Capacity building of pharmacist in humanitarian aid
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/7776 |
Resumo: | Introdução: nas últimas décadas, muitas organizações humanitárias internacionais reforçaram e aumentaram a capacidade de fornecer ajuda humanitária. Perceberam também a necessidade de empregar mais profissionais no campo de assistência humanitária (HA). Farmacêuticos tem um papel crucial nas intervenções relacionadas aos cuidados de saúde, garantindo a qualidade dos medicamentos, prevenção de doenças e promoção de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os farmacêuticos sejam adequadamente representados em agências de saúde internacionais. Competências e habilidades apropriadas dos farmacêuticos trabalhando em ajuda humanitária internacional são essenciais no sucesso da implantação de intervenções de saúde. Objetivo: o objetivo desta pesquisa é investigar as principais competências e habilidades específicas que o farmacêutico humanitário deve demonstrar ao trabalhar em intervenções humanitárias de emergência. Método: uma pesquisa de literatura foi conduzida a fim de identificar os principais serviços essenciais de saúde providos por organizações humanitárias e as competências funcionais, técnicas e pessoais requeridas para o farmacêutico e internacionalmente aceitas. A revisão de literatura serviu de base para a construção dos roteiros de entrevista e posterior análise dos dados. Entrevistas semi-estruturadas foram feitas com farmacêuticos e coordenadores médicos expatriados, todos eles tendo trabalhado em missões de ajuda humanitária. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas usando metodologias de análise de conteúdo. Resultados: seis participantes foram entrevistados, três farmacêuticos e três coordenadores médicos. Os entrevistados participaram de 32 missões humanitárias. As principais funções do farmacêutico mencionadas pelos entrevistados foram a gestão de estoques e fornecimento de produtos médicos. No entanto, farmacêuticos no campo humanitário não desempenham muitas funções referentes à provisão efetiva da gestão de terapia medicamentosa. Os entrevistados ressaltaram que competências pessoais como trabalhar sob pressão, adaptabilidade e flexibilidade, sensitividade cultural e trabalho em equipe são essenciais para o farmacêutico em ajuda humanitária. Conclusão: este estudo destaca as competências críticas requeridas para os farmacêuticos em ajuda humanitária. Além disso, identifica a não atuação destes profissionais em atividades chave relacionadas a gestão de terapia medicamentosa, o que pode acarretar riscos relacionados a qualidade dos serviços de saúde prestados |
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Objetivo: o objetivo desta pesquisa é investigar as principais competências e habilidades específicas que o farmacêutico humanitário deve demonstrar ao trabalhar em intervenções humanitárias de emergência. Método: uma pesquisa de literatura foi conduzida a fim de identificar os principais serviços essenciais de saúde providos por organizações humanitárias e as competências funcionais, técnicas e pessoais requeridas para o farmacêutico e internacionalmente aceitas. A revisão de literatura serviu de base para a construção dos roteiros de entrevista e posterior análise dos dados. Entrevistas semi-estruturadas foram feitas com farmacêuticos e coordenadores médicos expatriados, todos eles tendo trabalhado em missões de ajuda humanitária. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas usando metodologias de análise de conteúdo. Resultados: seis participantes foram entrevistados, três farmacêuticos e três coordenadores médicos. Os entrevistados participaram de 32 missões humanitárias. As principais funções do farmacêutico mencionadas pelos entrevistados foram a gestão de estoques e fornecimento de produtos médicos. No entanto, farmacêuticos no campo humanitário não desempenham muitas funções referentes à provisão efetiva da gestão de terapia medicamentosa. Os entrevistados ressaltaram que competências pessoais como trabalhar sob pressão, adaptabilidade e flexibilidade, sensitividade cultural e trabalho em equipe são essenciais para o farmacêutico em ajuda humanitária. Conclusão: este estudo destaca as competências críticas requeridas para os farmacêuticos em ajuda humanitária. Além disso, identifica a não atuação destes profissionais em atividades chave relacionadas a gestão de terapia medicamentosa, o que pode acarretar riscos relacionados a qualidade dos serviços de saúde prestadosBackground: in the last decades many influential international humanitarian organizations had strengthened and enlarged their capacity to deliver humanitarian aid, and have realized the need to employ more professionals in the field of humanitarian action (HA). The role of pharmacists in health care related interventions is essential. They assure the use of quality drugs, disease prevention and health promotion. The World Health Organization (WHO) recommends that pharmacists should be adequately represented in the staff of international health agencies. Besides the common professional skills, specific competencies and skills would be required for a pharmacist in successful implementation of health interventions in humanitarian context. Objective: the aim of this research is to investigate the skill-specific comprehensive core competencies that pharmacist must demonstrate working in humanitarian interventions. Methods: a literature search was conducted to identify the main essential health services provided by humanitarian organizations and internationally accepted functional, technical and personal competencies required for pharmacists. This review laid the groundwork for the development of interview guides and further analysis of the data. Semi-structured interviews were conducted with expatriate pharmacists and expatriate medical coordinators all of whom have worked in the field of humanitarian missions. The interviews were recorded, transcribed and analyzed using a content analysis methodology. Results: three pharmacists and three medical coordinators were interviewed. The interviewees had worked in overall 32 humanitarian missions. The main functions of the pharmacists were focused on stock management and supply of medicinal products. However, pharmacists in humanitarian field do not perform many functions related to the provision of effective medication therapy management (MTM). Interviewees highlighted that the personal competences related to working under pressure, adaptability and flexibility, cultural sensitivity and team work are essential for the pharmacist working in humanitarian context. Conclusion: this study highlights the critical competencies required for a pharmacist working in humanitarian context. Pharmacists do not participate in key activities related to MTM, which could potentially affect the quality of projects84 f.Miranda, Elaine SilvaMosegui, Gabriela B. 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Introdução: nas últimas décadas, muitas organizações humanitárias internacionais reforçaram e aumentaram a capacidade de fornecer ajuda humanitária. Perceberam também a necessidade de empregar mais profissionais no campo de assistência humanitária (HA). Farmacêuticos tem um papel crucial nas intervenções relacionadas aos cuidados de saúde, garantindo a qualidade dos medicamentos, prevenção de doenças e promoção de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os farmacêuticos sejam adequadamente representados em agências de saúde internacionais. Competências e habilidades apropriadas dos farmacêuticos trabalhando em ajuda humanitária internacional são essenciais no sucesso da implantação de intervenções de saúde. Objetivo: o objetivo desta pesquisa é investigar as principais competências e habilidades específicas que o farmacêutico humanitário deve demonstrar ao trabalhar em intervenções humanitárias de emergência. Método: uma pesquisa de literatura foi conduzida a fim de identificar os principais serviços essenciais de saúde providos por organizações humanitárias e as competências funcionais, técnicas e pessoais requeridas para o farmacêutico e internacionalmente aceitas. A revisão de literatura serviu de base para a construção dos roteiros de entrevista e posterior análise dos dados. Entrevistas semi-estruturadas foram feitas com farmacêuticos e coordenadores médicos expatriados, todos eles tendo trabalhado em missões de ajuda humanitária. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas usando metodologias de análise de conteúdo. Resultados: seis participantes foram entrevistados, três farmacêuticos e três coordenadores médicos. Os entrevistados participaram de 32 missões humanitárias. As principais funções do farmacêutico mencionadas pelos entrevistados foram a gestão de estoques e fornecimento de produtos médicos. No entanto, farmacêuticos no campo humanitário não desempenham muitas funções referentes à provisão efetiva da gestão de terapia medicamentosa. Os entrevistados ressaltaram que competências pessoais como trabalhar sob pressão, adaptabilidade e flexibilidade, sensitividade cultural e trabalho em equipe são essenciais para o farmacêutico em ajuda humanitária. Conclusão: este estudo destaca as competências críticas requeridas para os farmacêuticos em ajuda humanitária. Além disso, identifica a não atuação destes profissionais em atividades chave relacionadas a gestão de terapia medicamentosa, o que pode acarretar riscos relacionados a qualidade dos serviços de saúde prestados |
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