Frequência de enteroparasitos em crianças matrículadas em creches públicas da região das praias da baía do município de Niterói, RJ: Investigação por métodos coproparasitológicos e imunológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Góes, Gabriela Cardoso
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6158
Resumo: As parasitoses intestinais ainda representam um importante problema de saúde coletiva mundial, especialmente nos países em desenvolvimento. A frequência de parasitos intestinais varia de acordo com diversos fatores, entre eles, econômicos, sociais e ambientais. Dentre os indivíduos acometidos, as crianças são as mais vulneráveis a adquirir essas infecções parasitárias. Os protozoários intestinais, como Giardia duodenalis, Cryptosporidium sp. e Entamoeba histolytica, podem ser agentes etiológicos significativos, principalmente em infecções em crianças e jovens. Possuem uma transmissão facilitada pela veiculação hídrica, por alimentos contaminados e contato pessoa-a-pessoa. O principal diagnóstico empregado para detectar as infecções é o exame parasitológico de fezes (EPF) com visualização em microscopia óptica convencional. Devido à intermitência da liberação das estruturas parasitárias nas fezes dos indivíduos acometidos e/ou ao tamanho reduzido das estruturas, dificultando assim a sua identificação e o diagnóstico, técnicas alternativas podem ser aplicadas, como a pesquisa de coproantígenos por ensaios imunoenzimáticos (ELISA). Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a frequência de enteroparasitos em crianças de um a seis anos, frequentadoras de creches públicas, da região das Praias da baía no município de Niterói, Rio de Janeiro, através de métodos coproparasitológicos e imunológicos. Foram coletadas e analisadas amostras fecais de 121 crianças de seis creches da rede pública, as quais foram submetidas às técnicas coproparasitológicas. Informações epidemiológicas foram obtidas dos pais e/ou responsáveis por meio de um questionário, e estes receberam informações sobre a importância do diagnóstico para enteroparasitoses na infância através de palestra e/ou de folheto educativo. Amostras fecais de 82 crianças, das 121, foram submetidas ao diagnóstico imunológico através de pesquisa de coproantígenos para Giardia duodenalis e Cryptosporidium sp. pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA), através de kits comerciais ELISA – IVD Research. E ainda, amostras positivas para o gênero Entamoeba no EPF/Microscopia óptica, foram testadas por meio de kit comercial de ELISA, ELISA – IVD Research, para confirmação da espécie Entamoeba histolytica. A positividade geral foi de 23,14% (28/121). O parasito intestinal mais frequente foi o protozoário Giardia duodenalis com 16 crianças positivas (13,22%), seguido por 7 pré-escolares positivos para Entamoeba coli (5,79%); também foram encontrados Blastocystis hominis em 2 crianças (1,65%), Endolimax nana em 2 (1,65%), Cystoisospora belli em 1 (0,83%) e complexo Entamoeba histolytica/E. dispar em 1 (0,83%), e os helmintos Ascaris lumbricoides em 1 pré-escolar (0,83%) e Enterobius vermicularis em 2 (1,65%). As variáveis epidemiológicas, presentes no questionário não apresentaram associação estatisticamente significativa com os resultados positivos no EPF, exceto a relação com a faixa etária, sendo estatisticamente significativa para a faixa etária de 4 a 6 anos (p=0,0264). Todas as amostras das 82 crianças foram negativas no teste imunológico para o protozoário Cryptosporidium sp. Todas as amostras testadas para Entamoeba histolytica foram negativas no teste imunológico. Já para o protozoário Giardia duodenalis, obtivemos nessas mesmas amostras uma positividade de 17,07% (14/82) no teste imunológico, em contraste com uma positividade de 14,63% (12/82) no EPF/Microscopia óptica. Os resultados indicam que a frequência de enteroparasitoses nos pré-escolares foi importante do ponto de vista epidemiológico, visto que a área estudada é urbanizada e com presença de infra-estrutura sanitária, e apesar disso, foi possível observar a frequência de parasitos intestinais na população. Isto confirma a importância do diagnóstico, da melhoria e do cuidado com as condições higiênico-sanitárias e da prevenção primária por meio de educação em saúde continuada e ações educativas.
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Possuem uma transmissão facilitada pela veiculação hídrica, por alimentos contaminados e contato pessoa-a-pessoa. O principal diagnóstico empregado para detectar as infecções é o exame parasitológico de fezes (EPF) com visualização em microscopia óptica convencional. Devido à intermitência da liberação das estruturas parasitárias nas fezes dos indivíduos acometidos e/ou ao tamanho reduzido das estruturas, dificultando assim a sua identificação e o diagnóstico, técnicas alternativas podem ser aplicadas, como a pesquisa de coproantígenos por ensaios imunoenzimáticos (ELISA). Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a frequência de enteroparasitos em crianças de um a seis anos, frequentadoras de creches públicas, da região das Praias da baía no município de Niterói, Rio de Janeiro, através de métodos coproparasitológicos e imunológicos. Foram coletadas e analisadas amostras fecais de 121 crianças de seis creches da rede pública, as quais foram submetidas às técnicas coproparasitológicas. Informações epidemiológicas foram obtidas dos pais e/ou responsáveis por meio de um questionário, e estes receberam informações sobre a importância do diagnóstico para enteroparasitoses na infância através de palestra e/ou de folheto educativo. Amostras fecais de 82 crianças, das 121, foram submetidas ao diagnóstico imunológico através de pesquisa de coproantígenos para Giardia duodenalis e Cryptosporidium sp. pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA), através de kits comerciais ELISA – IVD Research. E ainda, amostras positivas para o gênero Entamoeba no EPF/Microscopia óptica, foram testadas por meio de kit comercial de ELISA, ELISA – IVD Research, para confirmação da espécie Entamoeba histolytica. A positividade geral foi de 23,14% (28/121). O parasito intestinal mais frequente foi o protozoário Giardia duodenalis com 16 crianças positivas (13,22%), seguido por 7 pré-escolares positivos para Entamoeba coli (5,79%); também foram encontrados Blastocystis hominis em 2 crianças (1,65%), Endolimax nana em 2 (1,65%), Cystoisospora belli em 1 (0,83%) e complexo Entamoeba histolytica/E. dispar em 1 (0,83%), e os helmintos Ascaris lumbricoides em 1 pré-escolar (0,83%) e Enterobius vermicularis em 2 (1,65%). As variáveis epidemiológicas, presentes no questionário não apresentaram associação estatisticamente significativa com os resultados positivos no EPF, exceto a relação com a faixa etária, sendo estatisticamente significativa para a faixa etária de 4 a 6 anos (p=0,0264). Todas as amostras das 82 crianças foram negativas no teste imunológico para o protozoário Cryptosporidium sp. Todas as amostras testadas para Entamoeba histolytica foram negativas no teste imunológico. Já para o protozoário Giardia duodenalis, obtivemos nessas mesmas amostras uma positividade de 17,07% (14/82) no teste imunológico, em contraste com uma positividade de 14,63% (12/82) no EPF/Microscopia óptica. Os resultados indicam que a frequência de enteroparasitoses nos pré-escolares foi importante do ponto de vista epidemiológico, visto que a área estudada é urbanizada e com presença de infra-estrutura sanitária, e apesar disso, foi possível observar a frequência de parasitos intestinais na população. Isto confirma a importância do diagnóstico, da melhoria e do cuidado com as condições higiênico-sanitárias e da prevenção primária por meio de educação em saúde continuada e ações educativas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorIntestinal parasitic diseases still pose a major problem of global public health, especially in developing countries. The frequency of intestinal parasites varies according to several factors, including economic, social and environmental. Among the individuals affected, children are the most vulnerable to contracting parasites. Intestinal protozoa such as Giardia duodenalis, Cryptosporidium sp. and Entamoeba histolytica can be significant etiological agents, especially in infections in children and youth. They can be transmitted by waterborne or by contaminated food and person-to-person. The main diagnosis used to detect infections is the coproparasitological test (O&P) with visualization in conventional optical microscopy. Due to the intermittent release of parasitic structures in the feces of infected individuals and/or the small size of the structures, thus hindering the identification and diagnosis, alternative techniques can be applied, such as the coproantigens detection by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). Thus, the objective of this research was to evaluate the frequency of intestinal parasites in children aged one to six years who attend public day care centers, located in the region of the Bay Beaches in Niterói, Rio de Janeiro, through parasitological and immunological methods. Fecal samples from 121 children from six public kindergartens were collected and analyzed by coproparasitological techniques. Epidemiological information was obtained from the parents and/or guardians through a questionnaire, and they were informed about the importance of the diagnosis of intestinal parasites in children through lecture and/or educational brochure. Fecal samples from 82 of 121 children were submitted to immunological diagnosis for Giardia duodenalis and Cryptosporidium sp coproantigens detection by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA), using commercial ELISA kits (IVD Research). Moreover, positive samples in O&P/optical microscopy for Entamoeba complex, were tested by commercial ELISA kit (IVD Research), to confirm the species Entamoeba histolytica. The overall positivity was 23.14% (28/121). The most common intestinal protozoan parasite with Giardia duodenalis was 16 cases (13.22%), followed by 7 cases of Entamoeba coli (5.79%); other were also found, such as Blastocystis hominis in 2 children (1.65%), Endolimax nana in 2 (1.65%), Cystoisospora belli in 1 (0.83%) and Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar complex in 1 (0,83%), and the helminths Ascaris lumbricoides in 1 preschool children (0.83%), and Enterobius vermicularis in 2 (1.65%). Epidemiological variables present in the questionnaire showed no statistically significant association with positive results in O&P, except the relationship with age, which was statistically significant for the age group 4-6 years. All samples of 82 children were negative in the immune test for the protozoan Cryptosporidium sp. All samples tested for Entamoeba histolytica were negative in the immunological test. As for the protozoan Giardia duodenalis the positivity was 17.07% (14/82) in immunological test, in contrast to a positivity of 14.63% (12/82) in O&P/optical microscopy. The results indicate that a frequency of enteroparasitoses in preschool children was important for the epidemiological point of view, since a studied area is urbanized and with the presence of sanitary infrastructure, and despite that, it was possible to observe a frequency of intestinal parasites in the population. This confirms a medical diagnosis, an improvement and medical care with hygienic-sanitary conditions and primary prevention through continuing health education and educational actions.Universidade Federal FluminenseNiteróiGoulart, Patricia Riddell MillarSudré, Adriana PittellaBomfim, Teresa Cristina Bergamo doFigueiredo, Beatriz Brener deMattos, Danuza Pinheiro Bastos Garcia deGóes, Gabriela Cardoso2018-04-09T19:21:34Z2018-04-09T19:21:34Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/6158Aluno de MestradoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-07-13T03:08:24Zoai:app.uff.br:1/6158Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-07-13T03:08:24Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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