation 2001-2010, que dans l'adéquation du Plan national d'éducation 2014-24. La planification réalisée à la lumière de PNE 2001-10 est ce qui est configuré dans PEE / RJ 2009-19, en vigueur sur le territoire de Rio de Janeiro jusqu'à la tessiture finale de cette thèse. Nous avons cherché à examiner si les objectifs et / ou les stratégies d'action contenus dans les documents connexes montraient la nécessité d'une collaboration entre les entités fédérées. La recherche, de nature qualitative, soutenue par la méthode dialectique, a été faite à travers l'analyse de contenu, dont les catégories ont été définies tout au long de la recherche empirique, en harmonie avec le cadre théorique. De cette manière méthodologique, l'auteur principal était Bardin. Complémentairement, nous avons également recherché des documents qui pourraient présenter des données qui révéleraient des idées des sujets impliqués à un moment donné dans le processus de préparation des documents sélectionnés pour l'analyse. Pour cela, nous avons utilisé des vidéos disponibles sur Internet, ainsi que celles rassemblées lors de réunions, séminaires, forums, conférences, etc. Les documents de planification de l'éducation à Rio n'expriment pas des éléments pouvant garantir des formes de collaboration pour la matérialisation de l'organisation des systèmes d'enseignement en collaboration172 f.Najjar, Jorge Nassim VieiraBarros, Flávia Araujo Monteiro deSantos, Pablo BispoAlcântara, Alzira BatalhaAdrião, Therezahttp://lattes.cnpq.br/7192594858473004http://lattes.cnpq.br/9347392496995337Teixeira, Lucy Rosa Silveira Souza2020-11-11T14:14:35Z2020-11-11T14:14:35Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfTEIXEIRA, Lucy Rosa Silveira Souza. Implicações para o regime de colaboração: uma análise das formas de colaboração no planejamento da educação fluminense. 2017. 172 f. 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