Infecção de Sítio Cirúrgico e o telemonitoramento realizado pelo enfermeiro no pós-operatório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/32313 |
Resumo: | Introdução: O telemonitoramento é uma ferramenta inovadora para o enfermeiro e tem se mostrado uma aliada no cuidado e no acompanhamento dos pacientes cirúrgicos, sobretudo após a alta hospitalar, podendo ser utilizada na prevenção e manejo precoce de Infecções de Sítio Cirúrgico. Objetivo: Elaborar uma Diretriz operacional para o telemonitoramento em pacientes cirúrgicos em situação de alta hospitalar. Método: Estudo do tipo metodológico composto pelas seguintes etapas: (1) Definição do conteúdo e Revisão de escopo seguindo a metodologia do instituto Joanna Briggs, sobre prevenção e manejo precoce de Infecção de Sítio Cirúrgico, consulta telefônica e cuidados após alta-hospitalar e baseada no manual do Joanna Briggs Institute (JBI), orientada pelos elementos contidos no Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR); (2) Planejamento e síntese de resultados para elaboração da Diretriz Operacional (3) Elaboração da Diretriz Operacional com o conteúdo originário de conceitos extraídos em revisão de escopo, com estruturação pautado no “Guia para a Construção de Protocolos Assistenciais de Enfermagem";(4) Validação da Diretriz e Instrumento para Consulta telefônica, através do AGREE-II, uma ferramenta composta por 23 itens-chave, distribuídos em seis domínios, e o seu resultado permite realizar o cálculo do escore de qualidade de acordo com as recomendações do próprio instrumento. O uso desta ferramenta para avaliação, confere o grau de adequação, avaliação e recomendação da Diretriz para uso clínico. Resultados: Fase 1: Foram mapeados através da revisão de escopo 31 estudos acerca das orientações, cuidados de enfermagem e o uso do telemonitoramento pelo enfermeiro no cenário de alta-hospitalar no paciente cirúrgico. Fase 2: As principais evidências foram organizadas e categorizadas em tabelas, e foi selecionado a base para estruturação da diretriz operacional. Fase 3: Foi elaborado a Diretriz Operacional por uma enfermeira doutora e uma mestranda. Fase 4: A diretriz foi validada por 4(quatro) juízes especialistas e obteve os seguintes percentuais avaliativos: Domínio 1 (escopo e finalidade) 98,61%; Domínio 2 (envolvimento das partes interessadas) 94,44%; Domínio 3 (rigor do desenvolvimento) 94,79%, Domínio 4 (clareza da apresentação) 95,83%; Domínio 5 (aplicabilidade) 89,58%; Domínio 6 (independência editorial) 100%; Avaliação Global da Diretriz 95,83%. Conclusão: A atual pesquisa possibilitou mapear conceitos e definições acerca da Infecção de Sítio Cirúrgico, evidenciando orientações e técnicas adequadas atinentes ao ato cirúrgico, resultando em uma contribuição relevante no que tange a descrição detalhada do manejo que devem ser adotados para redução e prevenção da ISC atrelados a consulta telefônica realizada pelo enfermeiro. Produto Gerado: Diretriz operacional. |
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