Mulheres que vivenciam o período de climatério num presidio no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rita de Cássia Ferreira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/2640
Resumo: As mulheres sofrem alterações físicas e psíquicas que afetam a saúde desde a adolescência até a terceira idade. Com o decorrer da vida, vão-se somando perdas emocionais, sociais e físicas que se tornam significativas. Dessa maneira, olhar para as mulheres que passam pelo período do climatério, principalmente em situações específicas como a prisão, estimulou a intenção de identificar quais são os sinais, os sintomas e os problemas referidos por essas mulheres que afetam a sua saúde. Para tanto, foram realizadas entrevistas com sete mulheres que se encontravam no período do climatério, encarceradas num presídio situado no Estado do Rio de Janeiro. A partir da análise temática, segundo Bardin (2011), foram identificadas duas categorias analíticas: Sintomatologia e problemas de Saúde referidos pelas mulheres encarceradas, e Reconhecendo e driblando o período do climatério. A maioria das entrevistadas passam pelo estado de climatério de maneira desconfortável. E mesmo se tratando de condições específicas relacionadas ao confinamento, pode-se observar que algumas mulheres, de modo contraditório, referiram passar por esse período convivendo bem com a sintomatologia e/ou problemas de saúde, naturalizando questões relacionadas ao climatério que ocorre durante o encarceramento. Assim, o estado de climatério, sobretudo em situações específicas como a prisão, deve ser mais explorado pelas políticas públicas de saúde, contribuindo para a melhoria das condições de vida desse grupo específico de mulheres
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