Preservação Digital Sistêmica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/27123 |
Resumo: | Desde a década de 1990, com o advento da internet e com a popularização dos computadores pessoais, começaram a ocorrer mudanças consideráveis na sociedade, principalmente em relação à forma de comunicação e compartilhamento de informações, e consequentemente na produção dos documentos. Essa modernização atingiu todas as áreas da sociedade, inclusive a área arquivística, trazendo grandes avanços, mas também uma série de complexidades inerentes à vulnerabilidade do ambiente digital. Os documentos digitais, em particular os documentos arquivísticos digitais, trouxeram muitas facilidades, tais como a simplicidade de criação e disseminação, como também a qualidade e agilidade dos resultados obtidos. No entanto, a documentação digital carrega consigo um problema estrutural que coloca em risco sua preservação e acesso a longo prazo, por causa da vulnerabilidade do ambiente tecnológico envolvido. Esta dependência tecnológica torna o patrimônio arquivístico digital vulnerável, numa sociedade em que cada vez mais as organizações dependem da informação digital que produzem. Neste contexto, torna-se imprescindível a adoção e implementação de ações para a proteção do patrimônio arquivístico digital, ao longo do tempo. Essa preocupação refletiu-se em uma série de publicações técnicas do Conarq sobre o tema, na qual destaca-se a Resolução nº 43, que define as diretrizes para implementação dos Repositórios Arquivístico Digitais Confiáveis (RDC-Arq). A Resolução n.º 43 adota uma série de padrões e normas internacionais de referência, além de prever a aplicação de normas e princípios arquivísticos, tais como a norma ISO 16363: 2012, que é a norma que permite a certificação de confiança, em nível internacional, para Repositórios Digitais Confiáveis de organizações públicas ou privadas, como também o Modelo de referência OAIS (ISO 14721:2012) que é um modelo conceitual que visa identificar os componentes funcionais que deverão fazer parte de um sistema de informação dedicado à preservação digital, e que descreve as interfaces internas e externas do sistema, bem como objetos de informação que são manipulados no seu interior. Sendo assim, torna-se imprescindível discutir sobre a Preservação Digital Sistêmica, que prevê, entre outros aspectos, a integração de um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos - SIGAD, com base no e-ARQ Brasil, com um RDC-Arq em todo o ciclo de vida dos documentos. Ou seja, a preservação digital sistêmica deve perpassar os três ambientes relacionados às três entidades externas do modelo OAIS, que são: o ambiente do produtor, que é o ambiente de gestão dos documentos; o ambiente do administrador, que é o ambiente de preservação dos documentos; e o ambiente do consumidor, que é o ambiente de acesso e difusão dos documentos prevendo uma cadeia de custódia digital arquivística segura e ininterrupta em todo o ciclo de vida dos documentos |
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