Ginzburg com Freud: o estado brasileiro de exceção na arte de Caetano Veloso entre 1967 e 1972

• Autor(a) principal: Cabral, Philipe Veloso
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6544
• topic: Pulsão de morte; Estado de exceção; Ditadura militar; Método indiciário; Caetano Veloso; Estado de exceção; Ditadura militar; Veloso, Caetano; Death drive; Exception state; Military dictatorship; Indicia method; Caetano Veloso

A arte como abordagem de um objeto e o artista como sujeito de um discurso são frutos de sua época. Tomam formas e produzem discursos que atravessam e são atravessados pela história dos homens. Foi pensando nisso que propomos a presente pesquisa - a partir de um recorte da obra de Caetano Veloso, entre 1967 e 1972 – para tratar de um período sombrio da História do Brasil: a ditadura militar de 1964. A luz do conceito freudiano de pulsão de morte, trataremos de explicar o estado de exceção que, na particularidade brasileira, tomou a forma de um regime militar. Depois, a partir da metodologia de pesquisa indiciária buscaremos na obra de Caetano Veloso, entre os anos de 1967 e 1972 os indícios deste mesmo estado de exceção. Através deste estudo, visamos contribuir com o tema da metodologia de pesquisa na área das Ciências Humanas e Sociais, apostando no método indiciário. Além disso, buscamos trazer como possibilidade de investigação científica, no Campo das Ciências Humanas e Sociais, a teoria da Psicanálise. Esta pesquisa não se propõe a sanar as dúvidas ou concluir as investigações a respeito de um objeto tão vasto como a obra de Caetano Veloso. Ao contrário, esperamos que a mesma possa servir de instigação à novas e outras pesquisas dentro do campo das Ciências Humanas e Sociais