Ocorrência, variáveis associadas à colonização e caracterização de Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium multirresistentes isolados de cães residentes em Municípios do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Lidiane Lamara Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6962
Resumo: Espécies de Enterococcus são membros da microbiota intestinal humana e animal, porém algumas podem causar infecções. Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium são responsáveis por cerca de 90% das infecções enterocócicas, causando principalmente infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Cepas resistentes a múltiplos antimicrobianos têm sido frequentemente responsáveis por estas infecções. O aumento de relatos de isolamento de bactérias multierresistentes de animais e o contato muito próximo entre humanos e cães levam a necessidade de se investigar o possível papel destes hospedeiros na sua disseminação na população humana. Desta forma, o presente estudo teve como objetivos investigar a ocorrência de cães colonizados por E. faecalis e E. faecium multirresistentes no estado do Rio de Janeiro e identificar se são as linhagens de circulação internacional comumente isoladas de humanos. Para isto, swabs retais foram coletados de 260 cães residentes em diferentes municípios do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017. Até três colônias isoladas de caldo Enterococosel, sem e com vancomicina a 6,0 μg / mL, foram selecionadas para identificação da espécie por MALDI-TOF. Após a identificação, uma amostra de E. faecalis e uma de E. faecium isoladas de cada meio foram selecionadas por cão para avaliação da resistência aos antimicrobianos pelo método de disco-difusão. A presença de seis genes de EMAs (enzimas modificadoras de aminoglicosídeos) que conferem HLR-A (high-level resistance to aminoglycosides) e de dois genes para os glicopeptídeos (vanA e vanB) foi investigada por PCR. As técnicas de PFGE (eletroforese em gel de campo pulsado) e MLST (Multi-Locus Sequence Typing) foram realizadas para o estudo das linhagens. Dos cães investigados, 181 (69.6%) estavam colonizados por E. faecalis e 23 (8.8%) por E. faecium, sendo 16 (6,2%) pelas duas espécies. Amostras de E. faecalis com HLR-A foram isoladas de 43 cães (16,5%) e com resistência à beta-lactâmicos de 7 cães (2,7%). Já amostras de E. faecium com HLR-A foram isoladas de 3 cães (1,2%) e com resistência a betalactâmicos de 7 cães (2,7%). Amostras resistentes à vancomicina não foram isoladas de nenhum dos cães investigados para as duas espécies. Amostras classificadas como multirresistentes foram isoladas de 11 (4,2%) dos cães investigados. Para amostras de E. faecalis, o maior percentual de resistência foi observado para tetraciclina com 93 (48.7%) e estreptomicina com 36 (18.8%) amostras. Já para amostras de E. faecium, o maior percentual de resistência foi para tetraciclina com 12 (50%) seguida de ciprofloxacina e penicilina ambas com 7 (29,2%) amostras. Dentre os genes de EMAs investigados, o ant(6)-Ia foi o prevalente tanto em E. faecalis quanto em E. faecium, sendo detectado em 42 (97,7%) e 3 (100%) amostras com HLR-A, respectivamente. Os genes aph(2’’)-Ib e aph(2’’)-Ic não foram detectados em nenhuma amostra das duas espécies, e o gene aac(6’)Ie-aph(2”)Ia só foi detectado em amostras de E. faecalis (12, 27.9%). Quatro grupos clonais, com perfis de bandas variando de 80% a 100% de similaridade dentro de cada grupo, foram observados entre as amostras com HLR-A. ST19, ST21 e ST324 (CC21) e ST 40 (CC40) foram detectados entre as amostras de E. faecalis enquanto ST262 (CC17) e um novo ST entre as amostras de E. faecium. Foi observada uma associação entre ter sete anos ou mais e uma menor colonização por E. faecalis. Em conclusão, E. faecalis e E. faecium multirresistentes foram isoladas da microbiota intestinal de cães residentes no estado do Rio de Janeiro. Adicionalmete, E. faecalis de E. faecium de complexos clonais de circulação internacional entre humano estão circulando também em cães no nosso estado.
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O aumento de relatos de isolamento de bactérias multierresistentes de animais e o contato muito próximo entre humanos e cães levam a necessidade de se investigar o possível papel destes hospedeiros na sua disseminação na população humana. Desta forma, o presente estudo teve como objetivos investigar a ocorrência de cães colonizados por E. faecalis e E. faecium multirresistentes no estado do Rio de Janeiro e identificar se são as linhagens de circulação internacional comumente isoladas de humanos. Para isto, swabs retais foram coletados de 260 cães residentes em diferentes municípios do Rio de Janeiro entre 2015 e 2017. Até três colônias isoladas de caldo Enterococosel, sem e com vancomicina a 6,0 μg / mL, foram selecionadas para identificação da espécie por MALDI-TOF. Após a identificação, uma amostra de E. faecalis e uma de E. faecium isoladas de cada meio foram selecionadas por cão para avaliação da resistência aos antimicrobianos pelo método de disco-difusão. A presença de seis genes de EMAs (enzimas modificadoras de aminoglicosídeos) que conferem HLR-A (high-level resistance to aminoglycosides) e de dois genes para os glicopeptídeos (vanA e vanB) foi investigada por PCR. As técnicas de PFGE (eletroforese em gel de campo pulsado) e MLST (Multi-Locus Sequence Typing) foram realizadas para o estudo das linhagens. Dos cães investigados, 181 (69.6%) estavam colonizados por E. faecalis e 23 (8.8%) por E. faecium, sendo 16 (6,2%) pelas duas espécies. Amostras de E. faecalis com HLR-A foram isoladas de 43 cães (16,5%) e com resistência à beta-lactâmicos de 7 cães (2,7%). Já amostras de E. faecium com HLR-A foram isoladas de 3 cães (1,2%) e com resistência a betalactâmicos de 7 cães (2,7%). Amostras resistentes à vancomicina não foram isoladas de nenhum dos cães investigados para as duas espécies. Amostras classificadas como multirresistentes foram isoladas de 11 (4,2%) dos cães investigados. Para amostras de E. faecalis, o maior percentual de resistência foi observado para tetraciclina com 93 (48.7%) e estreptomicina com 36 (18.8%) amostras. Já para amostras de E. faecium, o maior percentual de resistência foi para tetraciclina com 12 (50%) seguida de ciprofloxacina e penicilina ambas com 7 (29,2%) amostras. Dentre os genes de EMAs investigados, o ant(6)-Ia foi o prevalente tanto em E. faecalis quanto em E. faecium, sendo detectado em 42 (97,7%) e 3 (100%) amostras com HLR-A, respectivamente. Os genes aph(2’’)-Ib e aph(2’’)-Ic não foram detectados em nenhuma amostra das duas espécies, e o gene aac(6’)Ie-aph(2”)Ia só foi detectado em amostras de E. faecalis (12, 27.9%). Quatro grupos clonais, com perfis de bandas variando de 80% a 100% de similaridade dentro de cada grupo, foram observados entre as amostras com HLR-A. ST19, ST21 e ST324 (CC21) e ST 40 (CC40) foram detectados entre as amostras de E. faecalis enquanto ST262 (CC17) e um novo ST entre as amostras de E. faecium. Foi observada uma associação entre ter sete anos ou mais e uma menor colonização por E. faecalis. Em conclusão, E. faecalis e E. faecium multirresistentes foram isoladas da microbiota intestinal de cães residentes no estado do Rio de Janeiro. Adicionalmete, E. faecalis de E. faecium de complexos clonais de circulação internacional entre humano estão circulando também em cães no nosso estado.Enterococcus species are members of the human and animal gut microbiota but some of them may cause infections. Enterococcus faecalis and Enterococcus faecium account for about 90% of enterococcal infections, primarily causing healthcare-associated infections (HAI). Strains resistant to multiple antimicrobial agents have often been responsible for these infections. The increase of reports about multiresist strain isolation of animals and very close contact between humans and dogs lead to the need to investigate the potential role of these hosts in the spread of multiresistant bacteria in the human population. Thus, the present study aimed to investigate the occurrence of dogs colonized by multiresistant E. faecalis and E. faecium in the state of Rio de Janeiro and identify if they are the lineages of international circulation commonly isolated from humans. So, rectal swabs were collected of 260 dogs from different cities between 2015 and 2017. Up to three colonies recovered from Enterococosel broth, without and with vancomycin (6.0 μg / mL), were selected for identification of the species by MALDI-TOF. After identification, one isolate of both E. faecalis and E. faecium, recovered from each medium, were selected per dog for antimicrobial resistance evaluation by disk diffusion method. The presence of six AMEs (aminoglycoside modifying enzymes) genes, conferring HLR-A (high level resistance to aminoglycoside), and two glycopeptide resistance genes (vanA and vanB) were investigated by PCR. PFGE (Pulsedfield gel electrophoresis) and MLST (Multi-Locus Sequence Typing) were performed to study the lineages. Of the dogs investigated, 181 (69.6%) were colonized by E. faecalis, 23 (8.8%) by E. faecium being 16 (6.2%) by both species. Isolates of E. faecalis with HLR-A were isolated from 43 (16.5%) and with beta-lactam resistance from seven (2.7%) dogs. E. faecium isolates with HLR-A were isolated from three (1.2%) and with beta-lactam resistance of 7 (2.7%) dogs. Vancomycin-resistant isolates were not isolated from the dogs investigated for both bacterial species. Isolates classified as multiresistant were isolated from 11 (4.2%) of the dogs investigated. For E. faecalis, the highest resistance percentage was observed for tetracycline with 93 (48.7%) and streptomycin with 36 (18.8%) isolates. In the case of E. faecium, the highest resistance percentage was for tetracycline with 12 (50%) followed by ciprofloxacin and penicillin, both with 7 (29.2%) isolates. Among the AMEs genes investigated, ant (6)-Ia was prevalent in both E. faecalis and E. faecium, being detected in 42 (97.7%) and 3 (100%) isolates with HLR-A, respectively. The genes aph(2'')-Ib and aph(2'')- Ic were not detected in any of the isolates of both species, and the aac(6')Ie-aph(2')Ia was detected only among E. faecalis isolates (12, 27.9%). Four clonal groups, with band patterns ranging from 80% to 100% of similarity within each group, were observed among the HLR-A isolates. ST19, ST21 and ST324 (CC21) and ST40 (CC40) were detected among the E. faecalis isolates while ST262 (CC17) and a new ST among the E. faecium isolates. There was observed an association between being elderly and a lower colonization by E. faecalis. In conclusion, multiresistant E. faecalis and E. faecium were recovered from gut microbiota of dogs from Rio de Janeiro state. In addition, E. faecalis and E. faecium of international circulation clonal complexes among humans are also circulating among dogs in our state.Universidade Federal FluminenseNiteróiRabello, Renata FernandesNeves, Felipe Piedade GonçalvesMondino, Silvia Suzana Bona deRibeiro, Rachel LeiteCoutinho, Lidiane Lamara Silva2018-07-11T19:00:12Z2018-07-11T19:00:12Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/6962Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 BrazilopenAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-07-13T03:08:27Zoai:app.uff.br:1/6962Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-07-13T03:08:27Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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